Capítulo 17

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Eduardo sentiu quando suas costas encostaram no assento do sofá que era muito macio, mas oque o fez contemplar de fato a situação, foi o peso de Arturo encima de si.  Não conseguia raciocinar bem, setia uma avalanche de sentimento, de sensações. Arturo, estava imerso nos beijos, Eduardo sentia a intensidade da pressão em seus lábios.

— Eu não consigo parar — Arturo falou quando deixou os lábios do mais novo, beijando o pescoço, seguindo para o ombro — você ta bem? — levantou o tronco para olha-lo. Eduardo estava aéreo, não conseguia administrar aquelas sensações que até então eram desconhecidas por seu corpo. Focou os olhos no do mais velho e afirmou que sim com a cabeça, era tudo o que conseguia fazer.

— Eu não quero te largar aqui assim, mas eu não estou na minha plena razão e controle das emoções — Arturo falou agora mais sério, Eduardo o olhava fascinado, passando as mãos livres em algum tipo de carícia nos braços de Arturo.

— Eu não quero sair daqui — sussurrou Eduardo, levantando a cabeça e roçando os lábios inchados no do amigo, que fechou os olhos com força, não acreditando naquela situação, estava duro em cima de Eduardo e aquilo o deixava louco, pensou que se fosse outra pessoa já tinha finalizado, mas sua consciência ainda o alertava que era o Duda. 

— O que vai acontecer aqui não tem mais volta Eduardo — falou sério, se aproximou do ouvido do mais novo e em um sussurro falou — mas eu não vou deixar você sair daqui sem foder você. 

Eduardo o olhou cheio de desejo, mas nos seus olhos ainda havia insegurança. 

—Eu nunca fiz isso Arturo, eu nunca passei de beijos com ninguém — falou envergonhado, nunca imaginou que estaria naquela situação, justamente com o amigo. 

— Nenhum de nós nunca fez isso, minhas parceiras eram todas mulheres, podemos descobrir isso juntos. 

Falou tranquilo e sentou no sofá, estendeu a mão em um pedido mudo para que Eduardo fosse até ele. Eduardo sentou no colo do amigo muito t[imido. 

— Eu só não consigo negar, mas essa vontade de ter você — puxou o rosto do amigo para que o olhasse nos olhos. Eduardo pensou que se não fosse negro com certeza seu rosto estaria vermelho, sentia-o quente.  — Nada vai acontecer se você não quiser. — cheirou o pescoço do mais novo que fechou os olhos, aquilo era demais pra ele. 

— Eu quero, eu só estou com medo — disse sincero. 

— Sou eu Duda, o Arturo, eu nunca vou machucar você — o olhou com determinação e carinho — nunca — reafirmou. 

— Eu sei, mas e depois — falou Eduardo o olhando —  moramos juntos, vivemos juntos. — disse sendo racional, mas Arturo não parecia declinar da ideia de ter relações sexuais com o amigo, ele sentia uma necessidade fora do normal, estava até dolorido. 

— Continuamos sendo nós — finalizou e beijou Eduardo que não resistiu e se entregou. 

Arturo seguiu para o quarto de Eduardo já que os meninos estavam dormindo no seu, durante o percurso não deixou de sentir o mais novo que estava nós seu braços. Depositou o corpo de Eduardo na cama e em frações de segundos ambos estavam de cuecas, a sensação dos corpos se elevaram e a cada toque Eduardo não escondia sua satisfação, gemia alto. 

Arturo explorava o corpo do menor com desespero, aquilo pra ele era surreal, nunca havia sentido tanto tesão, e em respostas a seus estímulos o corpo de Eduardo serpenteava embaixo do seu, causando atrito entre seus membros. Arturo mais contido que o mais novo, soltava sons ofegantes. 

Arturo tirou a ultima peça do mais novo e esse em resposta se sentiu envergonhado, tendo em vista que era sua primeira vez nu na frente de outra pessoas nessas circunstâncias. Arturo iniciou uma seção de beijos na região do meio das pernas de Eduardo, que pelos gemidos desse, mostrava ser um local sensível. 

