31. Sempre será ele

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Estavam reunidos no refeitório, Jace mordia os lábios e olhava fixamente para um ponto do outro lado do local, Alec e Magnus apenas observavam o loiro impaciente. — Você deveria ir falar com ela. — diz Alec enquanto come suas batatinhas fritas.

— O quê? Porque disse isso? — Jace perguntou desviando o olhar.

— Porque você não comeu seu almoço e está ficando estranho você olhando fixamente pra ela. — Alec responde do jeito sério.

— Eu diria, assustador... Tipo, Jack o Estripador! — comentou Magnus enquanto toma seu suco de laranja.

— Não pareço não. — retruca o loiro.

— Sim, parece. — Alec diz olhando agora para o irmão.

— Aleeeec!? — Jace o encarou surpreso.

— Só vá falar com ela. — diz olhando nos olhos heterocromáticos do loiro.

— Ok... Eu vou... lá... agora... — levanta olhando na direção onde Izzy estava, desiste e senta na cadeira. — Acho melhor não atrapalhar a refeição dela, depois eu vou. — Usa uma desculpa.

— Ora! Seu loiro de farmácia, você é um homem ou um rato albino? — pergunta Magnus, com uma expressão divertida.

— Você não presta, Bane. — fala se levantando e respirando fundo, solta o ar e vai em direção a ruiva que conversava com Izzy e Simon.



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— Oi, Clary! Que bom que está de volta. — Quem não conhecesse Jace diria que ela estava imponente e galanteador, mas seus irmãos o conheciam melhor do que qualquer pessoa. O final de semana do loiro tinha se resumido em pensar na possibilidade de encontrar sua linda Clary, e ali estava ela e isso o deixava sem estruturas.

— Obrigada, Jace... Você está bem? — A menina ruiva e com sardas no rosto, sorri ao encontrar o loiro.

— Sim... Podemos caminhar um pouco? — Jace coloca as mãos no bolso e espera a resposta.

— Claro, me acompanha até a aula de artes.

Eles se afastam do refeitório, vão caminhando pela escola em um clima estranho entre eles, com sentimentos confusos e não confessados. Jace hesitou, e eles param de andar um pouco antes de chegar na sala da ruiva.

— Porque você não se despediu, Clary? — Fez a pergunta que tanto lhe atormentou.

— Jace, você estava tão preocupado com Alec, e eu não quis te deixar mais triste, — leva as mãos até o rosto, depois continua — você disse uma vez que odiava o fato de se afastar das pessoas... Eu só...

— Eu senti sua falta... Todos os dias... — fala olhando para longe, não queria olhar nos olhos verdes da garota, magra, baixinha, com sardas que tanto amava contar.

— Eu também. De verdade. — Confessa — Mas sei que você se divertiu bastante, sua fama o precede. — comentou estreitando os olhos.

— Nada se compara a nós, Clary. Bem... Tenha uma boa aula. — diz se virando e indo embora, mas escuta.

— Jace... Podemos voltar a sermos amigos? — Pergunta ao ver o loiro se afastar.

— Eu nunca quis ser só seu amigo, pensei que estivesse claro isso. — olha por cima dos ombros e volta andar.

Precioso ( Malec)Onde histórias criam vida. Descubra agora