55. Shhh, baixinho Rafaella

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POV Rafa Kalimann

A terça chegou e Gizelly tentou não me acordar quando levantou, mas ela tava abraçada comigo, então senti quando ela se desgrudou de mim e levantou da cama.

- Já tá na hora? - eu disse.

- Sim, tenho que me arrumar pra trabalhar - ela disse se ajoelhando na cama e me dando um selinho.

- Pena - disse fazendo bico.

- Quer tomar banho comigo? - falou baixo e sua cara entregava legal o que ela pretendia com essa proposta, eu mordi meus lábios. Problema? Naquele momento pareciam não existir.

- E a Tabata? - falei bem baixinho e vi Gizelly ir até a porta de seu quarto trancá-la.

- Ela não vai entrar aqui - me encarou mordendo seu lábio inferior.

- Cê não existe sabia?

- Vem aqui tocar pra ter certeza que eu existo - ofereceu seu braço para que eu tocasse.

Me sentei na cama e toquei em seu braço, logo ela agarrou minha mão e me puxou pra perto dela, me encarou antes de me beijar e então falou:

- O que tá acontecendo entre a gente, Rafaella?

Eu não sabia a resposta pra essa pergunta, tava tão confusa quanto ela, então apenas colei nossos lábios. Minha língua pedia passagem na boca de Gizelly e ela concedia, nossas línguas se encontraram, faziam movimentos circulares, o beijo tava calmo, mas excitante, quando ia aprofundar ele, Gi parou.

- Rafa... - eu fiz sinal para ela continuar - Então... tem um pessoal no insta que viu a foto que Manu postou, e... então... eles tão falando algumas coisas - ela falava receosa.

- Que a gente tá se pegando? - eu disse.

- É - ela respondeu com medo da minha reação.

- Manu me mostrou isso, o melhor a fazer é ignorar, deixar falarem. Eu não quero desmentir uma verdade - sorri pra ela.

- E você tá bem, sabendo que tem gente shippando Girafa? - ela falou espantada - E que tem gente que não tá gostando dessa teoria aí, bom eu dei uma lida nos comentários de uma página que tava falando sobre...

- Aprendeu mesmo o que é shipper e o nome que Manu deu pro nosso, né? - sorri involuntariamente, droga, falei "nosso" e isso soou muito bom - Mas vamos deixar pra pensar nisso depois? - abracei a mais baixa - Agora quero só aproveitar esse momento aqui antes de ter que voltar pra realidade - meu sorriso era sincero, na verdade, isso era uma constante quando eu tava com aquela mulher.

Novamente celei nossos lábios, dessa vez o beijo foi mais intenso, Gi tirou minha blusa em um movimento rápido e em seguida fez o mesmo com a sua, naquele momento tudo que precisava era ser tocada por ela.

Ela desceu seus beijos até meus peitos, eu tava com tanto desejo que tive que segurar o gemido que se formou do prazer que senti quando sua língua quente tocou meu mamilo. Minha calcinha já estava molhada e eu precisava sentir aquela mulher dentro de mim!

- Gi... - foi tudo o que eu falei.

Ela tirou minha calcinha e me levou pro banheiro, fechou a porta. Me encostou na parede, se ajoelhou na minha frente, levantou minha perna direita e a colocou em cima de seu ombro, rapidamente passou a língua em toda a minha intimidade, eu arfava segurando o gemido, minha respiração estava descontrolada e pesada, ela enfiou a língua em meu sexo, gemi e ela parou e falou:

- Shhh, baixinho Rafaella! - voltou a fazer o que estava fazendo, dessa vez, chupou meu clitóris e enfiou dois dedos em mim, gemi alto novamente - Rafaella, geme baixinho - disse e continuou.

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