Cap. 9 - A conversa (parte 1)

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POV GIZELLY

Haviamos perdido totalmente a noção do tempo enquanto estávamos dentro do quarto, nos amando e posteriormente dormindo. Acordamos por volta das 19h com as batidas na porta do quarto da Rafa. Saltei da cama e me envolvi entre um dos lençóis enquanto Rafaella fazia o mesmo. Deixei que ela abrisse a porta para atender quem fosse.

- Filha, há horas te ligo e você não atende. - a mais velha falou emnum tom um tanto quanto assustado, mas logo tranquilozando-se.

- Mãe, desculpa, emendamos um sono depois da galinhada. Gizelly chega babou no travesseiro. - Raaella fala em tom de brincadeira, me deixando um pouco constrangida.

- Já são quase dezenove horas, filha. Jajá todo mundo chega pra festa e vocês ainda vão estar aqui em cima se arrumando. Apruma o passo. - dona Gê carrega seu sotaque mineiro nas últimas palavras da frase.

Como assim uma festa? Até aonde eu sabia, eu seria apresentada a família dela de maneira mui tranquila, com serenidade, um passo de cada vez e esse era o intuito da minha vinda à Goiânia. Me acercar a família dela, adentrar a ete seleto grupo de pessoas que sei, são muito especiais para ela. O que Rafaella estava fazendo? Como assim uma festa? Não vim até aqui para rock. Eu estava completamente perdida e até um desanimada com a idéia.

- Rafa, que  conversa é essa de festa? - pergunto e senti uma ruga em meu cenho evidenciar-se.

- Exagero da mamãe, amor. Só algumas pessoas muito queridas como familiares e alguns poucos amigos. Nao se assusta com nao, boba, é só uma roda de amigos, cerveja, vodca, algumas comidinhas, eu, você e minha família.

- Ah, ta bom! Porque eu não sei nem se teria roupa pra isso.

Ela sorriu para mim e eu sorri para ela, mas no fundo, sabia que eu esperava menos do que ela diria e iria oferecer. Sabendo da grandiosidade daquela mulher, não me arrumei de modo simplório, mas perto daquele um metro e setenta e dois centímetros de pura beleza, quaisquer vestimenta ficaria abaixo do desejado.

Por volta das 20h30m, descemos as escadas que separavam os dois pavimentos da casa. A sala estava iluminada e todas as portas e janelas da casa estavam abertas. Na imensidão daquele jardim, iluminação nas poucas árvores que ali existiam. Nos dirigimos até a parte de trás da casa e eu ja ouvia o som de instrumentos sendo ajustados, testes de microfone e pessoas falando, muitas pessoas. Chegamos a parte posteior da casa, tamvem num imenso jardim e me deparo com pelo menos cinquenta a setenta pessoas, entre familiares  amigos. Um palco montado com uma dupla sertaneja a afinar seus instrumentos e sua banda.
Pasmem, Rafaella havia, de fato, montado uma pequena estrutura. Garçons circulavam pela grama e meu olhos só avompanhavam tudo aquilo.
Homens e mulheres se aproximando dela para cumprimenta-lá e eu simplesmente atônita a tudo aquilo. Sou interrompida daquele transe, quando ela me questiona.

- E aí, amor. Gostou da surpresa? - Seu sotaque mineiro se destacava ainda mais em palavras terminas com a silaba "r".

Eu nao sabia o que responder, eu não sabia o que eu estava sentindo, só sabia que eu não poderia dizer que não gostei. Sabia que apesar de ser algo totalmente fora do esperado e que nao me apetecia naquele momento, ela havia prepaado àquilo. havia despendido seu tempo ou o tempo de sua equipe para montar aquilo,  mas aquilo não fazia parte de nós  não naquele momento.

- Eu tô... Eu tô analisando. - Eu poderia ter dito qualquer outra coisa, menos aquilo. Mas ne faltaram palavras, eu etava surpresa com tudo aquilo.

- Analisando, Gizelly? Cê ta me tirando, não é mesmo? Analisando... - Ela falou aquilo denmodo totalmente irritado, deixando-me ali plantada e saindo para falar alguém cujo qual eu nao tinha o menor interesse em conhecer e nem tampouco fui apresentava. Deixei meus pensamentos falarem alto e percebi que minha sogra me observava. Dei meia volta e fui atrás de alguma bebida naquela casa que eu ainda nao havia me familiarizado.

GiRafa - Me espera lá fora.Onde histórias criam vida. Descubra agora