Capítulo XII

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— Até mais, vovô. - Scarlett abraça seu avô, e entra no carro com Sebastian.

— Está tudo bem? - Ele pergunta já na saída da chácara, colocando uma mão em sua coxa.

— Você gostou de vir até aqui? - Pergunta cabisbaixa.

— Por que a pergunta de repente?

— Eu quero saber se você veio por se sentir obrigado. - Diz baixinho.

— Não diga essas coisas, Scarlett. - Acaricia o joelho dela. - Eu adorei viajar para o Brasil. Eu nunca nem tinha ouvido falar desse tal de Paraná. - Para no sinaleiro, e a encara. - Eu conheci os pais da minha namorada, transei com ela na água, andei de cavalo com ela. Tinha como ser mais perfeito? - Ela sorri, e lhe dá um selinho. Logo estão no aeroporto, subindo no jato de Sebastian.

— Querido, posso tomar vinho? - Ela pede de forma manhosa, e ele sorri.

— É claro que pode. - Lhe dá um selinho, e chama a aeromoça. - O melhor vinho. - Ela assente, e se afasta. O telefone do moreno começa a vibrar, e ele se levanta. - Um minuto. - Beija sua amada, e se afasta. - Sebastian Michaelis. - Atende o aparelho.

Sebastian, filho? - A doce voz de sua mãe lhe preenche os ouvidos.

— Mamãe. - Sorri. - Como a senhora está?

Bem, querido. - Ela pausa. - E você?

— Bem, obrigado. - Olha para sua namorada. - A senhora precisa de algo?

Na verdade, sim. - Ouve-a suspirar. - Nós vamos fazer um jantar para sabe, reunir a família. - Ele se contrai involuntariamente. - E eu e seu pai queremos que venha.

— Mamãe...

Por favor, querido, fazem anos que não nos vemos... Vai ser na sexta. - Ele suspira, encarando sua amada, que faz carinho nos cabelos de Emma enquanto toma seu vinho.

— Eu vou pensar. - Diz antes de desligar.

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— Você está bem, Sebby? - A albina pergunta se aproximando do seu namorado na janela, pondo as mãos em seus ombros. - Você está tenso... - Começa a massagear seus ombros.

— É algo bobo, não se preocupe, anjo. - Vira-se para ela. A mulher estava com seus cabelos soltos, usando uma camiseta social dele. Segura a cintura dela com uma mão, enquanto a outra acaricia seu rosto.

— Não minta para mim, Sebastian. - O puxa para cama, o deitando ali. - Eu sei que você não está bem. - Diz subindo no colo dele, e segura o seu rosto.

— Desde quando ficou tão ousada? - Acaricia a sua cintura.

— Não desvie do assunto. - Faz bico. - O que está te incomodando, Sebastian? - Pergunta novamente, e ele suspira.

— Eu adoro o jeito que você me conhece tão bem em tão pouco tempo. - A beija. - Minha mãe me convidou para um jantar em família. - Ela arregala os olhos. - Mas eu não sei se vou.

— Você tem que ir, Sebastian! - Passa os braços pelo pescoço dele.

Meu amor, faz tempo que não vejo minha família. - Resmunga.

— Quanto tempo?

Quatro anos. - Diz baixinho.

— Você tem que ir! - Exclama. - Por favor, Sebastian! - Segura o rosto dele. - Se não vai fazer por você, faça por mim. - Acaricia a bochecha dele. - Eu não quero que sua família fique igual a minha. - Beija sua testa, e o vê morder o lábio inferior, pensando.

𝐻𝑜𝑤 𝐼 𝑊𝑎𝑠 𝐵𝑒𝑓𝑜𝑟𝑒 𝑌𝑜𝑢Onde histórias criam vida. Descubra agora