Capítulo XXXIII - Amor além da morte...

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Nosso amor supera todas as fronteiras, supera longas distâncias, supera a morte. Não importa quantos anos passem, o meu coração sempre pertencerá á você. Eu te amo.

Park Jeong Hanny.

Três semanas depois, Hanny se recuperava rapidamente, e estava pronta para receber alta. Após o incrível milagre que fora seu despertar nos braços de Nanjoom, o Dr. Jung refez os diversos exames para se assegurar que não havia nada errado com a mesma... As sessões de fisioterapia fora a única coisa recomendada para que ela restabelecesse a força e flexibilidade dos músculos. Claro que o fato causou uma pequena confusão na frente do hospital. Jornalistas e fotógrafos voltaram ao local na tentativa de flagrar a escritora que voltara do mundo dos mortos. Ao receber a notícia que Hanny tinha saído do coma, Taehyung e Jenny retornaram rapidamente para Seoul, dando um forte abraço nela assim que a viram recuperada. O jovem Cha também a visitara, porém já havia voltado para Daegu.

Nanjoom era só felicidade...

- Amor, posso entrar? - ele perguntou batendo levemente na porta.

- Claro! Já estamos prontas. – Hanny respondeu, e logo em seguida a porta se abriu dando a visão da ruiva no meio do quarto, sentada na cadeira de rodas. A mesma sustentava um lindo sorriso enquanto Jenny arrumava algumas coisas na pequena mala que estava em cima da cama.

- Pronto, Hanny unni! Isso é tudo. Só temos que esperar o Doutor Jung trazer os papéis da sua alta, não é Nanjoom oppa?

- Sim. - Nanjoom se aproximou de sua amada lhe dando um selinho. - Bom dia, my sweet!

- Bom dia, amor. - ela sorriu diante da fofura do acinzentado e se virou para Jenny. – Obrigada por ter me arrumado, Jenny! Tudo seria bem mais complicado sem você aqui...

- Não precisa agradecer! Somos uma grande família, e temos que ajudar uns aos outros... - disse Jenny caminhando em direção à porta. - Agora vou deixá-los sozinhos. Tenho que ligar pro Tae e contar as novidades. Aposto que ele está enlouquecendo a Nana aprontando com as crianças.

Antes de deixar o cômodo, a morena lançou um olhar cúmplice para Nanjoom que lhe correspondeu com um meio sorriso.

- Eu vi isso, Nanjoom. - Hanny falou com um olhar inquisidor.

- Isso o quê? – ele questionou sorrindo sapeca.

- Essa troca de olhares que somente crianças sapecas possuem. - respondeu ela desconfiada. - O que estão aprontando, senhor Nanjoom? Por um acaso, se trata de algo que não posso saber?

- Jornalistas! Sempre desconfiam de tudo e de todos... - ajoelhado diante dela, Nanjoom se aproximou devagar lhe fazendo um leve carinho na nuca. Hanny já estava completamente afetada com aquela aproximação. - Não estamos aprontando nada, apenas estamos muito felizes pela sua melhora, meu amor.

- Nan... - Hanny tinha a respiração acelerada e os olhos cerrados.

- Já falei que te amo?

- Hoje ainda não. - a ruiva sussurrou rente aos lábios do Kim. Completamente envolvidos um no outro, ele a beijou apaixonadamente segurando o rosto delicado com cuidado. Hanny por sua vez, envolveu o pescoço dele, o puxando para si aprofundando o ósculo. Eles precisavam daquilo, necessitavam com urgência sentir o calor latente um do outro.

- Eu te amo, muito. - Nanjoom ditou rouco assim que desfizeram o contato.

- Eu também te amo... Você faz parte de mim. – Hanny sussurrou mantendo os olhos fechados e assim que a ouviu, ele a fitou intensamente um pouco confuso.

Essa frase... pensou ele. Seria mesmo possível que durante todo esse tempo ela o estava ouvindo?

