Cap. 15 - Véspera de Natal

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Nos despedimos da Jaqueline e voltamos para o apartamento da Gizelly. Durante praticamente tod o percurso fui pensando como lhe falaria tudo aquilo que sua amiga havia me falado, mas foi desnecessário.  Assim que adentramos ao prédio ouço seu grito aflito e de dor.
Ela não aguentou-se caindo de joelhos em sobre o chão. Levando sua mão a barriga e contorcendo-se de dor.

- Gi, o que houve?

POV RAFAELLA:

- Gizelly, o que você tem? O que você está sentindo? -  Esbravejo assustada ao ver minha namorada naquela situação pavorosa.

- Rafa, chama a Jaque, por favor. - Ela me diz entre lágrimas, com seus braços envolvendo seu abdômen.

- Gizelly, o que a Jaque sabe que eu nao sei, Gizelly?

- Nada, amor. Ela sabe meus médicos todos. Liga pra ela, por favor!

Atendo seu pedido e ligo para Jaqueline, pelo celular da Gizelly. Talvez por causa da festa, entretida com seus convidados ela não tenha percebido seu celular tocar. Tento mais  duas ou três vezes e meu desespero aumenta cada vez mais, com Gizelly se contorcendo com tantas dores. Decido tomar uma atitude ainda que contrária a vontade de Gizelly. Subo até o apartamento e pego a chave de seu carro. Embora eu nao conhecesse absolutamente nada da capital capixaba, acesso o gps do meu celular e sigo as coordenadas até o hospital mais próximo e cujo plano de saúde de Gizelly acobertasse.
Cerca de quinze minytos foi o tempo que levei entre o edifício dela e o Hospital Meridional.

Assimbque chegamos ao hospital corri estacionei o carro próximo a urgência. Corri até um maqueiro, para que me ajudasse a transportar Gizelly do carro ao interior do hospital.
Enquanto  ela era encaminhada para um plantonista eu informava sua documentação à recepcionista que me atendia. Ouço Gizelly chamar meu nome enquanto a levavam pelo corredor gélido daquele lugar. Eu estava completamente transtornada e impaciente, queria a todo custo estar com ela e nao deixá-la sozinha um só momento.

- Acompanhante da paciente Gizelly Bicalho Abreu? - Um funcionário do hospital anuncia. Imediatamente olho para a recepcionista que me entrega a documentação da Gi e pede para que quando possível eu retorne até ela para assinar alguns papeis que ainda seriam impressos.
Sigo até o rapaz, que me conduz até uma sala aonde Gizelly aguardava deitada em uma maca.

- Oi amor, algum médico ja viu você?
- Tem um médico vindo aqui pra me atender já. Rafa, ta doendo muito. - Ela diz enquanto fecha os olhos, tentando concentrar-se em algo para camuflar tamanha dor.

- Boa noite! - O médico adentra a sala e cumprimenta-nos. - Dona Gizelly, o que a senhorita me conta?

- Doutor, eu tô com muita dor aqui óh. -  Ela disse e apontou para a região do abdomen a qual sentia. - Me dá um remédio para passar essa dor, doutor.

- Vou precisar te examinar melhorz Gizelly. Vou precisar apertar o seu abdômen, ok?

- Tudo bem...

O plantonista nem bem tocou o canto direito do abdômen de Gizelly e ela gritou de dor. Uma enfermeira acessou a sala e aferiu a temperatura da Gi.

- Gizelly, eu vou colocar esse gel na sua barriga, ele é bem gelado e vou fazer uma ultrassom de todo os seu abdômen  pra gente tentar identificar o que está acontecendo.

Rapidamente o médico começou  a fazer sua avaliação com o equipamento.

- Gizelly, você está apresentando um quadro de apendicite aguda. A fente precisa ir pra sala de cirurgia agora, antes que o seu quadro se agrave mais e mais.

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⏰ Última atualização: Jul 10, 2020 ⏰

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