↪Capítulo 27 | Arthur aprontando.

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Arthur 🚬

Entrei na boca, já vendo meu pai sentado.

Eu: Preciso falar contigo e agora.

Marcão: Ixi, colfoi?

Eu olhei pros vapor que tava atrás de mim, eles entenderam e saíram.

Marcão: Fala. — eu sentei no sofá que tinha ali.

Eu: Tu lembra quando eu tava na barriga da mãe, que ela escondeu de tu e pá?

Marcão: É, mas tu sabe como tua mãe é, não conseguiu esconder e falou na minha frente sem querer. — ele riu. — Mas porque a pergunta?

Eu: Tu ficou muito brabo com ela quando tu descobriu?

Marcão: Mais ou menos. Porquê?

Eu: Nada não, só queria saber. — dei de ombros. — Tá muito ocupado?

Marcão: Nada.

Eu: Bora lá em casa? Bater um rango daqueles que só minha mãe sabe fazer.

Marcão: Mas tua mãe tá putassa comigo ainda, não tá?

Eu: Tá, mas foda-se. — ele riu e balançou a cabeça.

Marcão: Bora, — ele se levantou e pegou a camiseta, eu também me levantei. — mas se ela vim de papo comigo eu boto tu no meio. — apontou pra mim.

Eu: Sem problemas.

A gente foi andando pra casa, era uns quinze minutos andando, mas dá nada.

— Aí, gatinho. Passa o zap? — perguntou parando do meu lado.

Eu: Tu não tem, não? — ela riu. Eu passei meu braço em volta do pescoço dela. — De boa?

— Porra, tamo indo, né? Mermo perreco com meus pais, e ainda nem contei. — passou a mão na barriga, discretamente.

Eu: Miado. — balancei a cabeça. — Como tá, Malu?

Malu: Tá bem, a coisa mais fofa. — sorriu toda boba.

Marcão: Não vai me apresentar pra tua mina? — zuou.

Eu: Minha não, pô. — balancei a cabeça novamente. — Essa aqui é a Malu, minha amiga. Malu, esse é meu pai, Maycon.

Marcão: Marcão. — me corrigiu.

Malu: Muito prazer. — sorriu envergonhada.

Meu pai deu um sorrisinho bem fraco, que logo se desmanchou.

Eu: Aí, tu não quer ir almoçar com a gente, não?

Malu: Eu? É… Onde?

Eu: Na minha casa. Bora lá?

Malu: Se não for incomodar. — deu um sorriso. — Mas eu só vou também porque eu acabei de brigar com meus pais.

Marcão: Sem querer ser intrometido, mas já sendo… Quem são seus pais?

Malu: Minha mãe é a Juliana e meu pai é o Caio, a gente mora na segunda rua de cima da praça principal.

Eu: Caio?

Malu: É, o Caio Ferreira, ou CF, sei lá.

Marcão: Até onde eu sei, ele é casado com a Natyzinha. Né não? — ele me olhou com uma cara de dúvida eu balancei a cabeça.

Malu: Casado? Ele é casado com minha mãe, Juliana. — ela me olhou assustada.

Marcão: Putz. — ele balançou. — Depois eu falo com ele.

Assim que a gente chegou eu já ouvi minha mãe gritando.

Helen: Arthur?

Eu: Oi, linda. — falei entrando na cozinha, junto com a Malu.

Minha mãe e minha irmã faziam o almoço.

Helen: Oi. — deu um sorriso assim que viu ela. — Sua namorada?

Eu: Não. — eu respirei fundo. — Então, não pode mais ter melhor amiga, se não vocês tudo falam que é minha namorada?

Helen: Não tá mais aqui quem falou. — revirou os olhos.

Eu: Essa aqui é a Malu, minha amiga. — as duas sorriram.

Helen: E tu sabe onde tá seu irmão?

Eu: Deve tá em casa, não vi ele na rua.

Helen: Vou ver se ele tá no quarto. — secou as mãos em um pano. — Já volto, Lua.

Lua: E tu? Deu pra fingir que não tem irmã?

Eu revirei os olhos.

Eu: Desculpa, minha linda. — beijei a bochecha dela. — Pai tá aí. — falei no ouvido dela.

Lua: Mentira! Sério? — eu balancei a cabeça. — Tava com saudade dele. — ela ia passar por mim.

Eu: Calma. — segurei ela. — Deixa eu ver se a mãe ainda tá falando com ele, se não, tu vai.

Olhei pra sala, disfarçadamente. Eles conversavam alguma coisa, ela parecia estar brava.

Criminal Love 2 - No Alemão.Onde histórias criam vida. Descubra agora