Capítulo Treze

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  Max, vá treinar. – Anne adentrou o quarto de Max o fazendo revirar os olhos, para Max aquela mulher estava passando do limite, impondo regras aonde não tinham, fazendo tudo ao seu modo.

  Não estou com vontade, não vê estou deitado, já sou forte o suficiente não tenho o por que treinar... – Ele debruçou, havia treinado todo os seu 16 anos, por que treinaria agora por capricho de uma mulher qualquer. – A menos que seja uma ordem de Breu, caso contrário....

E um cachorrinho do Breu Agora?.  – Anne ria se aproximando de Max e o virando pra olha-la, o mesmo a agarrou pelo braço, se suas unhas fossem grandes estariam cravadas na pele da mulher, que o encarou sem ter medo algum do que aquele garoto fazia.

Como você foi a minha aquele dia?... -Sussurrou logo a soltando e levantando daquela cama, seu corpo estava apenas tampado por uma calça, com seus 16 anos, Max já tinha um corpo definido e aparentava ser pelo menos dois anos mais velho que sua idade, tanto por seu rosto com algumas cicatrizes, ou por seu atos um tanto estranhos pra uma criança de 16 anos.

Breu mandou eu vim aqui, pois Arya está passando seu nível de treinamento, tanto de lutar quanto de dominação de poderes, já já podemos traze-la de volta ao seu corpo. – Respondeu Anne andando até a porta, talvez sua vontade fosse ensinar aquele garoto aonde era seu devido lugar, mas ainda não era hora de agir, ela não podia dar motivos a Breu viajar ao futuro e saber o que aconteceria, ela saiu do quarto deixando Max procurando suas roupas, ele não queria ficar um nível se quer menor que aquela garota, assim que vestiu sua camisa ele caminhou pra fora daquele quarto.

  Julgar que Max e é uma pessoa ruim, e meio precipitado, talvez ele só tenha falta de amor, nunca conheceu sua mãe, e não quer nunca conhecer aquela mulher desprezível que o deixou sozinho em meio a noite quando descobriu que Max era uma criança especial... E isso que ele acha, mal sabe tudo que a mãe dele sofreu pra protegê-lo pra cuidar e é pra recuperar aquele garoto.
   Não sabia ele que seu verdadeiro inimigo estava ao seu lado, que a pessoa que ele deveria odiar e a mesma que ela jurou proteger até o último de seus dias, a pessoa que cujo ele falava ser sua única família.

  Cala a boca Alice!!! Eu não fiz o que fiz com aquela porcaria de princesa Megan pra tudo ir por água abaixo. – Gritou Breu, era estranho na mesma hora que chamava aquela feiticeira de Anne a chamava de Alice, era como se ela fosse duas pessoa ou fingia ser uma e era outra diferente.

  A claro, foi horrível o que você fez com a mãe do Max. – Disse Anne, seu tom era de repúdio, Max adentrou a sala aonde eles estavam, sua feição não era da melhor.

O que você fez com minha mãe?.... – A voz embargada em dúvida é algum tipo de medo, medo de não gostar nem um pouco da resposta.

A matei, ela tentou lhe envenenar. – Disse Breu  simples, não se importava com os sentimentos de Max, assim como ninguém se importou com os dele, talvez Breu sabia que quando mais Max tivesse seus sentimentos mascarados mais duro aquele coração se tornaria.

  Você a matou? SEM FALAR COMIGO?. – Max gritou, logo desferido um soco de esquerda no rosto de Breu, o homem somente riu, aquilo deixava Max ainda mais nervoso, aquilo irritava Max de uma forma que ele esquecia todo seus sentidos.

  Falar contigo?. – Breu riu, sua risada era carregada de sarcástico. – Olha pra você Max, serviria pra um palhaço. – A risada de Breu parou de repente, ele se aproximou de Max o dando um tapa no rosto, uma forma de humilhação pra Max, logo o deixou jogou no chão, chutando o mais forte que podia o estômago de Max, assim que percebeu que a dor era muita, se abaixou encarando o garoto encolhido com a mão sobre a barriga. – Você nunca iria conseguir me vencer, ou melhor nunca irá, até aquela garota ruiva te ganha. – Breu saiu rindo, acompanhado daquela mulher, Max permaneceu ali jogado.

  Você poderia me ajudar. – Era a voz de Erick, que se aproximou ajudando Max a se sentar.

  Te ajudar com o que traidor?. – A última vez que Max havia visto Erick foi em uma pequena discussão, que resultou na enorme cicatriz em forma da mão de Max no rosto do garoto.

  Sei que gosta da minha ruiva, então quer que ela sofra isso?. – Mesmo Max não querendo aceitar gostava de um modo diferente da garota ruiva, mas não chegava a ser amor, na verdade Max nunca soube o que realmente amor. – Quer que ela a faça sentir dor desse jeito? Eu estava pensando em um modo de livrar ela disso tudo.
 
  Continue, talvez me convença. – A quem ele queria enganar? Seria uma ótima vingança aquele mané do Breu, Max encarou Erick.

Arrumei uma feiticeira, que pode acabar com a mente de Arya. – Erick suspirou, naquele momento Max sabia que ele esqueceria até dele, e aquilo machucava Erick, que a amou por tanto tempo.

Oky, vamos, porém precisamos tirar uma entidade maligna do corpo de Arya. – Max disse se forçando a levantar daquele chão, não iria ficar mais um minuto choramingando a dor que Breu o causou.

Antes.... Max, eu descobrir uma coisa sobre sua mãe. – Sussurou Erick, o ajudando a levantar, era incrível como a força de Erick tinha aumentado desde os meses que passou no Castelo, Erick era uma garoto com pouco mais de 18 anos, sua altura era um pouco maior ou quase a mesma que de Max.

  Que Breu o matou?. – Max afirmou sem ao menos saber o que era, Erick sorriu.

Não, Breu não a matou...uma princesa de nome Anne a salvou, ela foi... abusada por Breu, pra que você nascesse. – Max parou, seu olhos estavam perdido, Erick o encarou, já sabendo a pergunta que ele iria fazer. – Não ela não te abandonou, ela teve que te deixar pra finalmente poder te buscar quando tivesse forças contra Breu.

  Então os reis.... São meus avós?!. -Erick confirmou a raiva de Max podia ser sentida pelo calor que se formava ali. – Te vejo quando a lua estiver no ponto mais alto do céu, você precisa levar Arya ao poço do Dragão, Breu disse que hoje a entidade sairia dela e ela iria vir nos procurar, a essas horas, aquela entidade nojenta já está pra sair dela, não deixe de modo algum ela comer os doces verdes, arruma noz que os duendes vermelhos cultivam.

Sei aonde achar, te vejo a noite. – Erick se afastou saindo do corredor branco.

Arya - A força da Natureza.Onde histórias criam vida. Descubra agora