POV Narradora
A sexta-feira chegou e com ela novas responsabilidades. Rafa e Gizelly, mesmo que em momentos separados de suas vidas acabavam de acorda para encarar mais um dia.
A capixaba tinha que ir ao escritório e assim o fez. No horário do almoço, iria receber as amigas em sua sala para almoçarem juntas e continuarem o trabalho no caso Gabriel.
A mineira, ia para seu apartamento em São Paulo, desejando chegar lá e poder passar parte do dia com suas primas.
POV Gizelly Bicalho
- Bom dia Jack Bacon! Espero que você se comporte bem, a sua avó tá vindo passar uns dias aqui, vê se não fazem a maior bagunça aqui seu safaaado! - disse Gizelly para o cachorro, que a olhava como se entendesse o que ela dizia.
Minha mãe estava vindo do interior passar uns dias comigo, e logo no primeiro dia, eu não ia conseguir almoçar com ela por conta do tanto de trabalho que eu tava tendo. Minha relação com ela melhorou recentemente, depois que comecei a namorar com um cara... É, ela nunca aceitou o fato de que sou bissexual...
- Tchau Jackinho, até mais tarde! - disse, saindo do meu ap.
Cheguei no trabalho e não parei um só instante pela manhã, já estava cansada e sabendo que mais estava por vir.
A hora do almoço chegou e com ela, minhas amigas.
- Pronta pra trabalhar, Gizelly? - a voz de Leti ecoou pela sala.
- Sempre! - respondi.
- Então vamos começar logo, precisamos de algo pra virar esse jogo - foi a vez de Tabata falar.
A hora do almoço passou voando e, de novo, não chegamos a lugar nenhum. Letícia e Taís tiveram que voltar para seus respectivos trabalhos, eu e Tabata ficamos ali, mais alguns minutos.
- Como conseguiremos reverter essa situação, Titchela? - Tabata indagou, usando um apelido que ganhei na época da escola e confesso que amava ser chamada assim.
- A gente vai dá um jeito Tabiti, eu sei que a gente dá. Não dá? - falei, de início com uma voz confiante, mas que deu espaço a toda a minha insegurança no final.
Voltamos aos nossos afazeres e perto do final da tarde, trabalhando em um outro caso, lembrei-me de um detalhe que até então havíamos deixado passar no caso de Gabriel: todo mês o garoto fazia a feira da família. Isso era algo que poderia ser trivial, mas poderia ser uma possibilidade.
Liguei para sua mãe e fiz a pergunta:
- Dona Lúcia, boa tarde, desculpa tá incomodando a senhora, mas eu preciso te fazer uma pergunta - falei incerta.
- Oi minha filha, claro que pode fazer, doutora - ela respondeu de prontidão.
- Seu filho sempre faz a feira mensal, certo?
- Hunrum - disse dona Lúcia com um som nasal.
- E ele coloca o CPF na nota? - perguntei ansiando ouvir a resposta.
- Coloca sim minha filha, ele diz que o tal do Nota Vitória pode dar 30% do valor do imposto. Eu não entendo disso daí não viu doutora, mas meu filho é um menino inteligente e sonha fazer faculdade dessas que mexe com os números - respondeu.
- Muito obrigado Dona Lúcia, tenho que desligar agora, depois eu volto a falar com a senhora - desliguei o telefone sem deixar a mulher responder.
Logo estava eu entrando na sala de Tabata, falando que sabia como ao menos levantar uma dúvida plausível:
- Ele usa o CPF na nota toda vez que vai fazer feira Tabiti! - falei animada.
Claro que minha amiga logo entendeu e começamos a trabalhar nisso.
Cheguei em casa ia dar 23h, minha mãe já estava dormindo e eu sabia que não deveria acordá-la, apesar da saudade que eu tava dela. Me dirigi até o banheiro para tomar meu banho e depois fui dormir.
____________________
Notas da autoraJuro que já já Gi e Rafa vão se encontrar, se quiserem pedir alguma cena específica podem deixar seus pedidos que tentarei escrever pra vocês!!
Beijos, espero que gostem!
Não se esqueçam de votar e deixar os comentários!
Aproveitem a leitura.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Encontro
FanfictionNão se sabe o exato momento em que uma história começa, só sabemos que se tornou uma história quando já nos encontramos dentro dela. Foi assim com Gizelly e Rafaella, duas mulheres distintas, que moravam em estados diferentes, mas que por malandrage...