Capítulo XIII

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— Ei, Sebby. - A albina chama seu noivo baixinho. Era de madrugada, por volta das três da manhã. Ainda sem resposta, cutuca a bochecha dele. - Ei, amor...

— Sim, anjo? - Pergunta com a voz sonolenta, apertando a cintura dela.

— Eu... Eu não consigo dormir. - Diz baixinho. - Desculpe, eu não deveria ter te incomodado.

— Tudo bem, meu amor. - Ele acaricia os cabelos da mulher com a mão livre. - Quer conversar?

— Você não quer dormir?

— Se você não dorme, eu não durmo. - Ela sorri. - Quer fazer o que? - Questiona puxando a moça ainda mais para si.

— Podemos conversar?

— Sobre?

— Nós dois? - Ele se senta de repente.

— Tem algo de errado em nós dois? - Ela se senta também.

— Não, não. - Ela ri baixinho. - Eu quero saber o que vamos fazer depois de sabe... Nos casarmos. - O homem suspira aliviado, e a puxa para seu colo.

— Hm... Eu acho que nós podemos nos mudar, o que acha?

— Para onde?

— Eu pensei em continuarmos na cidade, só que talvez mais afastado. - Acaricia os cabelos dela. - O que acha?

— Gostei da ideia. - Ela encosta a testa no ombro dele. - E sobre... Sobre filhos? - Ele se contrai.

— Você quer ter filhos?

— Você não quer? - Ela ajeita a postura, e se senta na cama.

— Não, não... - Acaricia o rosto dela. - Eu quero ter filhos, mas acho meio cedo para isso. - Ela desvia o olhar. - Querida, eu não disse aquilo por mal... - A vira para si, colando seus corpos. 

— Eu sei que não disse. - Beija o pescoço dele. - Eu só estou tentando parar de ser tão sensível.

— Como assim?

— Eu tenho que parar de ficar magoada por tudo e de ficar de paranóia. - Ri baixinho. - Você pode se irritar comigo e me deixar qualquer dia. - Ele ergue o rosto dela pelo queixo.

— Eu nunca vou te deixar. - Lhe dá um selinho. - Eu sempre vou estar com você, anjo. - Ele ri. - Isso soou meio clichê, não soou?

— Soou sim. - Eles riem baixinho. - Mas eu gosto de quando você é clichê, você fica fofinho. - Ela ri baixinho.

— Você fica mais linda assim, sabia?

— Assim como? - Ela cora, e ele junta seus lábios lentamente.

— Corada e sorrindo. - O subir dela aumenta, e Scarlett esconde seu rosto no peito do outro. - Não tenha vergonha, anjo.

— Como você tem tanta paciência comigo?

— Apenas cuido da mulher que amo. - Ela sorri sacana, e sobe no colo dele.

— Ama, é? - Ele sorri minimamente.

— Amo. - A beija sensualmente. Sebastian aperta as nádegas da mulher, empurrando seu quadril contra o dela. - Estou vendo o porquê do seu sono ter ido embora.

— Cala a boca e me beija. - Toma os lábios dele novamente.

— Eu adoro quando você fica toda dominante.

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Os dias se passaram, e a relação de Sebastian e Scarlett melhorou consideravelmente. Emma agora estava na casa de Charles passando a tarde com July, já que era aniversário dela. O Michaelis estava nesse momento na sua sala, totalmente estressado.

𝐻𝑜𝑤 𝐼 𝑊𝑎𝑠 𝐵𝑒𝑓𝑜𝑟𝑒 𝑌𝑜𝑢Onde histórias criam vida. Descubra agora