Mitologia Stark

Capítulo 12: Tribunal do Multiverso

O deus Dylan havia viajado com sua esposa Lucy para reunir os ingredientes para um poção de cura para seu filho Rubro. Após completarem sua missão e tentarem retornar pra casa, abriram um portal e foram repelidos. Alguém muito poderoso havia lançado um feitiço impedindo que deuses entrassem ou saíssem da Terra 69. Seu amigo Naruto foi entregar os ingredientes no lugar deles.

–O que fazemos agora? –Perguntou Dylan, embora fosse ele o deus completo, não tinha tanta experiência quanto Lucy que nasceu deusa há milhares de anos.

–Temos que encontrar alguém poderoso o bastante para nos fazer atravessar a barreira.

–Quem é mais poderoso do que deuses?

–Vamos atrás de um dos cinco seres mais poderosos do multiverso.

Dylan nunca parou para pensar em ranking de poder entre os deuses, sabia que havia deuses menores e maiores em todos os mundos e religiões, mas Lucy lhe dera uma verdadeira aula de como o multiverso funcionava.

–Existe uma entidade suprema que ninguém é capaz de ver, mas que existe em todas as coisas e seres, o chamamos de Infinito. Abaixo dele existem os cinco seres mais poderosos da criação, sua existência se mistura ao tempo e espaço, eles têm ao mesmo tempo algumas décadas e milhares de anos.

–Como alguém pode ser novo e velho ao mesmo tempo?

–Não tente compreender os cinco grandes, vai apenas ter dor de cabeça. Eu mesma desconheço a identidade de todos.

O casal estava viajando pelo espaço sideral numa velocidade absurda, mundos passavam por eles como borrões.

–Quem você conhece?

–Conheço três: Solaris, um universo vivo, acho que só o vi uma vez na vida; Argus Clow, o criador de artefatos mágicos, este conheci quando ele ainda era mortal, ele usou a minha essência e a dos meus irmãos para criar 6 moedas do poder que permitiram que seis jovens combatessem uma força alienígena.

–Que loucura! Então até mesmo os cinco seres já foram humanos?

–Bem, eu e meus irmãos começamos como deuses, depois viramos mortais, e aqui estou eu novamente como uma deusa menor e semi-imortal –Lucy disse como se sua história de vida fosse algo comum.

–Você disse que conhecia três dos cinco, quem é o último?

–Você já ouviu falar da grande convenção dos deuses. Dá última vez que se reuniram foi quando nós quase destruímos o multiverso no advento do Novo Mundo.

–Todo mundo nos julga por esse incidente –Dylan revirou os olhos como se quase destruir toda a existência fosse algo supérfluo.

–Pois bem, o terceiro é o senhor da justiça do multiverso, o Juiz.

–E qual é o nome dele?

–Juiz –Lucy disse dando de ombros –Acho que ninguém sabe o nome dele de verdade.

Mesmo sendo deuses um simples teletransporte não servia para chegar à morada do Juiz, eles tiveram que percorrer galáxias inteiras. Cerca de doze horas depois avistaram um gigantesco castelo.

–Aquele é o Fórum das Estrelas! –Indicou Lucy.

Aquela era a maior construção que Dylan já vira em todos os mundos que já esteve. O pé direito da entrada era de uns trinta metros, nas partes mais amplas chegava a cinquenta. As paredes eram esculpidas com cenas históricas de todos mundos entrelaçados. Havia uma mulher oferecendo um estranho fruto à um homem, cenas de guerras entre robôs e unicórnios, um homem recebendo várias facadas, uma mulher sendo coroada, três pessoas se beijando nuas, um garoto segurando uma rosa e uma serra elétrica.