Way Down We Go

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Na manhã seguinte acordo com o barulho do alarme brevemente irritante. Levanto indo até o banheiro, me olho no espelho vendo bolsa de olheiras causada por noites mal dormida. Faço minhas higiene, essas coisas depilação, lavar o cabelo, hidratação, esfoliação corporal...

— Sofro. — Penso.

Desço as escadas indo até a entrada da casa para pegar algumas correspondência deixada ali. As deixo jogada na mesa principal. Faço meu café da manhã o de sempre, uma torrada e um café, pego meu celular para checar os e-mails.

Digamos que eu estava muito nervosa para a festa. Será uma festa de criminosos. Eu não poderia está tranquila, mas eu deveria mostra tranquilidade na frente do meu pai para que possa ver que está tudo certo da minha decisão. Não sabia com qual vestido eu irei. Tirei alguns elegantes do meu armário os deixando espalhado na cama de casal. A dúvida era qual irá se comporta melhor nessa ocasião. Observo os vestidos, só dois entre eles me deixaram em dúvida. Tinha um vestido longo colado preto com o decote V, seu tecido era firme. E o outro era vermelho colado longo, em suas laterais era aberto, seu decote era um V nas costas, alças fina.

— O vermelho é muito bonito. — Olho para trás vendo meu pai escorado na porta com uma xícara de café em suas mãos. — Caso queira uma ajuda de seu velho pai. Eu sugiro que vá com o vestido vermelho. — Dou um sorriso.  Observo o dando o seu primeiro gole do seu café, enquanto seu olhar era direcionado ao vestido vermelho jogado em minha cama, eu acreditaria que ele estaria nervoso.

— É. Talvez eu vá com ele. — Pego os vestidos colocando em meu closet. Olho ao redor do quarto certificando que eu não esqueci de algo. — Pai, me fale o que eu tenho que fazer. — Vejo coloca a xícara na cômoda, se aproxima de mim colocando uma mecha solta do meu cabelo atrás da orelha.

— Você só precisa pegar uns documentos, e tirar algumas informações de um gerente que estará na festa. — Fala.

— Ok. Isso não será fácil, mas vou dá meu melhor, pai, sempre tem uma primeira vez, né?

— Não precisa fazer isso, Anastácia, podemos colocar outra pessoa nisso. Você sabe que não precisa, porque é tão teimosa?.

— Puxei a mamãe. — Dou um sorriso.

[...]

Ponho meus salto cor creme, coloco meus brincos, pulseira, anéis. Olho no espelho satisfeita com o que via. Eu estava linda.

— Está pronta, querida? — Meu pai estava com uma de suas roupas casuais, pois ele estaria dentro do carro com a equipe dele monitorando cada passo meu. Assim facilitando o meu trabalho.

— Estou sim!

Fomos até o local da festa por um caminho longo já que nós não poderíamos ser visto, meu pai havia mencionado que já tentaram se infiltrar, mas acabou dando errado e o resultado disso foi uma chacina, mantando todo o grupo de seu amigo sem deixar um vivo. O medo do meu pai era, eu não sair de lá. Já li um relatório escondido do meu pai sobre uma filtração que acabou dando errado, uma mulher chamada Alyson Cooper, umas das agentes mais bem sucedida, ela foi estrupada por um criminoso na festa, e sendo torturada até a morte, seu braço direito foi arrancado, seu corpo foi deixado de frente da agência do meu pai como um "Aviso". Fiquei assustada com cada parágrafo daquele relatório, eu me sentia no lugar dela, como alguém poderia fazer aquilo? Sim, podem fazer, até pior. A intenção é não ser pega. Tiro uma foto minha com minha mãe do bolso da minha jaqueta.

"Te amo, minha querida Anastácia. ♡"

— Queria voltar o tempo e parar em todos os momentos que você esteve ao meu lado, mamãe. — Digo baixinho, apoiando minha cabeça na janela do carro, sinto uma mão aperta a minha, olho pro lado vendo meu pai com seu belo sorriso acolhedor.

The Prisoner |G!P|Onde histórias criam vida. Descubra agora