↪Capítulo 29 | Provocadora.

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Helen✨

Dois dias depois | Sexta-feira

"Vem, vem tumultuar.
Amiga, vem dançar.
Que depois do nargas você vai sentar.
Eu vou te pegar, o Henrique vai pegar.
Vou atrás de tu e botar você pra sentar.
Eu vou te pegar, eu vou te pegar.
Vou atrás de tu e botar você pra sentar.
La la la la la, la la la.
É o Henrique de Ferraz que vai te botar pra sentar…"


Eu tava rebolando, Gnoma tava atrás de mim.

Era dia de baile. Quase duas da manhã e eu me entupindo de bebida, tava afim de ficar loucona.

Xeila: Chega caralho. — tirou a garrafa da mim mão, eu tava virando.

Eu: Porque? — cruzei os braços.

Xeila: Por que eu também quero. — riu e matou a garrafa.

Eu: Descola outra pra gente. — falei no ouvido do Nine, um dos principais envolvidos da Grota.

Ele saiu e rapidão voltou com outra.

Eu: Obrigada. — peguei da mão dele e dei um beijo na bochecha dela.

Nine: Poderia ser em outro lugar, tu não acha? — eu ri.

Dei a garrafa pra Xeila e beijei ele. Caralho, pensa num beijo bom! Eu peguei na nuca dele e aprofundei o beijo. O melhor de tudo é que ele sabia segurar meu pescoço sem encostar na argola, eu amo.

Eu: Tá bom assim pra tu?

Nine: Ainda não, viu? — ele deu um sorrisinho.

Eu me virei e comecei a dançar, sarrando nele. Ele mandava uns passinho muito louco. Eu sentia o pau dele bem em mim, mas meti o louco e fingi que não.

Umas três horas da manhã eu tava muito bêbada.

Eu vi a Xeila falando alguma coisa no ouvido do Nine.

Nine: Bora? Vou te levar pra casa.

Eu: Hm, sério? — mordi meu lábio.

Nine: Sério, muito sério. — ele disse meio que se afastando de mim.

Então ele me levou pro carro dele.

Eu: Eu tô com calor. — reclamei, assim que ele deu partida.

Nine: Bebe mesmo, gata. — eu ri.

Eu: Eu gosto. — me encostei no banco e coloquei meus pés no porta-luvas.

Detalhe que eu estava de vestido. Eu amo provocar, seja quem for. Ele me olhou de canto, mas não falou nada. Aproveitei e levantei um pouco mais o vestido, mostrando minha calcinha.

Nine: Tu sabe que o vidro não é escuro, sabe?

Eu: Sei, sei sim.

Ele continuou quieto.

Eu: Será que dá alguma coisa se eu tirar meu vestido? Tá muito calor mesmo.

Nine: É teu fogo na buceta, fica quieta aí. — falou já sem paciência.

Eu fiz uma cara de que tava brava. Alguns segundos depois, eu tava dormindo no carro.

Nine: Ou. — me cutucou.

Eu: Enfia o dedo no cu. — falei de olhos fechados.

Nine: Tu tá entregue em casa.

Eu: Tu vai entrar?

Nine: Não, valeu.

Eu beijei ele.

Eu: Entra, por favor. — fiz um bico. — Meus filhos não tão em casa, preciso que tu me ajude.

Ele revirou os olhos, mas saiu do carro. Eu entrei em casa e ele foi atrás de mim.

Nine: Tu disse que tem filho?

Eu: É. — balancei a cabeça. — Tenho dois meninos de dezesseis… — ele me cortou.

Nine: Gêmeos? — ele perguntou com dúvida.

Eu: Não. Na verdade, Kauã é do filho do meu ex marido, então como eu me apeguei tanto nele, cuidei desde criança, ele é meu filho. E o Arthur é meu e do meu ex marido mesmo.

Nine: Teu ex te traiu?

Eu: Tá querendo saber, hein? — eu ri. — Na verdade, não. A gente só ficava na época que eu engravidei.

Nine: Entendi…

Eu: Tem também a Lua, que é minha e do meu ex. E por fim, tem uma que tá aqui em casa.

Nine: Então, porque tu disse que seus filhos não tavam em casa?

Criminal Love 2 - No Alemão.Onde histórias criam vida. Descubra agora