Capítulo 7

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Ao acordar Eduardo percebeu que já se encontrava na cama sozinho, se espreguiçou e olhou para o relógio na parede, percebendo que dormiu bastante. 

Com preguiça ficou se esticando na cama e percebeu que o lado qual o amigo dormiu já se encontrava frio, indicando que o mesmo tinha levantada já a algum tempo.

Quase inconscientemente, ele se viu puxando o travesseiro do mais velho para próximo de si e levando ao nariz, espirou o cheiro e por segundos se permitiu a isso, mas logo em seguida jogou o objeto que caiu no chão não entendendo o por quê de ter feito aquilo. 

Tomou como resposta o fato de estar sonolento e que seu cerebro ainda não respondia bem aos seus comandos, ou ele não respondia bem ao comando deste. Depois desse episódio, sentou-se na cama e balançou a cabeça espantando qualquer pensamento contrário aquele, porque tinha certeza que amigos gostavam do perfume dos outros amigos e mais ainda de sentir o aroma no travesseiro.

Levantou e seguiu para o banheiro para se aprontar, pois naquele horário já deviam está em casa já que o Arturo iria dar plantão.

Fez tudo e foi ao encontro dos outros, antes decidiu passar no quarto das crianças para ver se ainda estavam dormindo, mas tinha cem por cento de certeza que aquilo não aconteceria e foi confirmada quando viu a cama vázia.

Antes de entrar na sala já ouviu a voz do mais velho:

— Pensei que ia ter que te levar dormindo pra casa. 

Falou sério. 

— Não ia fazer mais que sua obrigação.

Respondeu Eduardo passando por ele, indo na direção da Dona dulce e dos bebês, ambos já se encontravam no bebês confortos.

O mais velho continuou o olhando e o mais novo percebeu.

— Que foi Arturo? já ouviu aquele ditado " quem fala o que quer, ouve oque não quer?"

Disse e tirou a vista dele olhando ás crianças. 

— Você é um folgado ingrato — disse, enquanto dona Dulce acompanhava a diferente interação entre eles. — e vamos logo, vou me atrasar. 

Disse, seguindo em direção as crianças e pegando ambas nas cadeirinhas. 

— Edu, eu guardei um pedaço de lasanha para você jantar, guardei na bolsa das crianças. 

Disse carinhosa e atenciosa como era. 

— Obrigada dona Dulce, naquela casa eu só como se eu fizer, estou vivendo um carcere privado. 

Falou seguindo para a porta, deixando uma Dulce rindo das besteiras que ele falava. 

— Mãe não da credito ao Eduardo, só fala besteira e vai Duda pega a chave aqui. 

indicou a chave no bolço, já que as mão estavam ocupadas. 

O mais novo assim fez e seguiu para fora destravando o carro. 

— Tchau mãe, se precisar de qualquer coisa liga pra mim ou pro Duda. 

Disse seguindo para fora, acompanhado da senhora. 

— Ta certo meu filho, tenham cuidado, amo vocês. — seguiu mais a frente e falou mais alto — Cuida do meus netos e do meu filho Eduardo. 

Falou risonha olhando para o filho que fingiu ficar sério, mas a senhora percebeu o olhar divertido dele.

— Cuido sim, amo a senhora. 

Falou agora ajudando o mais velho a prender as crianças na parte detrás do banco.

SEMPRE FOI VOCÊ - ROMANCE GAYOnde histórias criam vida. Descubra agora