Nos despedimos da Jaqueline e voltamos para o apartamento da Gizelly. Durante praticamente tod o percurso fui pensando como lhe falaria tudo aquilo que sua amiga havia me falado, mas foi desnecessário. Assim que adentramos ao prédio ouço seu grito aflito e de dor.
Ela não aguentou-se caindo de joelhos em sobre o chão. Levando sua mão a barriga e contorcendo-se de dor.- Gi, o que houve?
POV RAFAELLA:
- Gizelly, o que você tem? O que você está sentindo? - Esbravejo assustada ao ver minha namorada naquela situação pavorosa.
- Rafa, chama a Jaque, por favor. - Ela me diz entre lágrimas, com seus braços envolvendo seu abdômen.
- Gizelly, o que a Jaque sabe que eu nao sei, Gizelly?
- Nada, amor. Ela sabe meus médicos todos. Liga pra ela, por favor!
Atendo seu pedido e ligo para Jaqueline, pelo celular da Gizelly. Talvez por causa da festa, entretida com seus convidados ela não tenha percebido seu celular tocar. Tento mais duas ou três vezes e meu desespero aumenta cada vez mais, com Gizelly se contorcendo com tantas dores. Decido tomar uma atitude ainda que contrária a vontade de Gizelly. Subo até o apartamento e pego a chave de seu carro. Embora eu nao conhecesse absolutamente nada da capital capixaba, acesso o gps do meu celular e sigo as coordenadas até o hospital mais próximo e cujo plano de saúde de Gizelly acobertasse.
Cerca de quinze minytos foi o tempo que levei entre o edifício dela e o Hospital Meridional.Assimbque chegamos ao hospital corri estacionei o carro próximo a urgência. Corri até um maqueiro, para que me ajudasse a transportar Gizelly do carro ao interior do hospital.
Enquanto ela era encaminhada para um plantonista eu informava sua documentação à recepcionista que me atendia. Ouço Gizelly chamar meu nome enquanto a levavam pelo corredor gélido daquele lugar. Eu estava completamente transtornada e impaciente, queria a todo custo estar com ela e nao deixá-la sozinha um só momento.- Acompanhante da paciente Gizelly Bicalho Abreu? - Um funcionário do hospital anuncia. Imediatamente olho para a recepcionista que me entrega a documentação da Gi e pede para que quando possível eu retorne até ela para assinar alguns papeis que ainda seriam impressos.
Sigo até o rapaz, que me conduz até uma sala aonde Gizelly aguardava deitada em uma maca.- Oi amor, algum médico ja viu você?
- Tem um médico vindo aqui pra me atender já. Rafa, ta doendo muito. - Ela diz enquanto fecha os olhos, tentando concentrar-se em algo para camuflar tamanha dor.- Boa noite! - O médico adentra a sala e cumprimenta-nos. - Dona Gizelly, o que a senhorita me conta?
- Doutor, eu tô com muita dor aqui óh. - Ela disse e apontou para a região do abdomen a qual sentia. - Me dá um remédio para passar essa dor, doutor.
- Vou precisar te examinar melhorz Gizelly. Vou precisar apertar o seu abdômen, ok?
- Tudo bem...
O plantonista nem bem tocou o canto direito do abdômen de Gizelly e ela gritou de dor. Uma enfermeira acessou a sala e aferiu a temperatura da Gi.
- Gizelly, eu vou colocar esse gel na sua barriga, ele é bem gelado e vou fazer uma ultrassom de todo os seu abdômen pra gente tentar identificar o que está acontecendo.
Rapidamente o médico começou a fazer sua avaliação com o equipamento.
- Gizelly, você está apresentando um quadro de apendicite aguda. A fente precisa ir pra sala de cirurgia agora, antes que o seu quadro se agrave mais e mais.
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GiRafa - Me espera lá fora.
FanfictionRafaella e Gizely se encontram em um reality show. Dentro do confinamento nasce um sentimento desconhecido por elas, cujo qual só poderá ser desvendado longe das câmeras do confinamento.