Momento de descontrole

661 52 187
                                    

Olá povinho lindo!! Desculpem a demora!! Tive problemas com meu computador desde domingo e o uso para editar, mas agora estamos de volta hauahauaha

Espero não desapontá-los com este capítulo e que vocêa, realmente, gostem!!

Boa leitura lindezas ❤

______________________________________

  ~ Kakashi
 

  Sakura começou a falar, mas eu sabia que escondia detalhes importantes, então me irritei e a respondi de qualquer jeito. Claro que eu não estava no direito e me arrependi no mesmo momento. Restou-me pedir desculpas e começar a falar, o que foi difícil. Não estou acostumado a falar, ou expressar sentimentos, lembranças e coisas desse tipo. Então, o faço dentro do possível, o que quer dizer que nem tudo possuía uma sequência racional, ainda que tudo se encaixasse.

  Nesse meio tempo, Asuma e Kurenai bateram na porta, sem aviso prévio. O que foi bom, não sei se eu aceitaria a visita deles, caso tivéssemos que planejar. Contudo, Sakura foi se arrumar, assim que eles chegaram e olha... eu só posso agradece-los, pois, se ela já é linda logo que acorda, quando se arruma é indescritível. O mais difícil da noite foi manter meu amigão calmo e não fazê-la desidratar de tanto que eu secava-a. Bom, isso, até o último aviso anúncio do casal de visitas. 

  O pedido para me tornar padrinho da filha deles é muito significativo para mim. Primeiro, por conta de Obito e Rin, e o bebê que eles esperavam. Segundo, porque Asuma e Kurenai me salvaram da escuridão total. Após a guerra, eu me tornei frio demais, passei a trabalhar clandestinamente com uma área não muito positiva, mas que dava uma bela grana. Não que dinheiro me importasse, também, porém transformei isso em uma motivação e apenas sai desse limbo, por causa desses dois.

  Ou seja, as notícias e as propostas da noite, mexeram comigo de uma forma que a muito tempo não me deixo levar. Autorizei meu corpo e minha mente a sentirem, apenas. Só que isso extrapolou certo limite. Seja bom, seja ruim, não deveria tê-lo feito.
 

  - Kakashi... - minha cabeça estava afundada em seu ombro, encharcando seu tecido. Enlacei sua cintura, buscando apoio e sustentação. Suas mãos massageavam meus cabelos.

  - Saky... - murmurei sem levantar a cabeça - está cansada? - não estava mais pensando. Seu cheiro invadia meus pulmões e anestesiava meu cérebro. Passei a agir por instinto.

  - Não. Estou aqui - era tudo o que eu precisava, ou não, ouvir. Talvez fosse errado, o que estava prestes a fazer, mas eu, basicamente, não me importo nem um pouco com o que é certo nesse momento.

  - Então, não vá - supliquei. Queria que esse instante nunca mais acabasse. Quer saber? Vou continuar focado, mas em outra coisa.

  Levantei, lentamente, meu rosto. Senti o calor de suas bochechas passando pela máscara e parei, quase tocando-a. Face-a-face.

  - Se quiser ir, pode falar - qualquer respirada falha dela, eu paro. Mas se não houver movimentação...

  Aos poucos, aproximei, novamente, nossos rostos. Mantive uma mão em sua cintura e prendi a outra em meio aos seus cabelos. A milímetros de nos tocarmos, parei. Soltei minhas mãos e levantei-me do sofá. Se for para fazer isso, que eu faça do jeito certo. Sakura me olhou com a testa franzida, enquanto fui em direção ao porta casacos, próximo à entrada do apartamento. Puxei um suéter e voltei ao sofá.

  - Confia em mim? - diz que sim. Por favor.

  - Hai. - meu Kami...

  Sorri ladino, enquanto enrolava o tecido em minhas mãos. Passei-o por seus olhos e o amarrei atrás de sua cabeça. Colei nossas bochechas e sussurrei ao pé de seu ouvido.

DesencontrosOnde histórias criam vida. Descubra agora