28. Felicidade Sublime

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Permaneceram abraçados por incontáveis minutos, não queriam se afastar, Alec respirava tranquilamente com rosto ainda na curva do pescoço de Magnus que com um braço envolta da cintura no moreno o apertava contra si e enquanto sua outra mão fazia um leve carinho nas suas costas. De repente o indonésio sente Alec ficando tenso e se preocupa, afasta o rosto um pouco para buscar olhar em seus olhos.

— O que está pensando, Alexander?

— Eu... Eu te devo desculpas! — fala rápido deixando Magnus confuso.

— Desculpas? Porquê? — pergunta um pouco apreensivo.

— Por fugir de você e te chamar de idiota... Eu... Eu só... — não consegue terminar, pois, duas mãos seguram o seu rosto e lábios finos deixam vários beijinhos nas bochechas, na sua testa, no seu queixo, na pontinha do nariz e por fim nos seus lábios. Alec riu com a sensação de cócegas e formigamento por onde recebeu os beijos.

— Você não precisa se desculpar, eu fiquei tão apavorado na hora que não raciocinei direito. — Seu olhar era encantado, imaginando Alec sentindo todas aquelas emoções e novos sentimentos. — Eu entendo que tenha sido difícil para você compreender o que estava sentido. — beija seus lábios mais uma vez. Afasta um pouco para olhar em seu oceano azul e percebe seu amigo corando com as bochechas tão vermelhas, não resiste e prende entre os dentes numa leve mordidinha, arrancando risos do moreno. — E você estava tão lindo irritado, senti vontade de morder suas bochechas na hora, mas agora eu posso... — morde mais um pouquinho e Alec esconde seu rosto na curva do pescoço de Magnus, que solta uma gargalhada com a reação do menor. — Eu amo quando você fica tímido, Alexander!

— Eu amo o som da sua risada. — diz um pouco tímido, leva sua mão até o rosto do indonésio, passeando seu polegar pelos lábios finos de Magnus que estavam entreabertos, aproxima-se lentamente e sela seus lábios no do mais alto, Alec beija calmo, com vontade, com sua atenção voltada totalmente para os lábios do indonésio, era um momento íntimo de descobertas.

Magnus suspira entre os movimentos de Alec, não resiste coloca suas mãos na cintura do moreno o trazendo para perto, Alec aprofunda o beijo meio incerto, mesmo assim, ele deseja tanto continuar provando daqueles lábios macios, parece que foram feitos para se encaixar nos seus, seus movimentos são lentos, estava saboreando aqueles toques, timidamente ele pede passagem com a língua sendo logo cedida por Magnus que solta pequenos suspiros, isso faz Alec continuar explorando a boca do mais alto com sua língua. Era calmo, doce, quente, decidido como Alec sempre foi, e naquele momento derramava todos os sentimentos ali nos lábios do indonésio. Quando o ar se faz necessário o moreno encerra o beijo deixando sua testa escorada na de Magnus com os olhos fechados e fica em silêncio ouvindo apenas as suas respirações.

— Céus! — Dá um sorriso torto. — Alexander, se você continuar me beijando assim não vou conseguir te soltar. — o abraça mais forte.

— Não solte! — Envolve-se mais no abraço. — Você gostou? — Pergunta com uma pontadinha de insegurança.

— Não. — Alec abre os olhos e tenta se afastar, porém, Magnus o segura, deixa um selinho nos lábios vermelhos. — Eu nunca provei algo tão sublime e precioso.

— Mesmo? — pergunta com seus olhos azuis enormes.

— Mesmo, meu doce Alexander.

— No dia do ensaio eu pensei que você não queria... Que você...

— Não, claro que não! Eu quis muito, Alec. — fala alisando seu rosto. — Eu fiquei com medo de invadir seu espaço e você rejeitar meu toque, eu não suportaria não poder te tocar Alec.

— Isso nunca vai acontecer. — Diz deitando a cabeça no ombro do indonésio que logo o abraça e solta a respiração como se estivesse aliviado por tudo ter se resolvido.

Precioso ( Malec)Onde histórias criam vida. Descubra agora