Prólogo

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   Já se passava da meia noite quando de repente Matthew, escuta o barulho de uma raposa que se encontrava na batente da porta de seu quarto, sorrateiramente Matthew, procurava sua espingarda, mas ao segura-la a raposa correu pelos cômodos de sua casa, rapidamente ele soltou seus cachorros e avisou sua mulher que adentraria a floresta ao lado da vila onde moravam, Matthew agarrou sua espingarda e lanterna, perseguindo a raposa, pela sombria e gélida noite seus passos cansados já pediam pra desistir de seguir a astuta raposa, porém para sua surpresa o animal já se encontrava parado à beira de um troco, o mesmo sorrindo empunhou sua espingarda, nesses instante os cães uivaram em um só coro, e se aproximavam da então presa fazendo assim uma reverência ao... Matthew não sabia ao certo, usando sua lanterna iluminou o troco, a luz encontrou um pequeno ser, um bebê enrolado em panos vermelhos como o mais puro sangue, aproximando se lentamente, deixando de lado sua perseguição ele segurou a criança em seu colo, então ele olhou para os pequenos olhos azuis que sorriam para ele, sem entender Matthew sentiu a mais pura alegria, seus olhos se encontraram com o da raposa que agora se encontrava ao seus pés.

  Vamos. - A voz do homem se foi ouvida, e assim Matthew seguiu seu caminho para casa.

   Ao chegar a sua casa, sua mulher o esperava ansiosa, sem entender o que acontecia se aproximou, o grito da mesma podia ser escutado por toda a aldeia, sorrindo a mulher encarou a bebê e a raposa, sem saber ao certo a mulher se ajoelhou e acariciou o pelô do animal, já se passava pela cabeça que tanto a raposa, quanto a criança não eram seres comuns, porém seu coração de mãe se alegrou, pois não havia muito tempo Elianor descobriu não poder gerar filhos e os que gerasse morreriam, a alegria de finalmente ter um filho se ajuntou a mulher de tal maneira que as lágrimas foram as únicas formas de expressar tamanha gratidão, suas mãos passavam pelo rosto da criança com tamanha delicadeza, pois para ela aquela garota era a mais pura porcelana, sorrindo a mulher segurou a criança.

    Minha pequena, Arya. -A voz rouca pelo choro e a boca trêmula beijaram a testa da criança que sorria olhando os pares de olhos castanhos.

Arya - A força da Natureza.Onde histórias criam vida. Descubra agora