Acordo com uma forte dor de cabeça, meu corpo todo doia, as pálpebras, eu sentia pesadas, minhas pernas como se estivesse amarradas por correntes de ferro. Abro devagar os olhos, acostumando com a baixa claridade vendo aonde eu estava. Eu estava no mesmo quarto, passo devagar a mão sobe o lençol de cetim que cobria a cama ocupada apenas por mim, dou um leve suspiro pesado, passo a mão no meu cabelo prendido por um rabo de cavalo frouxo, tiro o lençol a pregado do meu corpo vendo apenas de blusa longa.
— Meu Deus. — Falo em suspiro, abaixando a cabeça.
Desço da cama indo até a porta do quarto, penso algumas vezes antes de abrir, mas eu precisa beber pelo menos um copo de água, a desidratação aqui reina. Abro com delicadeza e um pouco de receio, noto que o corredor está vazio e silencioso, nem algum tipo de barulho ou rangidos, desço as escadas, mas no último degrau tinha um cachorro "filhote" deitado, seu pelo preto meio acinzentados, em baixo branco era um luxo de bonito, ponho a mão no peito com o susto que levei, dou umas duas respiradas fundas.
— Não lati, por favor. — Digo baixinho, vendo o pequeno se levanta e abanar o rabo. Ele me olhava brincalhão.
Dou passos largo até a sala, olho para trás um pouco assustada vendo que o cachorro me seguia e queria brincar com o meu pé. Já na cozinha pego um copo no armário, tive um pouco de dificuldade pra achar, coloco em cima da bancada com cuidado para não fazer barulho, coloco a água no copo olhando para o cachorro que não parava de abanar o rabo pra mim, ele botou as duas patas da frente na minha perna se sustentando.
Estranhamente essa casa está silenciosa, nem os amigos da Billie estão aqui, até a própria dona não apareceu. Olhei pela janela que estava uma tarde ensolarada, não perdi tempo e comecei a olha os detalhes da casa grande. A cozinha era toda branca, janelas e porta de vidro, bancadas branca em cima mármore preto, armários preto e branco, tinha uma porta a mais que chamou minha atenção alí. Pego meu copo da bancada e o cachorro que implorava por colo, abro a porta de imediato mantando minha curiosidade vendo que era uma sala de vidro, com o piso branco de porcelana, nela dava pra ver o quintal, alguns cômodo de cima, de baixo e o local da piscina. A únicas coisas que tinha na cômodo era várias plantas e no centro uma mesa de sinuca com todas as bolas pilhadas.
— Sua dona é muito perfeccionista. — Cada detalhe tinha o seu lugar.
Passei o olho rápido em cada objeto, mas notei duas sombra pela cortina branca que cobria uma sala, que era a única que tinha cortina, aproximo mais um pouco escutando gemidos baixos, olho para o cachorro que estava quieto em meus braço, encostei minha mão no vidro percebendo que era uma janela, arrasto ela devagar, afasto um pouco a cortina me assustando em seguida. Com o susto deixo o copo cair da minha mão fazendo um barulho alto acoar pelo cômodo e assustar as duas, dou dois passos para trás, percebendo que eu havia me cortado com um pedaço do estilhaço do copo.
— Desculpa...meu Deus. — Olhei pra Billie e pra garota que me encarava com os olhos semicerrados.
Saio dali o mais rápido com o cachorrinho em mãos, a cena da Billie nua fodendo uma garota em cima da mesa não saia da minha cabeça, escutei os resmungo da Billie atrás de mim, seus resmungo eram constante aqui, principalmente quando se trata de mim. Quando coloquei o meu pé no primeiro degrau da escada, ouso uma janela se quebrando com um tiro, dou um grito alto, outro tiro é acertado no vaso que estava perto de mim, corro pra de trás do sofá com a respiração acelerada, abraço o cachorro com tudo, abaixo a cabeça rezando pra que aquilo acabasse logo. Vários tiro é dado quebrando quase tudo da sala, um dos tiro acerta o meu braço de raspão fazendo eu berra alto de dor, caio de lado choramingando, o cachorro se encolhe na minha barriga de medo, meu olhos começou a lacrimejar. Um homem apareceu me puxando pelo braço ferido fazendo berra mais ainda, ele da o chute no cachorro pra parar de latir, puxo o meu braço de volta, pego um vaso de orquídea acertando do lado da sua cabeça fazendo o mesmo cambalear pra trás, mas mesmo assim ele me puxa ficando na frente do seu corpo.
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The Prisoner |G!P|
أدب الهواةPelos erros dos outros, você é condenada a viver o próprio inferno. E o próprio demônio não é como diziam ser. Anastácia, uma garota de poucos amigos, perdeu a mãe quando era apenas uma criança, teve uma adolescência conturbada, criada pelo pai que...