Sorrindo, o empresário voltou a beijá-la a deixando completamente sem ar e desorientada. Após alguns minutos de puras carícias entre o saudoso casal, o Dr. Jung chegou e autorizou a alta da ruiva, essa que o agradeceu de todo o coração por tudo. Afim de evitarem os olhares e fleches curiosos da mídia, eles optaram por sair pela passagem secreta enganando todos com sucesso... Chegando na mansão, Hanny enfim descobriu o motivo dos olhares travessos que a cercavam. Sua família organizara uma pequena festa de boas-vindas para ela. Todos sorriam felizes pelo o pesadelo ter acabado, e comemoravam se deliciando com as diversas delícias que Nana havia preparado enquanto as crianças brincavam sentadas no carpete da sala ao redor da cadeira da escritora, sendo monitorados pela atenciosa babá Liza.

Horas depois no quarto do Kim...

- Está se sentindo cansada, meu amor? Posso pedir para a Nana fazer um chá de camomila pra você. - Nanjoom perguntou assim que entraram no cômodo.

- Não é preciso, obrigada. Além do mais só estou um pouco cansada, mas estou muito bem e feliz por ter finalmente saído daquele hospital. Não aguentava mais aquele cheiro... - ela respondeu tentando se levantar, sendo imediatamente impedida pelo mais velho.

- Hanny, o que pensa que está fazendo?

- Penso que estou me levantando para tomar um banho, ora essa... O que mais eu faria?

- Engraçado, muito engraçado. - rapidamente, Nanjoom a pegou nos braços deitando-a na cama. - Você sabe que não está totalmente recuperada. As sessões de fisioterapia vão continuar por mais algumas semanas. Você precisa se cuidar.

Hanny suspirou pesado.

- Nan, estou me sentindo bem. Não há motivos para tantos cuidados. – Hanny explicou tentando se sentar sendo novamente impedida. - O médico mesmo disse que tenho que me exercitar ao menos um pouco...

- Não vou correr o risco de te perder. - com a voz carregada de sentimentos, ele se deitou por cima dela com cuidado. - Não vou Hannie, não vou.

- Nan... - Hanny o fitou tocando-lhe o rosto com carinho. - Você não vai me perder! Está tudo bem! Estamos todos bem agora.

- Sei disso, mas... Enfim, vamos deixar essa discussão pra lá. - Nanjoom ditou rouco provando os lábios alheios com luxúria. A ruiva logo se rendeu aos toques do mais velho, e quase se derreteu quando obteve sucesso em abrir alguns botões da camisa dele. - Senti tanto a sua falta, amor... esse tempo foi um terrível pesadelo pra mim. Quase enlouquece quando te vi naquele estado.

Nanjoom sussurrava enquanto distribuía beijos pelo pescoço alvo dela. Hanny apenas suspirava segurando entre os dedos os fios cinzas do empresário. Os corpos dos amantes já ardiam em chamas, e o sangue que circulava de modo acelerado em suas veias parecia lava derretida.

Ambos necessitavam demais um do outro... dos carinhos, dos beijos, do contato entre as peles.

- Aaah... - a Park gemeu sôfrega e um pouco dolorida ao sentir o aperto das mãos grandes do acinzentado em sua cintura. Aquele gemido serviu de aviso para que o receio de Nanjoom crescesse ainda mais.

- H-Hannie, acho melhor pararmos.

- Nanjoom, por favor...

- Você está se recuperando, my sweet. - com as testas ainda juntas, Nanjoom falou com a respiração descompassada. - Melhor não abusarmos da sorte. Podemos esperar mais um pouco... Temos todo o tempo do mundo para nos amarmos!

- Aish... Agora sim preciso de um banho e de preferência frio. - Nanjoom não conseguiu conter a risada quando a escutou.

- Vamos tomar um bom banho. - pondo-a novamente nos braços, ele a levou ao banheiro para que enfim tomassem o merecido e relaxante banho.

O EMPRESÁRIO, A JORNALISTA E O AMOR. (FIC Kim Nanjoom) (SAGA OS KIM'S) TerminadaOnde histórias criam vida. Descubra agora