39. Não consigo ficar longe

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Alec se sentia aquecido e protegido, já havia dormindo algumas vezes nos braços do namorado ainda quando eram amigos, mas nunca durante uma noite toda, ele sentiu os músculos fortes de Magnus o segurando, o cheiro maravilhoso de sândalo na pele do indonésio, o calor de seus corpos juntos, lentamente ele afasta seu rosto da curva do pescoço do namorado, e fica olhando para rosto de Magnus que dorme serenamente. A expressão relaxada banhado pelos primeiros raios de sol atingindo sua pele deixando seu rosto mais brilhoso, os longos cílios, sua boca fina que agora forma um biquinho fofo, Alec movido por uma vontade louca de beijá-lo, aproximou seus lábios e tocou suavemente os lábios do indonésio com os seus, não queria acordá-lo, desejava apenas sentir aquela maciez, quando escuta um gemido rouco do indonésio e isso faz sua pele inteira arrepiar, e logo braços fortes o puxam para mais perto.

— Eu estou no céu e um anjo está cuidando de mim? — fala no ouvido de Alec e cheirando seu pescoço, escutando a risadinha do namorado.

— Bom dia, Mags! — diz o de olhos azuis.

— Um ótimo dia, maravilhoso dia. Quero acordar assim para sempre... Com você em meus braços. — diz beijando o pescoço de Alec.

— Eu também!

Essa bolha de amor que estavam, logo é rompida por um barulho de alguém tossindo para chamar atenção. O casal levanta o rosto, encontrando Ragnor e Robert de braços cruzados olhando para eles.

— Vocês têm noção do susto que nos causaram? — pergunta Robert e parecia muito chateado.

— Magnus, pode explicar porque o Alec não está na cama dele e você na sua? — Ragnor espera o filho responder.

— Desculpe por preocupá-los, não foi nossa intenção. — Afasta-se de Alec e fica em pé ajudando o namorado a levantar. — Depois do jantar viemos para o quintal ver as estrelas, ficamos conversando e acabamos dormindo.

— Tudo bem, Alec, sua mãe está louca de preocupação, vá para casa tomar café para ir à escola. — fala Robert.

— Certo, eu vou ir agora. — Alec estava com o rosto corado, antes de correr para casa, vira-se para Magnus beijando sua bochecha. — Eu gostei muito da nossa noite. — sai apressado sem escutar a resposta do namorado.

Robert não fala mais nada, apenas segue Alec até sua casa. Ragnor ajuda Magnus em silêncio a levar as toalhas e almofadas para dentro de casa.

— Você está feliz. Suponho que sua noite foi maravilhosa. — diz o pai com um sorriso, encarando Magnus.

— Não há palavras para descrever a noite que tive. — arqueia uma sobrancelha — E não é somente eu quem está com cara de bobo apaixonado, pode me dizer quem é a dona desse sorriso a essa hora da manhã?

— Não, você não está merecendo, cheguei em casa tarde, fui direto dormir, mas quando passo no seu quarto para dar uma boa noite, seu quarto estava vazio, imagina o susto que eu tive? — Olha sério para o filho.

— Pai não foi proposital, nós apenas acabamos dormindo. Já pedi desculpas.

— Tudo bem, eu vi as luzes do quintal acesas e quando percebi tinha um emaranhado de braços e lençóis juntos, — revirou os olhos — como estavam dormindo tão profundamente não quis acordá-los. Mas depois você deve se desculpar com Maryse, ela estava uma pilha de nervos pensando que Alec tinha fugido de novo.

— Obrigado, antes de ir para escola eu vou falar com ela.


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— Alexander, você tem noção do medo que eu senti, quando não o encontrei em seu quarto? — pergunta Maryse assim que Alec passa pela porta. Sua voz era baixa, angustiada. Ver o filho mudar de uma expressão relaxada para mais tensa, apertando os dedos.

Precioso ( Malec)Onde histórias criam vida. Descubra agora