32. Eu sempre quero mais

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O tão esperado dia chegou, Alec mal conseguia se controlar e desejava muito saber onde Magnus o pretendia levar para comemorar seu aniversário de 16 anos. Acorda com sua família cantando "parabéns" todos levando presentes, Izzy segura o bolo com 16 velinhas e Maryse uma bandeja de café da manhã. O moreno senta na cama abrindo espaço para os irmãos sentarem ao seu lado, os três sopram as velinhas juntos enquanto Maryse registra várias fotos no celular, era uma rotina que só preservava o amor e cuidado que a família tinha com Alexander. Depois tomam o café da manhã ali mesmo todos ao redor do aniversariante. Esses momentos faziam Alec sentir todo o amor que sua família sentia sem precisar de palavras, apenas aqueles atos de estarem juntos no café da manhã fazendo do seu dia especial.

Alec abriu os presentes empolgado, de sua mãe ele recebeu os livros da trilogia de Batzan, Jace, um arco e flecha super moderno, Izzy, dois conjuntos de roupas e de seu pai um notebook pré-lançamento da Apple. O moreno agradece a todos pelos presentes seus olhos brilham de felicidade.

— Então, Alec, não pretende mesmo fazer nenhuma festinha mais tarde? Convidar seus amigos? — pergunta Robert.

— Pai, eu vou sair com o Magnus mais tarde. — diz de cabeça baixa, seu corpo tenso apertando os dedos.

— Ah! Entendi... Ok... — Responde um pouco sem jeito.

— Grande irmão, você poderá usar as roupas que te dei de presente, Magnus vai ficar doido quando te ver. — Fala beijando a bochecha do irmão.

— Izzyyyy! — coloca a mão no rosto com vergonha.

— Isabelle não deixe o Alexander constrangido a essa hora da manhã. — Maryse pede sorrindo, amava ver a cumplicidade dos filhos.

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Durante a tarde Maryse organiza um almoço convida os vizinhos, além de Jocelyn, Clary e Catharina que acabou se tornando uma amiga da família. Ragnor e Robert fazem o churrasco, a relação deles era estranha, ambos não gostavam de muitas conversas então se entendiam até mesmo no silêncio. Enquanto cortavam as carnes e preparavam o churrasco, vez ou outra Ragnor olhava para a mesa onde estavam Alec e Magnus, observava-os de mãos dadas por baixo da mesa. — Ele jura que ninguém ver que ele segura a mão de Alec o tempo. — Comentou Ragnor balançando a cabeça, Robert olha em direção do filho e suspira.

— Eu sei que ele sempre protegeu e cuidou de Alec, na verdade, eu sou grato por isso. Mas é tão... Sabe... — para de virar a carne e faz uns gestos com as mãos meio sem sentido.

— Eu sei... Entendo perfeitamente. — Ragnor encara o Lightwood mais velho — Mas o que eu posso dizer a você, é que não é fácil mudar nossos pensamentos e convicções que aprendemos ao longo de uma vida. — ele prender o ar, olha para cima tentando buscar as palavras certas. — Veja bem, quando a mãe de Magnus o entregou para mim minutos antes de correr para um tsunami ela apenas disse "mantenha ele seguro" E correu para ir buscar o seu amor. — o homem de olhos verdes parou de cortar as carnes e olha para Robert. — E eu vejo a mesma loucura de Cahaya no Magnus, quando se trata de amor. Ele não pensa nas consequências, ele apenas corre para o tsunami. — dar de ombros — Ele apenas corre para o Alexander.

— Como você faz para aceitar assim... Numa boa, não sei...— pergunta Robert, e tinha maldade em suas palavras, Ragnor percebia que era apenas um pai querendo o melhor para seu filho.

— Eu amei aquele garoto quando era apenas seu padrinho, eu amo muito mais desde que me tornei seu pai, e respondendo sua pergunta, eu aceitei porque eu o amo tanto que apenas quero vê-lo feliz. — ele passa a mão nos cabelos. — Olha, no dia em que Magnus e Alec brigaram, a forma que meu filho chegou em casa... Eu apenas vi o mesmo olhar que tinha visto na mãe dele, no dia em que ela correu para salvar o marido, era desespero puro e palpável. E Magnus também não sabia que amava Alec mais do que como amigo, após conversamos, ele entendeu que esse medo e esse desespero de perder o Alec era amor.

Precioso ( Malec)Onde histórias criam vida. Descubra agora