Marcão🔥 | Uma semana depois.
Eu: E aí, pai. — falei com um sorriso.
Marco: Entra aí. — sorriu de lado.
Eu entrei e vi a Antônia e a Rosi, sentadas no sofá.
Rosi: Oi. — falou sorridente e me abraçou. Eu dei um beijo na testa dela e na da Antônia.
Antônia: Quanto tempo. — também sorriu.
Essa, sim, é minha família. Falta só meus filhos e o Xeid aqui.
Rosi: E como tá a vida? — perguntou, a gente não se via há uns três meses.
A situação aqui tava foda, era a Penha querendo entrar quase todo dia.
Eu: Tô levando. — dei um sorrisinho de lado.
Marco: E a Helen?
Eu: Pô, acho que vocês não tão sabendo, né?
Rosi: Do que?
Eu: Eu e ela separamos, uns dois meses atrás. Tamo cada um seguindo a vida.
Marco: Puts, eu não tava sabendo.
Antônia: Porque vocês terminaram?
Rosi: Filha! — repreendeu.
Eu: Relaxa. — sorri. — Eu… traí ela. — falei baixo.
Marco: Caralho, como tu conseguiu? — falou meio alto. — Só não te mato porque eu te amo. — balançou a cabeça, Antônia riu.
Antônia: E o Arthur? — perguntou rápido. — Quer dizer, Kauã, Arthur e Lua. — se corrigiu.
Eu: Ih, tá querendo saber do Arthur pra quê?
Marco: Tá apaixonada, é?
Antônia: Não. — ela riu, nervosa.
Eu: Esquece, esquece.
Eu ri também. Nem parecia que daqui duas horas eu estaria fodido.
Fiquei lá mais um tempo e fui embora. Na volta, tinha uma blitz na pista.
Eu: Mas que caralho, não tinha isso há duas horas atrás. — falei indignado.
O pior é que não tinha saída… Na verdade, tinha. Mas a mais fácil era meter fuga, porque eu não ia até a puta que pariu pra dar a volta.
Eu passei de boa. Mas quando o broxa pediu pra parar, eu acelerei.
Eu: Xeid? — perguntei no radinho, sem resposta. — Red, caralho!
Eu tinha que prestar atenção no radinho e na pista, tava foda.
Eu: Red? — perguntei mais uma vez. — Lu…
Fui interrompido por um filha da puta que me fechou. Caralho. Eu saí voando da moto… literalmente!
Eu só lembro de ter caído no chão. E de ter acordado no hospital, a partir daí eu lembro.
— Acordou? — perguntou um enfermeiro.
Não, não. Tô morto, caralho.
Eu: Eu… Acho que sim.
— Você bateu a cabeça, por isso talvez esteja doendo.
Eu: Um pouco.
— Então tudo bem, você está melhorando. Mais algumas horas e já recebe alta.
Eu estranhei, não tinha que ter policiais aqui?
Fiquei mais um tempão lá esperando, eu acho que umas duas horas.
— Tá pronto pra ir embora? — perguntou um policial, entrando.
Tava bom demais pra ser verdade!
Ele pediu pra mim levantar e já me algemou.
— Tava fugindo porquê?
Eu: Por que eu quis. — dei de ombros. Ele apertou meu braço e me conduziu pra fora do hospital.
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Criminal Love 2 - No Alemão.
RomanceDepois de doze anos, nossos personagens estão de volta. Como estão? O que fazem? Novas histórias? Novo morro? Veja em Criminal Love 2 - No Alemão.