Me mantive calada por seca de dez horas naquele quarto imundo. Meu corpo estava jogado em um colchão sujo cheirando a mofo, estava deitada de lado, com uma corrente no meu pé direito, meu corpo não me correspondida, ainda estava em choque, ele tremia conforme quando alguém entrava aqui, algumas vezes eles vinha ver como eu estava, ou tentar me abusar, mas Barney não deixava. Ele dizia que eu era dele.
Quando sairmos da casa de Billie, ele exigiu que o motorista entrasse em uma rua vazia, fazendo com que ele saísse do carro, depois disso tudo, ele me abusou mais uma vez dentro do carro e me judiou, nunca me senti tão humilhada e suja, pior é quando acreditamos que seremos salvar, foi o que eu pensei.
“Você não me salvou, Billie.”
Meus olhos se encherem de lágrimas, minha boca sempre ficava entreaberta, não conseguia respirar direito, apertei com força a lateral do colchão, minhas pernas estavam dormentes e doloridas, minha visão começou a ficar turva de tantas lágrimas acumulada, gemi de dor quando virei para o outro lado, entrei em desespero lembrando das palavras de Barney dentro do carro, choraminguei baixo, tentava falar, mas a única que saia eram ruídos.
“Aparti de hoje você será minha, querida, não chore, criança, você não foi mal. É apertada e gostosa, aposto que a Billie não se importaria, deve está preocupada em outras coisas. Seu pai está louco procurando por você.”
Fechei meus olhos, enquanto escutava os barulhos alto vindo lá de fora, me assustei com o gosto de sangue na minha boca, encolhi meu corpo, meus gemidos de dor eram frequentes, então, me sentia um lixo, provavelmente Billie não irá atrás de mim, ela não gostaria de está perto de uma garota violentada e fracam. Entrei em pânico só de imaginar passar minha vida nessas condições. Escutei o barulho da porta sendo destrancada.
— Meu Deus, não! — Encolhi meu corpo mais um pouco, abaixei a cabeça, enquanto meu corpo tremia naquele colchão.
Escutei passos vindo na minha direção, senti alguém alevantar minha cabeça com cuidado, o medo consumiu todo o meu corpo, fazendo eu choramingar baixinho e tremer, um par de mãos ficaram em cada lado do meu rosto, minha franja foi tirada do mesmo, eram toques suaves, eu ainda permanecia de olhos fechados com o medo de ser Barney, me debati quando tocou minha cintura.
— Abra os olhos, Anastácia. Preciso vê-los mais uma vez. — Reconheci essa voz, seu polegar acariciava minha bochecha levemente, entrei numa crise de choro.
— Billie... — Saiu em suspiro, não tinha forças pra falar, abri meus olhos devagar vendo seus olhos brilharem, toquei seu rosto não acreditando, ela beijou minha mão que estava em sua bochecha, seus braços me apertavam.
— Está tudo bem — Beija minha testa, sua mão direita apertou o lado dolorido da minha cintura, gemi de dor, Billie olhou pros lado, sua mandíbula estava trincada. — Vou matar quem fez isso com você.
Ela tirou a corrente do meu pé e me pegou no colo, comecei a ver tudo embaçado, encostei minha cabeça em seu peito, entramos no corredor, olhei para os corpos já sem vida que estavam no chão, fechei meus olhos, não tinha forças pra continuar acordada, eu estava apagando aos poucos, por causa da droga que injetaram em mim, levei minha mão até seu pescoço, mas caiu em seguida.
— Fica comigo, Anastácia — Diz Billie, saindo daquele galpão, ela parou no meio da entrada, e tocou em meu rosto. — Porra. Não faz isso. Anastácia, não me deixe.
— Tá doendo, Billie. — Falo em sussurro.
— Eu sei, amor. Por favor, só fica acordada. — Ela abriu a porta do carro e me botou deitada no banco traseiro. — Prometo que você vai melhorar.
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The Prisoner |G!P|
FanficPelos erros dos outros, você é condenada a viver o próprio inferno. E o próprio demônio não é como diziam ser. Anastácia, uma garota de poucos amigos, perdeu a mãe quando era apenas uma criança, teve uma adolescência conturbada, criada pelo pai que...