— O que aconteceu? - Sebastian Michaelis, o grande CEO e dono das empresas Mikhaelis, pergunta as empregadas na porta do banheiro feminino.
— Está porta não quer abrir, e a chave não está conosco. - Uma delas fala.
— Afastem-se. - Ele manda, e prepara-se para chutar a porta. Um estrondo é ouvido, e os olhos deles se arregalam.
Uma mulher, de cabelos platinados, sentada no chão do banheiro com uma criança em seus braços.
— Ah, é você de novo. - A outra empregada diz.
— De novo? - O moreno pergunta.
— Não é a primeira vez que ela se tranca no banheiro. - Ele morde o lábio inferior, e abaixa-se na frente da moça.
— Perdoe-me, Senhor Michaelis. - Ela se levanta com a bolsa e a criança nós braços. - Eu vou indo. - Então, ela some da vista deles ao virar o corredor.
— Que maluca. - O homem diz a si mesmo, no estacionamento.
⊱⋅ ──────────── ⋅⊰
— Eu estou com fome, okaa-san. - A menininha de 6 anos.
— Aqui, tome. - A mãe da um pão de queijo a garota, enquanto pensa.
— O que aconteceu, mamãe?
— Estou pensando onde vamos dormir hoje. - Bagunça o cabelo dela, e levantam-se.
A mais velha a pega pela mão, começando a andar. Minutos depois, estão no posto de gasolina.
— Ainda não está em casa? - Ela ergue os olhos para o homem a sua frente.
— Senhor Michaelis! - Ela se curva.
— Não, não faça isso em público. - Ele ri baixinho. - Por que não está em casa?
— Eu... - É interrompida por um puxão na sua blusa.
— Okaa-san... Quem é esse?
— Oh, minha pequena. - Abaixa-se na altura dela. - Ele é o chefe da mamãe. - Beija-a na testa. - Desculpe por te acordar.
— Eu não sabia que era mãe. - Ele cruza os braços, sério.
— Muitos não sabem. - Resmunga, pegando a filha nos braços.
— Ainda não me respondeu o porquê de não estar em casa.
— Como se um ricasso como você se preocupasse.
— Eu me preocupo com meus funcionários. - Diz a segurando pelo pulso, e suspira. - Vamos até minha casa para conversar melhor.
— S-Sua casa? - Ela pergunta ao vê-lo puxá-la até uma Ferrari preta.
— É apenas para conversar, sua pervertida. - Brinca enquanto coloca o cinto na menina atrás. - Eu não vejo aliança em você. - Diz depois de um tempo em silêncio, enquanto dirige. - É casada? - Ela não responde, e ele não pergunta mais.
A casa do moreno era gigantesca. A mulher adentra a casa receosa, com sua filha nos braços.
— Obrigada, Senhor Michaelis. - Agradece ao vê-lo cobrir a criança com uma manta.
— Não me agradeça. - Ele some de vista. - Quer beber alguma coisa?
— Água, se não lhe for incomodo. - Minutos depois, ele aparece com um copo de água nas mãos. - Obrigada.
— De nada. - Senta-se na frente dela. - Agora, sem mais enrolação. Por que raios você ainda não está em casa? E por que eu te encontro em banheiro ou postos de gasolina? - Ela suspira enquanto morde o lábio inferior.
— Eu fui despejada de casa. - Fala baixo. - Eu não consegui pagar as contas.
— E seus pais? - Ela solta o ar pelo nariz, de forma engraçada.
— Eles me odeiam.
— E por quê? - Ele arqueia uma sobrancelha.
— São muitos motivos para listar. Enfim, eles não iam me aceitar em casa. - Ela joga a cabeça para trás.
— E o pai dela?
— Não quero falar sobre isso. - Diz, e levanta-se.
— Onde vai?
— Agradeço sua hospitalidade, Senhor Michaelis. - Curva-se novamente. - Mas eu e minha filha vamos embora. - Pega a menina nos braços, indo até a porta. Inesperadamente, Sebastian entra na frente desta. - Senhor?
— Onde você vai dormir?
— Provavelmente num banheiro de posto, ou de metrô.
— Mas eles são nojentos.
— Onde sugere que eu durma? No meio da rua? - Ele não responde, e toma a mais nova dos braços da mãe. - Ei!
— Quieta, você vai acordar ela. - Põe a menina de volta no sofá. - Fiquem aqui.
— É muita gentileza, mas não é necessário.
— É sim. - Ele a pega pelo pulso. - Vou mostrar o quarto que vai ficar. - Diz a levando à um quarto de hóspedes.
— Tem certeza, Senhor?
— Tenho. - Diz simples. - Vou trazer sua filha aqui. - Ele fecha a porta, e minutos depois aparece com a criança nos braços. - Venha, vamos conversar um pouco mais e beber. - Gentilemente, ele a pega pela mão a puxando até o andar de baixo. - Fale-me sobre você.
— Minha vida não é interessante. - Ela diz, e ele lhe entrega uma taça de vinho.
— Você trabalha amanhã?
— É minha folga.
— A minha também. - Sorri minimamente. - Você sabe meu nome, mas eu não sei o seu. Não acha injusto? - Ela ri baixinho.
— Eu sou Scarlett Gray, Senhor Michaelis.
-------------------------------------------------------
Isso não vai ser uma história duradoura, é apenas uma ideia que ficou batucando na minha cabeça
De qualquer forma, é feita com muito amor :3
VOCÊ ESTÁ LENDO
𝐻𝑜𝑤 𝐼 𝑊𝑎𝑠 𝐵𝑒𝑓𝑜𝑟𝑒 𝑌𝑜𝑢
FanfictionUma pequena história sobre o cínico, mas gentil Sebastian Michaelis.