The Night We Met

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Acordo com uma forte dor de cabeça, sentido ela latejando, meus músculos estavam contraído. Abro os olhos vendo a pouca iluminação naquele local, minhas mãos estavam amarradas numa barra de ferro, remexo tentando me soltar, mas foi algo impossível já que ela estava bem amarrada, meu vestido vermelho estava todo sujo de poeira e sangue que seria do cara que eu havia matado. Meus olhos percorrem aquele quartinho sujo, tinha uma cama de solteiro no canto, e uma janela coberta por uma cortina preta.

Resmungo várias vezes por causa da dor que eu sentia pelo meu corpo que estava todo dolorido, a má posição era o que fazia ser mais dolorido ainda. Escuto dedos chocarem em algo fazendo um barulho baixinho, sem ao mesmo notar que, naquela escuridão do quarto tinha mais alguém sentado numa cadeira velha no canto fosse um delírio meu? Pois não é! Encaro a pessoa sentido todo os pelos do meu corpo se arrepiarem, a ansiedade tomou de conta do meu corpo, não dava pra ver se era um homem ou uma mulher, já que estava escuro demais naquele canto, será que é algum maníaco? Ou um... Sei lá o que for.

— A bela adormecida acordou. — Uma voz femina se pronuncia, seu corpo dá um impulso pra frente, fazendo a pouca iluminação do abajur iluminar sua cara.

— Quem é você?

— Quem sou eu? — Escuto suas risadas baixa, tento me soltar mais uma vez daquela malditas cordas. — Deixa eu ameniza sua dor, querida. — Ela se levanta da cadeira com um sorriso perverso em seus lábios, seus olhos eram iluminado pela pequena luz, me esquivo dela, sinto um forte aperto em minhas mãos, uma ardência em meus pulsos fizeram eu contorcer no chão.

— TIRA ISSO! — Mais uma vez tento desamarrar vendo o sangue descer pelo meu braço.

— Achei que tivesse confortável para você — Suas mãos envolver meu rosto com um forte tapa, em seguida aproxima seu rosto perto do meu. — Agora a vadiazinha vai me dizer quem é. Ou vou fazer coisa pior.

— Vadia é a mulher que te trouxe ao mundo, sua cadela. — Cuspo em seu rosto onde a mesma passa a mão e se afastar. Ela arqueia uma sombrancelha, suas mãos percorrem no cinto que tinha ali pousado na pequena mesinha, em segundos volta o seu sorriso perverso que agora era obscuro.

— Tudo bem. Se não vai me responder por bem, vai me responder por mal. — Ela embola o cinto em sua mão, logo o curvando com sua mão fazendo um grande estralo em minha coxa.

Ela dava cintadas em minhas pernas, coxa, as vezes nos braços, aquilo era uma tortura para mim, eu estava em um beco sem saída, enquanto meus olhos enchiam de lágrimas, ela se divertia deixando marcas em meu corpo, por minha vez, me levanto ficando em pé, algumas vezes  eu cambaleava para trás. Seus olhos estavam soltando brasa, sua boca estava curvada, ela solta o cinto e caminha em minha direção, me pressionando contra a parede.

— Eu posso acabar com tua raça agora, vadia. Então, responder minhas perguntas, porque eu não tenho paciência pra porra de tuas marras não — Suas mãos aperta meu pulso dolorido com força fazendo eu berra de dor. — Entende de uma vez que quem manda aqui sou eu.

— Não ligo. Eu não sei quem é você. Não entendo o porque está fazendo isso comigo — Respiro fundo. — Me deixa ir.

Ela frouxa seus aperto do meu pulso, enquanto escuto suas gargalhadas, mas agora eram altas, como se eu tivesse falado algo engraçado, suas mãos deixam meu pulso. Garota estranha.

— Vem cá. Você é tão engraçada assim, hm? Esquece essa coisa de que eu vou deixá-la ir. Se algum dia você sair daqui. Você vai pra um caixão, querida. Você tem algo que me interessa... — É interrompida por um cara. —  O que é dessa vez?

— Ela tá aí.

— Manda ir pra casa do caralho — Sua expressão era séria agora, suas mãos vão até o cabelo puxando pra trás. — Droga.

The Prisoner |G!P|Onde histórias criam vida. Descubra agora