Precioso ( Malec)

15. Você vai ficar perto?

Idades
Jace : 12
Magnus: 11
Alec: 10
Izzy: quase 8

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Magnus saiu do quarto de Alec e foi para sala encontrando a família reunida com semblantes de cansaço. - Ele está bem? - Jace é o primeiro a falar.

- Sim! Adormeceu. - Respondeu Magnus sentando ao lado do pai.

- Como você soube onde o Alec estava? - pergunta Robert olhando para Magnus.

- Bem, sempre que vamos brincar ou estudar lá em casa, ele tem que se balançar no mínimo uma vez. - esclarece o menino.

Ragnor pede licença já se levantando junto com Magnus. - Se precisarem de alguma coisa, podem nos avisar. - fala o homem indo em direção a porta.

- Obrigada! - Responde Maryse dando um beijo na testa de Magnus.

Finalmente a família toma o café da manhã, Jace sobe para dormir um pouco. Robert e Maryse sentam na sala, o casal precisava conversar sobre como abordar o assunto da "fugida" com o Alec. O telefone toca e Maryse atende prontamente.

- Olá, Maryse! É a Catharina, liguei para saber de Alexander, ele está bem?

- Que bom que ligou, o Alexander fugiu hoje de manhã cedo. - A mulher conta sobre a situação e pede ajuda para falar com Alec.

- Ele disse que queria um lugar de paz? - Perguntou Catharina surpresa. - Isso é maravilhoso! - fala a psicóloga.

- Como assim maravilhoso, não compreendo, ele fugiu, poderia ter acontecido algo grave! - Maryse não consegue conter o medo na sua voz.

- Calma, eu entendo o que você está sentido, mas me refiro ao fato de Alec estar buscando uma forma de se acalmar. Durante as sessões, tenho treinado com ele a respiração, contar de 1 a 10 e na última sessão tentamos fazê-lo lembrar de um lugar que transmita paz ou até mesmo uma lembrança. Isso ajuda a ter controle e evitar crises ou reduzir o impacto no seu corpo. - explica Catharina. - O fato dele ir até o balanço significa que ele está aprendendo a controlar seus impulsos. Você precisa agora orientá-lo a pedir ajuda, e não sair sozinho. Sei que a personalidade do Alec é mais independente e ele prefere resolver em silêncio. Tente explicar para ele que é normal e mais fácil passar por essas situações com pessoas que o amam e vão apoiá-lo. - finaliza a psicóloga.

- Obrigada, Cath!

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Após o almoço Robert chama atenção de todos para uma reunião de família. - Alec, vamos conversar sobre o que aconteceu hoje mais cedo. - O menino concorda com a cabeça, porém começa apertar os dedos, depois esfregar as mãos sobre sua bermuda. Maryse passa a mão em seus cabelos.

- Calma, só queremos entender, você pode explicar por que saiu de casa sozinho, meu amor? - Alec respira e então começa depois de alguns minutos em silêncio.

- Eu não consegui dormir... - faz uma pausa - Tia Cath, me ensinou algumas coisas para me acalmar. - respirou um pouco olhando para as mãos. - Eu respirei, contei os números, mas não conseguia dormir. - olha um pouco para mãe e o pai, depois para Jace.

- Então, a última tentativa era uma lembrança de um momento de paz. - ele abaixa a cabeça, suas mãos estão unidas. - Como o sol já ia nascer, eu decidi ir para o balanço, e funcionou um pouco.

Jace agora segura a mão de Alec embaixo da mesa. - Tudo bem, não vamos brigar com você Alec, apenas estamos aqui para te apoiar. Entende? - pergunta Robert e Alec assentiu.