Ela virou-se de frente para ele, os olhos eram tomados pelas lágrimas que não paravam.
Dan: Eu a amei todo esse tempo por você.
B: Por isso algo me impedia de amar incondicionalmente a Ana Beatriz.
Dan: Por isso ela sempre foi mais ligada ao Senhor Bento.
B: Porque não me disse antes.
Dan: Porque eu precisava proteger a Clarice. Senhor Bento descobriu que eu adotei ela. Me ameaçou de todas as maneiras.
Por isso nunca pude te contar nada, sequer te tirar de lá antes.
Precisava ter a minha filha em segurança, tem um lugar seguro para te trazer, e o melhor... Garantir o tratamento dela em São Paulo.
B: O que exatamente ela tem?
Dan: Um dia te levo na fisioterapia dela, e o médico te dará mais detalhes. Mas resumindo, ela tem os ossos das pernas fraco demais.
B: Minha filha... – chorando –
Dan: Sim – sorrindo –
B: Você a salvou, por mim.
Dan: E a salvaria quantas vezes fosse possível. Eu nunca, nunca vou deixar vocês.
Os dedos passavam delicadamente pelo rosto dela.
Ela o beijou, os olhos fecharam entregando-se ao momento.
O corpo estava relaxado, despreocupado.
O Amor contemplava todo o lugar, não existia mais nada, espaço pra mais nenhum pensamento ou sentimento.
As línguas se entrelaçaram intensamente.
Dan deslizava as mãos pela costa dela.
Dan: Beatriz... – sussurrando –
B: Sou sua... Pra sempre.
Os lábios brincavam com a orelha dele.
O ex mordomo agora tinha os olhos fechados, apenas sentindo o que a língua que a língua da sua mulher tentava fazer com o seu juízo perfeito.
Ela o encarou e sentou-se em cima dele, encaixando-se perfeitamente.
Os lábios dele, encontraram os seios dela em um sincronismo combinado.
Os movimentos eram lentos, mas intensos. Gemidos tímidos saíam por entres os lábios de Dan.
Que teve a respiração cada vez mais ofegante antes que pudesse despejar dentro dela, todo o seu desejo.
Chegaram ao máximo de prazer.
-
Estavam vestidos, prontos para uma conversa emocionante com a pequena Clarice.
Antes que pudessem descer as escadas, Dan queria lhe mostrar o resto da casa.
Ainda no andar de cima, havia um quarto simples onde Dan pelo jeito gostava de ficar e escrever suas poesias.
Ao lado, havia outro quarto, cheio de bonecas, decorado com muito carinho. Além do quarto de Beatriz e Dan, aquele era o único que havia uma sacada.
Beatriz ficou um pouco confusa.
B: Achei que o quarto dela fosse no andar de baixo.
Dan: Provisório. Ela e eu fizemos um acordo, de que o quarto dela no andar de baixo era completamente temporário.
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Doce Poesia [Concluída]
FanfictionBeatriz teve a sua vida perdida. Casou-se com um homem maravilhoso e fruto desse casamento foi mãe de Ana Beatriz. As coisas foram mudando com o passar do tempo e para a surpresa e infelicidade de Beatriz, só para pior. Seu marido, precisou sair da...