46. Nova Iorque

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Jace - 24 anos
Magnus - 23 anos
Alec - 22 anos
Izzy - 19 e meio

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— Alexander, o que aconteceu? — perguntou Magnus carinhoso, porém não menos preocupado.

— O de sempre... Se eu fosse normal... Eu poderia... Eu teria uma vida normal... Mas — É interrompido pelo noivo, Magnus se levanta puxa Alec consigo, algumas pessoas passavam e olhavam para eles, o de olhos verdes senta no banco de trás do carro levando Alec para junto de si, fazendo o moreno sentar em seu colo.

Alec ainda tremia um pouco, então Magnus fazia carinho em suas costas, alisando em círculos calmantes e beijando seus cabelos. O moreno esconde o rosto na curva do pescoço do indonésio, até que escuta.

— Você sabe que isso não é verdade, Alexander. Cada pessoa tem uma dificuldade em alguma coisa. Você sempre se mostrou determinado a fazer tudo certo, e às vezes as coisas fogem do nosso controle e você não pode se culpar por ter um transtorno.

— Mas, se eu não tivesse, não estaria agora aqui nessa situação. — diz baixo.

— O que aconteceu, meu oceano azul? — fala tão suave, beijando os cabelos fazendo o moreno se aconchegar mais sobre si, buscando mais contato.

— Eu estava dirigindo e quase atropelei uma criança, Magnus, ela poderia ter morrido e eu... Só porque eu não sou bom o suficiente... Eu...

— Alexander, não é bem assim. Primeiro, o que uma criança fazia no meio da rua? — Sua voz doce e cheia de carinho para acalmar seu noivo.

— Ela foi buscar uma bola. — fala com seus lábios tocando de leve o pescoço do indonésio que ri lembrando como ficava afetado quando Alec fazia isso, geralmente sempre que tinha uma crise, buscava se esconder no seu pescoço.

— Amor, a criança estava brincando, em um momento de descuido ela correu para buscar a bola e não prestou atenção na rua. — Beija os cabelos negros — Se você não fosse essa mente brilhante que sempre busca uma solução rápida, você não teria conseguido desviar.

— Mas...

— Sem, mas, Alexander! Você desviou, pensou rápido o suficiente para jogar o carro na calçada e não machucar a criança. Isso foi incrível, muitas pessoas com experiência travam na hora e não conseguem fazer nada. — Percebendo o silêncio do noivo decide continuar. — Olha, sempre vai acontecer imprevistos, hoje foi uma criança distraída, porém poderia ser uma moto, um motorista bêbado, um ciclista...

— Não gosto de não ter o controle, Mags! — reclama de forma baixa e manhosa, já estava mais calmo, Magnus sempre lhe acalmava.

— Eu sei meu anjo, pensa comigo. Você agiu rápido, e agora você aprendeu uma lição na vida real que não ensinaram durantes as aulas teóricas, você aprendeu que sempre deverá dirigir com segurança, dentro da velocidade permitida e atento a todos tanto pedestres quanto motoristas.

— É muito difícil, acho que não vou conseguir. — o indonésio sorri beijando a testa de Alec.

— Eu confio em você, sei que você é prudente em tudo que faz. Confie em você também Alec, confie nos seus instintos.

— Está bem. — ficam um pouco abraçados, até que o indonésio percebe que ele está relaxado.

— Bem, o que acha de ir falar com seu instrutor? Depois podemos ir para casa tomar um sorvete e descansar. — Alec apenas concorda com a cabeça, afastando-se um pouco de Magnus, beija seus lábios em um selinho.

Precioso ( Malec)Onde histórias criam vida. Descubra agora