Capítulo 19 [FIM]

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Ela virou-se de frente para ele, os olhos eram tomados pelas lágrimas que não paravam.

Dan: Eu a amei todo esse tempo por você.

B: Por isso algo me impedia de amar incondicionalmente a Ana Beatriz.

Dan: Por isso ela sempre foi mais ligada ao Senhor Bento.

B: Porque não me disse antes.

Dan: Porque eu precisava proteger a Clarice. Senhor Bento descobriu que eu adotei ela. Me ameaçou de todas as maneiras.

Por isso nunca pude te contar nada, sequer te tirar de lá antes.

Precisava ter a minha filha em segurança, tem um lugar seguro para te trazer, e o melhor... Garantir o tratamento dela em São Paulo.

B: O que exatamente ela tem?

Dan: Um dia te levo na fisioterapia dela, e o médico te dará mais detalhes. Mas resumindo, ela tem os ossos das pernas fraco demais.

B: Minha filha... – chorando –

Dan: Sim – sorrindo –

B: Você a salvou, por mim.

Dan: E a salvaria quantas vezes fosse possível. Eu nunca, nunca vou deixar vocês.

Os dedos passavam delicadamente pelo rosto dela.

Ela o beijou, os olhos fecharam entregando-se ao momento.

O corpo estava relaxado, despreocupado.

O Amor contemplava todo o lugar, não existia mais nada, espaço pra mais nenhum pensamento ou sentimento.

As línguas se entrelaçaram intensamente.

Dan deslizava as mãos pela costa dela.

Dan: Beatriz... – sussurrando –

B: Sou sua... Pra sempre.

Os lábios brincavam com a orelha dele.

O ex mordomo agora tinha os olhos fechados, apenas sentindo o que a língua que a língua da sua mulher tentava fazer com o seu juízo perfeito.

Ela o encarou e sentou-se em cima dele, encaixando-se perfeitamente.

Os lábios dele, encontraram os seios dela em um sincronismo combinado.

Os movimentos eram lentos, mas intensos. Gemidos tímidos saíam por entres os lábios de Dan.

Que teve a respiração cada vez mais ofegante antes que pudesse despejar dentro dela, todo o seu desejo.

Chegaram ao máximo de prazer.

-

Estavam vestidos, prontos para uma conversa emocionante com a pequena Clarice.

Antes que pudessem descer as escadas, Dan queria lhe mostrar o resto da casa.

Ainda no andar de cima, havia um quarto simples onde Dan pelo jeito gostava de ficar e escrever suas poesias.

Ao lado, havia outro quarto, cheio de bonecas, decorado com muito carinho. Além do quarto de Beatriz e Dan, aquele era o único que havia uma sacada.

Beatriz ficou um pouco confusa.

B: Achei que o quarto dela fosse no andar de baixo.

Dan: Provisório. Ela e eu fizemos um acordo, de que o quarto dela no andar de baixo era completamente temporário.

Doce Poesia [Concluída]Onde histórias criam vida. Descubra agora