Lance poderia viver um clichê.
Claro, isso se a garota que ele gosta gostasse dele de volta, se o melhor amigo dele ainda morasse na casa ao lado e se seus pais continuassem casados. Mas se havia um pouco de clichê em sua vida, ele devia aos bilhet...
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"Meu Deus eu não sei porque eu disse isso.
Desculpe (?)
Sinceramente, Red."
"Hey Red, não peça desculpas, eu... Meio que gostei?
Ainda é verdade?"
Sinceramente, Lance."
"Ah, então isso é bom.
E sim, é sim."
Com alívio, Red."
"Mas então, o que você gosta em mim? (em ordem, quero uma opinião de verdade diferente da Pidge)
Ansiosamente, Lance."
"Bom, em ordem gosto do seu sorriso, personalidade, talento e até da sua voz (mesmo que desafine um pouco as vezes).
Honestamente, Red."
"Red. Isso foi uma cutucada ou uma crítica construtiva?
Curioso, Lance."
"Lance, o que você acha?
No aguardo, Red."
— Awn. — Foi a primeira coisa que Lotor disse levando as mãos dramaticamente ao peito assim que Lance leu o último bilhete. — Meu Deus, vocês estão apaixonados.
— Não estamos apaixonados. — Lance retrucou, Lotor revirou as sobrancelhas e bocejou.
— Claro, claro. E eu não quero ganhar um Oscar de melhor diretor nem ter dois filhos com o Bram, me conta outra. — Ele disse, foi a vez de Lance revirar os olhos em direção ao celular. — Esses bilhetes vem sempre em uma boa hora, não é? Você fica minimamente triste e aí tcharam, mais vários bilhetinhos. Red presta atenção em você, Lancey Lance.
— A Red é... Muito legal. — Lance falou, Lotor apoiou o rosto na mão e sorriu. — Tenho que descobrir quem ela é.
— E chegamos de novo ao ponto. O que vai fazer se "A Red" for "O Red"? Porque essa pessoinha consegue deixar os pronomes bem escondidos.
— Ah, eu não sei. — Lance admitiu em voz baixa, encarando mais uma vez os bilhetes vermelhos. — Eu não sei mesmo.
— Seja quem for, me promete que vai ser gentil, 'tá? Red gosta de verdade de você.
