Capítulo Um

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16 anos depois

Os cabelos ruivos voavam, enquanto seus pés pisavam a grama macia da floresta, Arya sabia que estava atrasada, sabia que sua mãe iria brigar, a garota era bem distraída principalmente quando se encontrava entre os animais, Summer a acompanhava o máximo, já se avistava a aldeia adiante, ela pulava as bancos de madeiras e corria pelas barracas de venda.

Arya!!. -Gritava um homem jogando a maçã para a mesma.

Obrigada senhor Frederico. - Agradeceu a garota.

Lá vem o furacão Arya e sua raposa. - Brincava uma velinha sentada com suas companheiras de fofocas.

Arya, sua mãe está lhe esperando!!. - Gritou um garoto cortando lenha.

Arya sorrindo continuava a correr, assim que chegou a sua casa encarou sua mãe, que estava com uma expressão um tanto quanto brava.

Olá mamãe. -Sorriu a garota.

O que lhe disse sobre chegar a essa hora Arya?. -Disse Elianor encarando seus olhos azuis.

Eu sei mamãe, mas a senhora sabe, a natureza me chama, explique a ela Summer. -Arya tentou se explicar.

A raposa balançou a cabeça e como alguém que sorri saiu correndo rumo ao pequeno riacho que escorria ao fundo da casa de Arya e passava por toda a extensão da aldeia.

Ah, sua fingida. - Cruzou os braços olhando a raposa correr.

Já chega Arya, venha pegar essas marmitas e leva a seu pai e Erick, aquele garoto é um doce. -Sorriu a mãe arrumando o resto das coisas.

Sim, um doce.. ..de limão, sem açúcar!!. - A garota revirou os olhos com a gargalhada de sua mãe. - Já te disse não acho ele tão boa coisa assim!!.

E quem disse que ele não é? Os passarinhos?. - Elianor entregou as marmitas a garota.

Se eu te disser, você vai acreditar? Pois foram eles mesmo. -Segurando a garota encarou a mãe.

Ah sei, agora vá antes que eles morram de fome. - A garota se virou e saiu andando. - A, Arya eu te amo...e volte logo pra poder almoçar também.

Também te amo mamãe. -Arya seguiu seu caminho até a enorme plantação de trigo, lá encontrou o garoto de olhos castanhos e cabelos loiros, sua pele levemente queimada pelo sol o dava um certo, charme.

Quando eu te via correndo, achei que meu almoço chegaria cedo. -Brincou o mesmo.

Se estava com tanta fome fosse busca. - Revirou os olhos e colocou as marmitas ao lado de seu pai. - Desculpa a demora papai.

Hum, não sei, se a minha corredora me desse um beijo eu até pensaria. - Sorriu ao perceber o beijo depositado na testa pela garota. - Arya meu bem, sabe que não me importo com suas leves demoras não é mesmo?.

Mais eu sim, tava pra morrer aqui. - Disse Erick.

Perdão, querido Erick. - A garota se virou e segiu o caminho para sua casa.

Agora na volta pra sua casa, Arya pode observava sua pequena mais amada aldeia, as casas com seus telhados de palhas amareladas, não pelo tempo, mais elas já tinham essa cor por natureza, as paredes de pedra tavam uma cara rústica ao lugar, mais ao longe se encontrava a pequena cidade com seu deslumbrante castelo, aonde viviam vossa majestade o rei Albert Aguts II e sua rainha Elizabeth Reinhard Agust, duas pessoas adoráveis e generosa, porém melancólicos, a um bom tempo a sua filha amada havia desaparecido, o que tornava as coisas mais difíceis, pois os dois já se encontravam velhos e seu irmão, Breu, queria e podia tomar o reino após sua morte.
Arya parou perto ao poço no centro da aldeia, observou as crianças pulando corda e brincando de pega- pega, as árvores davam a sombra necessária para que a grama ficasse verde e vívida, os bancos artesanais de madeiras deixavam os velhinhos descansarem dos seus longos anos, e ajudava as crianças a descansarem de suas longas brincadeiras, em meio às seus devaneios Arya acordou com o soar do sino da pequena igreja, aquilo significava que alguém não se encontrava nada feliz com ela.
E se foi, Arya correndo novamente.

Mil perdões mamãe. -Disse Arya se sentando a mesa.

Arya, você deveria ter comido e tomado seu banho a cinco minutos. -Disse a mãe terminando de colocar o prato á frente da garota.

Termino rapidão. - Sorrindo ela inicia seu almoço enquanto sua mãe arruma seus pertences e roupas sobre a cama, assim que Arya termina sua refeição toma o mais rápido dos banhos de bacia.

Arya, Arya!!!. - Uma voz aguda porém com certa beleza, se foi ouvida na porta, a voz pertencia a pequena cantora do coral, Katy.

Senhoria Katharina, pode entrar, não deveria já ter ido ao colégio?. -Perguntou a senhora Elianor.

Sim, mas prometi esperar Arya hoje. - Disse a garota se sentando a mesa.

Arya, sua amiga está aqui. - Gritou Elianor. - Desça ou vão se atrasar!. - Arya desceu as escadas vestida com sua calça preta e blusa azul de mangas longas e comprida até sua coxas, a bota de cano longo marrom.

Vamos?. -Perguntou Katy e as duas seguiram seu caminho até a pequena escola.

Senhorita Arya, atrasada novamente?. - Philip Morris, o professor estrangeiro que se apaixonou por ensinar jovens carentes.

Senhor Morris, sabe como sou, não é mesmo? Um ser de inteligência bruta. -Disse a garota sorrindo.

Sente-se raposinha. -Disse o professor rindo. - Hoje iremos falar sobre...

[•••]

Summer eu não sabia como os bebês nasciam, isso me traumatizou. - Relembrou a garota do que sua amiga Katy havia lhe mostrado um livro com várias figuras.

Imagina quando ver o nascimento de um animal então?. - Summer gargalhava como nunca.

Você fala assim por que já nasceu sabendo dessas coisas. -Retrucou a garota.

Eh, não discordo, não acha melhor colocar a entrada do outro lado?. -A raposa opinou.

E você tem razão, aqui está bom?. -Perguntou Arya.

Super agora é só pregar. - É assim Arya fez, terminando por vez sua aconchegante casa na árvore.

Depois de um mês eu termino isso. - Se sentou olhando a árvore, a única árvore com um oco no meio da floresta, que agora contia a sua casa.

Vamos Arya? Já está tarde e sua mãe com certeza vai precisar te dá outro corretivo, sonsa. -Brincou a raposa.

Sonsa e? Chego em casa primeiro que você, um.... Valendo. -Assim saiu correndo rumo a sua casa, a aldeia agora estava fria e com suas tochas acesas pra iluminar o caminho de quem passase.

Ela está tão linda. - Disse Siren.

O melhor e seu coração, que continua tão formidável. - Disse Frost.

E o que acharam daquele garoto o tal Erick?. -Perguntou Tefit.

Não apoio. - Resmungou Frair.

Uiii meu resmungão fofo. -Falou Siren se aproximou.

Alto lá, Resmungão pra mim é elogio, agora fofo? Tá me tirando Siren?. -Revirou os olhos.

Esses dois vou te dizer, eu em!!. - Retrucou Frost.

Ciúmes branquelo?. - Riu Tefit.

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Olá amores, tudo bem com vocês?
Então espero que tenham gostado do capítulo pois foi de coração♡
Se tiverem gostado deixe sua estrelinha por favor, isso ajuda muito ☆

Arya - A força da Natureza.Onde histórias criam vida. Descubra agora