↪Capítulo 28 | Arthur aprontando 2.

3 0 0
                                    

Marcão🔥

Eu tava no sofá, mexendo no meu celular, quando eu vi ela saindo da cozinha. Ela parou um pouco longe de mim e me encarou.

Eu: Oi. — sorri.

Helen: "Oi" o caralho. O que tu tá fazendo aqui? — disse, ainda calma.

Eu: Relaxa, pô. Meu filho me chamou aqui pra comer, eu vim. Tava na larica, trabalhando.

Helen: Eu vou deixar passar porque é a primeira vez. Mas se tu continuar assim, eu te boto pra fora de casa. — apontou pra porta.

Eu: Beleza, gata. — pisquei pra ela. Ela se virou e saiu.

Toda surtada ela.

Um Tempinho Depois do almoço

A

rthur: Minha mãe quer falar contigo, cola lá no quarto dela que ela já vai.

Eu: Jaé.

Eu fui. Fiquei lá deitado na cama. Uns dois minutos depois ela apareceu. Entrou e fechou a porta.

Helen: O que tu quer falar comigo?

Eu: Eu ia perguntar a merma coisa.

Helen: Ah, não. Tu tá de graça comigo, não?

Eu: Eu nada, Arthur pediu pra mim vim aqui que tu ia falar comigo.

Helen: Ele disse a mesma coisa pra mim. Eu vou matar ele. — ela tentou abrir a porta do quarto, tava trancado. — agora que eu mato ele mesmo. ARTHUR! — gritou.

Arthur: Eu só vou abrir quando você falar. — disse do outro lado da porta.

Ela respirou fundo.

Helen: Eu tava brincando quando eu disse que era pra tu contar, filha da puta.

Arthur: Conta, mãe.

Eu: O que? — perguntei confuso.

Ela se aproximou de mim e sentou na cama.

Helen: Eu tô grávida. — disse alto o suficiente pro Arthur ouvir.

Foi muito do nada, não sabia como responder.

Eu: Como?

Helen: Então, começa assim. Um certo dia, eu tava de boa, tu veio, me excitou e a gente transou sem camisinha. Entendeu?

Eu: Mas o que nois vai fazer?

Helen: Abortar eu não vou, né?

Eu: Eu sei, caraí. — ela revirou os olhos. — Mas a gente tá separado e tals. — passei a mão no meu cabelo.

Helen: Tu não tá insinuando que a gente vai voltar, não.

Eu: Eu? Claro que não.

Helen: Tu sabe que eu odeio pessoa cínica e debochada.

Eu: Sei, sei sim. — dei um sorrisinho.

Helen: Eu vou te bater, Marco. — ela se levantou e apontou pra mim.

Eu: Vem, vamo sair na porrada. — ela veio pra me bater.

Eu segurei na cintura dela e a puxei pra cima de mim. Me deitei na cama, com ela em cima de mim. Eu sentia meu pau bem encostado nela, eu tava excitado. Beijei ela, ela retribuiu.

Helen: Marcão. — ela tentou se soltar de mim. — Me solta. — pediu olhando nos meu olhos.

Eu a soltei e ela saiu do quarto.

Depois daquilo, eu voltei pra sala. Ela não tava lá.

Arthur: O que rolou?

Lua: Cadê ela?

Eu: Oxi, calma. — eles riram. — Não sei onde ela tá. E a gente só conversou.

Arthur: Pelo ou menos alguma coisa. — falou com um sorriso.

Lua: Verdade.

Eu: Tô indo, qualquer coisa cês me liga.

Arthur: Jaé, falou. — fiz um toque com ele e dei um beijo na Lua.

Fui pra boca que o CF trabalhava, ele tava lá.

Caio: E ai. — ele fez um toque comigo.

Eu: Tenho que mandar uns papo pra tu.

Ele se levantou. A gente foi pra um beco vazio.

Caio: Pode mandar.

Eu: Tu tá com a Naty ainda?

Caio: Tô, pô. Fechadão com ela. — deu um sorriso leve.

Eu: Com ela e com mais quantas?

Caio: Que isso, cara. Tô só com ela.

Eu: E a Juliana, não conta?

Caio: J…Juliana? Tem nenhuma Juliana não.

Eu: Se liga, caralho. Tô ligado que tu tem uma filha com ela. — me encostei na parede.

Ele ficou quieto, sabendo das merda que fez.

Eu: Vai assumir ou não?

Caio: A Naty é minha fiel e a Juliana é minha amante. Tenho filhos com as duas.

Eu: Então é papo antigo?

Caio: Sim.

Eu: Elas sabem, pelo ou menos?

Caio: Só a Juliana.

Eu respirei fundo.

Eu: Eu vou dar uma ajudada no teu caso, só por que tu é irmão. Mas tu vai ser afastado por um tempo.

Caio: Valeu.

Ele balançou a cabeça e eu saí.

Eu: Xeid? — perguntei, já entrando na sala dele.

Xeid: Tem mão, não?

Eu: Tenho e tô usando pra caraí. — ele me olhou com mó cara.

Xeid: Colfoi? Terminou com a Helen?

Eu: Sim, mas eu não falei nesse sentido.

Xeid: Como se eu não te conhecesse. — soltou a fumaça. — Veio aqui pra quê?

Eu: Mandar umas visão. Caio tá traindo a Naty já mó cota.

Xeid: Passa, ué.

Eu: Tu é chato pra caralho, cara. Pensa só em tu.

Xeid: Vai se foder.

Eu: Aprende a pensar nos outros. — me aproximei da porta. — Se tu matar ou mandar matar ele, eu te mato, Lucas. — falei baixo. Ele jogou qualquer coisa que esteja perto dele, em mim e eu saí.

Nego: Que foi, pai?

Eu: Dá pra conversar com ele mais não. — balancei a cabeça.

Criminal Love 2 - No Alemão.Onde histórias criam vida. Descubra agora