—Ahhh — Eduardo havia esquecido dos seus pudores, até mesmo das crianças, mas Arturo ainda parecia ter um pouco de noção. 

— Shhh, os meninos — disse já o olhando e levando as pernas do mais novo para sua cintura. 

— Eu tenho lubrificante no meu quarto, eu já volto — Antes de ir deu um beijo demorado e muito molhado em Eduardo que ficou entorpecido, embora nunca tenha feito sexo com um homem, sabia o que deixava uma pessoa alucinada. 

Eduardo, ficou na cama mole e ofegante, a verdade era que não conseguia naquele momento pensar, além daquela situação, seu corpo sua mente estava entorpecidos. Arturo, retornou com o lubrificante. 

— Não tenho camisinha, faz tempo que não faço sexo com outra pessoa — disse de joelhos, puxando Eduardo pelos pés — mas estou limpo, espero que confie em mim, você quer seguir enfrente. 

— Você não me faria mal — Eduardo respondeu e em um lapso de ousadia abriu as pernas para o amigo se encaixar ali. 

— Nunca, nunca — disse e o beijou, retornando as carícias, havia tirado a cueca e Eduardo estava surpreso pelo tamanho do amigo. 

— Eu vou com calma, tem que ser bom para nós dois, me diga quando não estiver aguentando. — disse e começou a distribuir beijos pelo peito, barriga e umbigo do amigo. 

Levou a mão ao membro do mais novo que ao sentir o toque arqueou o corpo, Arturo, pensou que tinha que deixar qualquer barreira para trás, iria dar o seu melhor, para Eduardo se sentir confortável. Com esse pensamento massageava o membro do amigo. 

Deixou de lado apenas para despejar uma boa quantidade de lubrificante na mão que logo em seguida se foi para a bunda do amigo, com cuidado o virou deitado com a barriga apoiada no colchão e a bunda empinada para cima, ambos arquearam com a aquela posição. Arturo, se sentia dolorido. Porém com paciência beijou as duas polpas da bunda de Eduardo que já estava mole, levou um dedo até o anus e massageou, o menor gemeu e retesou o corpo. 

— Relaxa pra mim — disse firme, já introduzindo um dedo dentro do amigo que mordeu o lençol.

Envolvidos pela aquela sensação, pela sensualidade, cumplicidade os dois curtiam o momento, descobrindo o prazer um do corpo do outro. 

— ahhh — Eduardo emitia quando o amigo acelerava as estocas, ele não conseguia se conter, era prazeroso demais, após a parte dolorosa, ele não conseguia racinar. 

Arturo estava suado, empregava precisão em cada estocada que dava, agora estava entre as pernas do amigo, com as pernas deles no seu ombro, achou aquela posição gostosa, porque tinha como beija-lo, gostava de beijar Eduardo, tinha lábios fartos. 

Nesse ritmo Eduardo foi o primeiro a chegar ao climax com Arturo o estimulando, não demorou muito e Arturo se derreteu dentro do amigo, caindo em cima dele ofegando. 

— Não consigo respirar — Eduardo soltou, Arturo era pesado. 

O mais velho em um movimento saiu de cima dele e o puxou para o seu peito. 

— está tudo bem? — perguntou fazendo um carinho na bunda do amigo, ele havia ficado fascinado por aquela parte. 

— unhum — exclamou Eduardo exausto. 

— Palavras — disse autoritário. 

— Estou bem, só cansado — disse de olhos fechados, Arturo deixou um beijo nos cabelos black do amigo, estavam uma confusão, achava fascinantes. 

— Dorme — falou e também fechou os olhos, Eduardo já havia dormido, seu corpo reclamava pelo exercício até então desconhecido, mas que esperava repetir mais vezes.


SEMPRE FOI VOCÊ - ROMANCE GAYOnde histórias criam vida. Descubra agora