— Obrigada por pagar para mim, Sebastian. - O moreno nega com a cabeça, beijando as mãos dela.— Não me agradeça. - Sentam-se em uma mesa, e ela começa a comer o seu dogão. - Isso é bom? - Ela sorri, se aproximando dele com a cadeira.
— Quer experimentar? - Ele sorri minimamente, e dá uma mordida no pão com vina/salsicha. - O que achou?
— É bom, mas não faz o meu tipo. - Ela ri.
— Você tem um tipo? - O sorriso dela some. A teoria de que ele tinha um tipo, e que não seria ela lhe magoava.
— Tenho. - Ela murcha, e o homem ergue seu queixo. - Você é meu tipo, Scarlett. - Lhe dá um beijo rápido. - Coma, se não vai esfriar. - Ela assente, voltando a comer rapidamente. - Por que comer com tanta pressa? - Levanta-se com ela.
— Quero ver o vovô. - O puxa pela mão, até o quarto do mais velho. No caminho, muitas enfermeiras, médicas e até pacientes desviaram seu olhar para o homem. A albina se senta ao lado de seu avô, que agora estava adormecido.
— Ei, meu amor... - Ela não responde. - Scarlett, meu amor... - Vira a cadeira dela para si, abaixando-se. - Meu anjo...
— O que foi? - Pergunta sem olhá-lo.
— Eu é quem pergunto. Você está quieta desde que chegamos no quarto. - Acaricia o rosto dela. - O que está te incomodando?
— É uma coisa boba, não se preocupe. - Bulbucia, e ele arqueia a sobrancelha. - Eu só fiquei um pouco incomodada com aquelas mulheres te observando no corredor. - Sussurra, e ele sorri de forma sincera.
— Isso significa que estava com ciúmes, ou seja, significa que me ama. - Dá um selinho nela.
— Sério? - Ela levanta a cabeça.
— Sim. - Beija as mãos dela. - Nunca experimentou isso? - Ela nega.
— Meus encontros na faculdade sempre acabavam comigo chorando nos braços de Charles. - O moreno se contrai.
— O que você tinha com esse Charles?
— Ele... Ele é meu melhor amigo. Ele foi uma das únicas pessoas que acreditaram em mim depois de... Bem, você sabe. - Ela balança a cabeça, e o encara com um sorriso. - Você está com ciúmes, Senhor Michaelis? - Ele a levanta, grudando seu corpo no dela.
— Sim. - Toma os lábios dela de forma possessiva. - Você é minha, Scarlett. E eu não admito outro homem tocando ou simplesmente te desejando que não seja eu. - Seu tom estava sério, e sua voz rouca, o que causava arrepios na moça. - Você é minha e eu sou seu. Eu prometo nunca lhe abandonar, e nunca deixar de te amar. - Beija-a novamente, só que mais desesperadamente. Prensa-a na parede, com sua perna no meio das da dela.
— S-Sebby... - Geme baixinho em seu ouvido ao senti-lo pressionar sua intimidade. Alguém força uma tosse atrás deles, fazendo-os se assustar.
— Com licença, meus jovens, não façam isso aqui. - Antônio diz. Scarlett apenas esconde seu rosto no peito do namorado, extremamente corada.
— Desculpe, acho que nos empolgamos. - Sebastian se explica.
— Tudo bem. Só não façam mais isso aqui, é arriscado. E se o médico tivesse pego vocês? - O velho ri. - Eu já recebi minha alta, posso ir embora. - O moreno assente, e sai do quarto com sua amada.
— Ei, Scarlett. - Ergue o rosto dela, que estava corado.
— Sim? - Ela pergunta de forma manhosa, como uma criança.
VOCÊ ESTÁ LENDO
𝐻𝑜𝑤 𝐼 𝑊𝑎𝑠 𝐵𝑒𝑓𝑜𝑟𝑒 𝑌𝑜𝑢
FanfictionUma pequena história sobre o cínico, mas gentil Sebastian Michaelis.