5. Detalhes

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POV Narradora

A sexta-feira chegou e com ela novas responsabilidades. Rafa e Gizelly, mesmo que em momentos separados de suas vidas acabavam de acorda para encarar mais um dia.

A capixaba tinha que ir ao escritório e assim o fez. No horário do almoço, iria receber as amigas em sua sala para almoçarem juntas e continuarem o trabalho no caso Gabriel.

A mineira, ia para seu apartamento em São Paulo, desejando chegar lá e poder passar parte do dia com suas primas.

POV Gizelly Bicalho

- Bom dia Jack Bacon! Espero que você se comporte bem, a sua avó tá vindo passar uns dias aqui, vê se não fazem a maior bagunça aqui seu safaaado! - disse Gizelly para o cachorro, que a olhava como se entendesse o que ela dizia.

Minha mãe estava vindo do interior passar uns dias comigo, e logo no primeiro dia, eu não ia conseguir almoçar com ela por conta do tanto de trabalho que eu tava tendo. Minha relação com ela melhorou recentemente, depois que comecei a namorar com um cara... É, ela nunca aceitou o fato de que sou bissexual...

- Tchau Jackinho, até mais tarde! - disse, saindo do meu ap.

Cheguei no trabalho e não parei um só instante pela manhã, já estava cansada e sabendo que mais estava por vir.

A hora do almoço chegou e com ela, minhas amigas.

- Pronta pra trabalhar, Gizelly? - a voz de Leti ecoou pela sala.

- Sempre! - respondi.

- Então vamos começar logo, precisamos de algo pra virar esse jogo - foi a vez de Tabata falar.

A hora do almoço passou voando e, de novo, não chegamos a lugar nenhum. Letícia e Taís tiveram que voltar para seus respectivos trabalhos, eu e Tabata ficamos ali, mais alguns minutos.

- Como conseguiremos reverter essa situação, Titchela? - Tabata indagou, usando um apelido que ganhei na época da escola e confesso que amava ser chamada assim.

- A gente vai dá um jeito Tabiti, eu sei que a gente dá. Não dá? - falei, de início com uma voz confiante, mas que deu espaço a toda a minha insegurança no final.

Voltamos aos nossos afazeres e perto do final da tarde, trabalhando em um outro caso, lembrei-me de um detalhe que até então havíamos deixado passar no caso de Gabriel: todo mês o garoto fazia a feira da família. Isso era algo que poderia ser trivial, mas poderia ser uma possibilidade.

Liguei para sua mãe e fiz a pergunta:

- Dona Lúcia, boa tarde, desculpa tá incomodando a senhora, mas eu preciso te fazer uma pergunta - falei incerta.

- Oi minha filha, claro que pode fazer, doutora - ela respondeu de prontidão.

- Seu filho sempre faz a feira mensal, certo?

- Hunrum - disse dona Lúcia com um som nasal.

- E ele coloca o CPF na nota? - perguntei ansiando ouvir a resposta.

- Coloca sim minha filha, ele diz que o tal do Nota Vitória pode dar 30% do valor do imposto. Eu não entendo disso daí não viu doutora, mas meu filho é um menino inteligente e sonha fazer faculdade dessas que mexe com os números - respondeu.

- Muito obrigado Dona Lúcia, tenho que desligar agora, depois eu volto a falar com a senhora - desliguei o telefone sem deixar a mulher responder.

Logo estava eu entrando na sala de Tabata, falando que sabia como ao menos levantar uma dúvida plausível:

- Ele usa o CPF na nota toda vez que vai fazer feira Tabiti! - falei animada.

Claro que minha amiga logo entendeu e começamos a trabalhar nisso.

Cheguei em casa ia dar 23h, minha mãe já estava dormindo e eu sabia que não deveria acordá-la, apesar da saudade que eu tava dela. Me dirigi até o banheiro para tomar meu banho e depois fui dormir.

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Notas da autora

Juro que já já Gi e Rafa vão se encontrar, se quiserem pedir alguma cena específica podem deixar seus pedidos que tentarei escrever pra vocês!!

Beijos, espero que gostem!

Não se esqueçam de votar e deixar os comentários!

Aproveitem a leitura.

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