14. Momento de paz

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Ao ouvir a voz de Jace dizendo que Alec não estava no quarto, Maryse e Robert se levantam da cama desesperados e começam a procurar pela casa os lugares que Alec sempre vai para se afastar dos barulhos, Jace vai até o sótão e sabe que Alec costuma subir para olhar estrelas e ficar em silêncio. Após alguns minutos de busca todos se encontram na sala, e custam a acreditar que Alec tinha saído sozinho, ele nunca fez algo assim. O desespero de ter seu filho andando pelas ruas, sozinho, podendo acontecer um acidente deixa Maryse aos prantos.

— Pelo Anjo, mãe... Magnus! Ele pode estar lá. — fala Jace já indo em direção a porta para ir à casa do amigo. Todos seguem para a casa do vizinho.

Após tocar a campainha várias vezes, Ragnor aparece com cara de sono. — Aconteceu alguma coisa? — questiona surpreso com vários olhares aflitos em sua direção.

— O Alexander está aqui com o Magnus? — pergunta Maryse.

O homem agora abre a porta ainda mais surpreso e responde. — Não, o Magnus ainda está dormindo. O que está acontecendo? — faz sinal para que a família entre e se sente no sofá.

Robert esclarece os últimos acontecimentos sobre a morte de seus pais e a probabilidade de ter afetado Alec, explica que ele não estava no seu quarto pela manhã.

— Eu pensei que ele estaria aqui com o Magnus. — fala Jace com a cabeça baixa. Se sentido culpado, acreditava que deveria ter ficado no quarto do irmão.

— Entendo, vou acordar o Magnus, talvez ele possa pensar em um lugar que Alec iria, e todos vamos procurá-lo está bem? — fala Ragnor. Todos concordam imediatamente. Antes de o homem ir até o quarto do filho, ele olha para aquela família na sala, com semblantes preocupados. — Vão trocar de roupa e nos encontramos em dez minutos.

Só assim é que os Lightwoods percebem que ainda estão de pijamas, logo voltam para casa, e trocam de roupas. Maryse nota Jace angustiado. — Vamos encontrá-lo, não se preocupe meu amor. — fala a mãe.

— Eu deveria saber que ele estava quieto demais, deveria ter ficado no quarto dele para ajudá-lo quando ele precisasse, eu não estava lá! — fala Jace com voz chorosa.

— Meu bem, não teria como você imaginar que isso aconteceria, além do mais, você ainda é uma criança, e todos estávamos muito cansados, sem dormir. Não se culpe! — alisa os cabelos do filho enquanto tenta lhe confortar, contudo, sabe do instinto protetor de Jace e que o mesmo não se perdoará fácil.

Ragnor acorda o filho, explica que Alec não está em casa e pede que o mesmo vista uma roupa para ajudar a procurar seu amigo.

— Como assim não está em casa? — pergunta Magnus já correndo para guarda-roupa puxando uma blusa e bermuda, seu coração parecia que ia sair pela boca, parecia que tinha corrido uma maratona.

— Os avós paternos de Alec faleceram neste fim de semana, seus pais acham que ele pode ter tido uma crise e não está sabendo lidar com a situação. — Explica Ragnor. Assim que estão melhor vestidos vão em direção a frente da casa e encontram os Lightwoods esperando.

— Por onde começamos? — pergunta Ragnor se aproximando.

— Jace, pensou no Central Park, ele gosta muito de ir alimentar os pombos. — fala Maryse.

— Magnus, tem algum lugar que Alec goste, você consegue pensar em algo? — Robert questiona.

— Acho que a sorveteria Hunter's Moon.

— Tudo bem, então vocês vão para o Central Park e eu e Magnus para a sorveteria, quem encontrar primeiro avisa. — fala Ragnor e começa a seguir com Magnus para a sorveteria.

Precioso ( Malec)Onde histórias criam vida. Descubra agora