Capítulo 11

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Acordo lentamente devido á claridade que está no quarto. Vejo a melhor visão dos últimos tempos e sorrio, Liam estava abraçando o meu tronco e com a cabeça repousada no meu peito. Beijo o topo da sua cabeça e saio da cama com o máximo de cuidado para não o acordar.

Lavo os meus dentes, urino para me livrar da ereção matinal e vou para a cozinha preparar o pequeno-almoço. Decido fazer panquecas com chocolate, uma das coisas que aprendi com a Mafalda e que eu adoro.

Quando estava a tirar as panquecas para um prato, assusto-me com o Liam a abraçar-me por trás e a passar as suas mãos pela extensão do meu tronco. Arrepio-me pelo seu abraço, e após colocar a ultima panqueca no prato, viro-me e beijo-o, um beijo lento e carinhoso.

- Bom dia, macho alfa. – Diz Liam com um sorriso e eu dou uma gargalhada com a alcunha que ele me atribuiu.

- Bom dia, gostoso. – Falo apalpando a sua bunda. – Fiz panquecas e café para tomarmos o pequeno-almoço.

- Tudo para me agradar? É que se for, está a resultar. – Diz Liam e eu pisco o olho colocando tudo na mesa.

Começamos a comer num silêncio, mas era um silêncio diferente, talvez um silêncio confortável. Liam encarou-me por alguns segundos.

- E agora? – Pergunta, e eu não percebo a sua pergunta, então ele completa. – O que nós somos?

Encaro-o e ponho a minha mão por cima da sua que está repousada na mesa.

- Acho que deveríamos ir com calma, não precisamos de rótulos, simplesmente estamos ... juntos? – Respondo.

- Sim, concordo. – Liam abre um sorriso e logo a seguir rouba-me um selinho, fiquei surpreso mas gostei. – Mas na escola não podemos fazer nada, podemos arranjar problemas com o que nós temos.

- Eu sei Liam, eu sei. – Suspiro e Liam acaricia a minha mão.

Tomamos o nosso café com muitas gargalhadas, e depois disso começamos uma seção de beijos e como eu gostava disso, até que fomos interrompidos pelo toque do meu telemóvel.

Vejo quem me está a ligar e ao reparar que é a minha mãe, atendo.

- Sim, mãe – Liam ao ouvir o nome "mãe" estranha, talvez por não ter falado nela.

- Filho! Hoje põe-te bonito e vamos almoçar naquele restarante que eu adoro ... - Fala e tenta se lembrar do nome do restaurante, sem sucesso. –Aquele perto da a praia, tu sabes qual é que estou a falar.

- Ok, daqui a ... - Olho para o meu relógio e constato que eu e Liam acordamos muito tarde. – Bem, daqui a uma hora e meia estou lá, pode ser?

- Sim, já falei com o Diego e tu podes levar o teu tal amigo, que eu já me esqueci o nome ...

- Liam mãe, ele chama-se Liam. – Falo e Liam fica atento ao ouvir o seu nome.

- Sim, o Liam. Pronto, até mais tarde.

- Até logo. – Despeço-me e desligo a chamada

- Porquê que a tua mãe me referiu na vossa chamada? – Perguntou com uma expressão facial que demonstrava bem a sua dúvida.

- O Diego acabou por comentar que estavas a viver comigo com ela e como eu vou almoçar com ela daqui a pouco, tu também vais. – Respondo.

- Henry, eu nem conheço a tua mão e ... e não achas que é muito cedo? – Questiona e levanta-se e vem ter comigo, pois estava a colocar o prato na banca.

- Não precisamos de dizer que estamos juntos, podemos dizer que somos só amigos. Claro, se tu quiseres, se bem que a minha mãe vai insinuar coisas. – Rio, já conhecendo como a dona Rose é. Ele suspira e eu abraço-o tentando fazer com que ele relaxe. – É só um almoço, ok?

O Amor proibido  (Romance gay)Onde histórias criam vida. Descubra agora