Marcão🔥
Eu tava no sofá, mexendo no meu celular, quando eu vi ela saindo da cozinha. Ela parou um pouco longe de mim e me encarou.
Eu: Oi. — sorri.
Helen: "Oi" o caralho. O que tu tá fazendo aqui? — disse, ainda calma.
Eu: Relaxa, pô. Meu filho me chamou aqui pra comer, eu vim. Tava na larica, trabalhando.
Helen: Eu vou deixar passar porque é a primeira vez. Mas se tu continuar assim, eu te boto pra fora de casa. — apontou pra porta.
Eu: Beleza, gata. — pisquei pra ela. Ela se virou e saiu.
Toda surtada ela.
Um Tempinho Depois do almoço
A
rthur: Minha mãe quer falar contigo, cola lá no quarto dela que ela já vai.
Eu: Jaé.
Eu fui. Fiquei lá deitado na cama. Uns dois minutos depois ela apareceu. Entrou e fechou a porta.
Helen: O que tu quer falar comigo?
Eu: Eu ia perguntar a merma coisa.
Helen: Ah, não. Tu tá de graça comigo, não?
Eu: Eu nada, Arthur pediu pra mim vim aqui que tu ia falar comigo.
Helen: Ele disse a mesma coisa pra mim. Eu vou matar ele. — ela tentou abrir a porta do quarto, tava trancado. — agora que eu mato ele mesmo. ARTHUR! — gritou.
Arthur: Eu só vou abrir quando você falar. — disse do outro lado da porta.
Ela respirou fundo.
Helen: Eu tava brincando quando eu disse que era pra tu contar, filha da puta.
Arthur: Conta, mãe.
Eu: O que? — perguntei confuso.
Ela se aproximou de mim e sentou na cama.
Helen: Eu tô grávida. — disse alto o suficiente pro Arthur ouvir.
Foi muito do nada, não sabia como responder.
Eu: Como?
Helen: Então, começa assim. Um certo dia, eu tava de boa, tu veio, me excitou e a gente transou sem camisinha. Entendeu?
Eu: Mas o que nois vai fazer?
Helen: Abortar eu não vou, né?
Eu: Eu sei, caraí. — ela revirou os olhos. — Mas a gente tá separado e tals. — passei a mão no meu cabelo.
Helen: Tu não tá insinuando que a gente vai voltar, não.
Eu: Eu? Claro que não.
Helen: Tu sabe que eu odeio pessoa cínica e debochada.
Eu: Sei, sei sim. — dei um sorrisinho.
Helen: Eu vou te bater, Marco. — ela se levantou e apontou pra mim.
Eu: Vem, vamo sair na porrada. — ela veio pra me bater.
Eu segurei na cintura dela e a puxei pra cima de mim. Me deitei na cama, com ela em cima de mim. Eu sentia meu pau bem encostado nela, eu tava excitado. Beijei ela, ela retribuiu.
Helen: Marcão. — ela tentou se soltar de mim. — Me solta. — pediu olhando nos meu olhos.
Eu a soltei e ela saiu do quarto.
Depois daquilo, eu voltei pra sala. Ela não tava lá.
Arthur: O que rolou?
Lua: Cadê ela?
Eu: Oxi, calma. — eles riram. — Não sei onde ela tá. E a gente só conversou.
Arthur: Pelo ou menos alguma coisa. — falou com um sorriso.
Lua: Verdade.
Eu: Tô indo, qualquer coisa cês me liga.
Arthur: Jaé, falou. — fiz um toque com ele e dei um beijo na Lua.
Fui pra boca que o CF trabalhava, ele tava lá.
Caio: E ai. — ele fez um toque comigo.
Eu: Tenho que mandar uns papo pra tu.
Ele se levantou. A gente foi pra um beco vazio.
Caio: Pode mandar.
Eu: Tu tá com a Naty ainda?
Caio: Tô, pô. Fechadão com ela. — deu um sorriso leve.
Eu: Com ela e com mais quantas?
Caio: Que isso, cara. Tô só com ela.
Eu: E a Juliana, não conta?
Caio: J…Juliana? Tem nenhuma Juliana não.
Eu: Se liga, caralho. Tô ligado que tu tem uma filha com ela. — me encostei na parede.
Ele ficou quieto, sabendo das merda que fez.
Eu: Vai assumir ou não?
Caio: A Naty é minha fiel e a Juliana é minha amante. Tenho filhos com as duas.
Eu: Então é papo antigo?
Caio: Sim.
Eu: Elas sabem, pelo ou menos?
Caio: Só a Juliana.
Eu respirei fundo.
Eu: Eu vou dar uma ajudada no teu caso, só por que tu é irmão. Mas tu vai ser afastado por um tempo.
Caio: Valeu.
Ele balançou a cabeça e eu saí.
Eu: Xeid? — perguntei, já entrando na sala dele.
Xeid: Tem mão, não?
Eu: Tenho e tô usando pra caraí. — ele me olhou com mó cara.
Xeid: Colfoi? Terminou com a Helen?
Eu: Sim, mas eu não falei nesse sentido.
Xeid: Como se eu não te conhecesse. — soltou a fumaça. — Veio aqui pra quê?
Eu: Mandar umas visão. Caio tá traindo a Naty já mó cota.
Xeid: Passa, ué.
Eu: Tu é chato pra caralho, cara. Pensa só em tu.
Xeid: Vai se foder.
Eu: Aprende a pensar nos outros. — me aproximei da porta. — Se tu matar ou mandar matar ele, eu te mato, Lucas. — falei baixo. Ele jogou qualquer coisa que esteja perto dele, em mim e eu saí.
Nego: Que foi, pai?
Eu: Dá pra conversar com ele mais não. — balancei a cabeça.
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Criminal Love 2 - No Alemão.
RomanceDepois de doze anos, nossos personagens estão de volta. Como estão? O que fazem? Novas histórias? Novo morro? Veja em Criminal Love 2 - No Alemão.