↪Capítulo 25 | Grávidos na adolescência.

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Arthur 🚬

Toquei a campainha e esperei por alguns segundos.

— Entra aí.

Eu passei por ela e entrei.

Eu: Qual a boa? — passei meu braço pela cintura dela, ela me deu um beijo na bochecha.

— É um bagulho sério. Vamos pro meu quarto. — ela se soltou de mim e se virou. Eu dei um sorriso de lado.

Segui ela até o quarto. Tranquei a porta. Eu me virei, ela tava sentada na cama, fui até ela.

Eu: Tava com saudade, é? — beijei o pescoço dela.

— Tu se aquieta aí, garoto. — ela apontou pra cama, do lado dela. Eu sentei.

Eu: Ah, colfoi, Malu. Tu me chamou aqui pra quê?

Malu: Tu não acha que eu te chamei aqui pra transar, né?

Eu: Acho. Porque?

Malu: Meu Deus, Arthur. — ela deu um tapa na testa e balançou a cabeça. — Tu só pensa nisso?

Eu: Não, ué.

Malu: É que, na verdade, eu tenho que te falar um bagulho.

Eu: Pode falar. — me arrumei, sentando de frente pra ela.

Malu: Eu… — os olhos dela se encheram de lágrimas. Eu a abracei. — Não consigo.

Ela respirou fundo, em meio ao choro.

Malu: Arthur, tu vai me odiar. — soluçou.

Eu: Porra, pra te odiar é bem difícil, o que tu fez?

Malu: Eu tô grávida, Arthur, de um filho teu. — eu abracei ela com mais força e mexi no cabelo dela.

Eu: Tu não tem culpa. Para, Malu. — ela se soltou de mim e olhou nos meus olhos.

Malu: Mas a gente é muito novo pra ter filho, cara. Eu tenho catorze anos, CATORZE ANOS, ARTHUR. — ela deu ênfase.

Eu: Mesmo assim, eu vou te ajudar com tudo, viu? Prometo. — sorri. — Meu sonho sempre foi ter um pivete, imagina que coisa linda vai ser nosso filho. Uns pais gatos desses. — ela riu, ainda com algumas lágrimas.

Malu: Eu não sei você, mas eu te considero como um puta de um amigo. — sorriu.

Eu: Digo o mesmo de ti.

Criminal Love 2 - No Alemão.Onde histórias criam vida. Descubra agora