↪Capítulo 32 | Preso.

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Marcão🔥 | Uma semana depois.

Eu: E aí, pai. — falei com um sorriso.

Marco: Entra aí. — sorriu de lado.

Eu entrei e vi a Antônia e a Rosi, sentadas no sofá.

Rosi: Oi. — falou sorridente e me abraçou. Eu dei um beijo na testa dela e na da Antônia.

Antônia: Quanto tempo. — também sorriu.

Essa, sim, é minha família. Falta só meus filhos e o Xeid aqui.

Rosi: E como tá a vida? — perguntou, a gente não se via há uns três meses.

A situação aqui tava foda, era a Penha querendo entrar quase todo dia.

Eu: Tô levando. — dei um sorrisinho de lado.

Marco: E a Helen?

Eu: Pô, acho que vocês não tão sabendo, né?

Rosi: Do que?

Eu: Eu e ela separamos, uns dois meses atrás. Tamo cada um seguindo a vida.

Marco: Puts, eu não tava sabendo.

Antônia: Porque vocês terminaram?

Rosi: Filha! — repreendeu.

Eu: Relaxa. — sorri. — Eu… traí ela. — falei baixo.

Marco: Caralho, como tu conseguiu? — falou meio alto. — Só não te mato porque eu te amo. — balançou a cabeça, Antônia riu.

Antônia: E o Arthur? — perguntou rápido. — Quer dizer, Kauã, Arthur e Lua. — se corrigiu.

Eu: Ih, tá querendo saber do Arthur pra quê?

Marco: Tá apaixonada, é?

Antônia: Não. — ela riu, nervosa.

Eu: Esquece, esquece.

Eu ri também. Nem parecia que daqui duas horas eu estaria fodido.

Fiquei lá mais um tempo e fui embora. Na volta, tinha uma blitz na pista.

Eu: Mas que caralho, não tinha isso há duas horas atrás. — falei indignado.

O pior é que não tinha saída… Na verdade, tinha. Mas a mais fácil era meter fuga, porque eu não ia até a puta que pariu pra dar a volta.

Eu passei de boa. Mas quando o broxa pediu pra parar, eu acelerei.

Eu: Xeid? — perguntei no radinho, sem resposta. — Red, caralho!

Eu tinha que prestar atenção no radinho e na pista, tava foda.

Eu: Red? — perguntei mais uma vez. — Lu…

Fui interrompido por um filha da puta que me fechou. Caralho. Eu saí voando da moto… literalmente!

Eu só lembro de ter caído no chão. E de ter acordado no hospital, a partir daí eu lembro.

— Acordou? — perguntou um enfermeiro.

Não, não. Tô morto, caralho.

Eu: Eu… Acho que sim.

— Você bateu a cabeça, por isso talvez esteja doendo.

Eu: Um pouco.

— Então tudo bem, você está melhorando. Mais algumas horas e já recebe alta.

Eu estranhei, não tinha que ter policiais aqui?

Fiquei mais um tempão lá esperando, eu acho que umas duas horas.

— Tá pronto pra ir embora? — perguntou um policial, entrando.

Tava bom demais pra ser verdade!

Ele pediu pra mim levantar e já me algemou.

— Tava fugindo porquê?

Eu: Por que eu quis. — dei de ombros. Ele apertou meu braço e me conduziu pra fora do hospital.

Criminal Love 2 - No Alemão.Onde histórias criam vida. Descubra agora