Enquanto isso, do outro lado da Sicília...
— Ratinha! — Giuseppe gritou da sala de estar.
— Espere um minuto! — Mariá respondeu do quarto, ela estava se preparando para mais uma noite de sono, ansiosa pois o nascimento de suas filhas estava muito próximo.
Giuseppe se levantou do chão onde estava sentado, ele olhou orgulhoso para as pequenas cadeirinhas e para a mesinha de madeira que tinha acabado de terminar de fazer.
Mariá foi até a sala de estar, sua barriga protuberante guiando todo o caminho até o marido.
Giuseppe a puxou para ele assim que ela estava ao seu alcance e beijou o topo de sua cabeça.
— Eu acabei de fazê-las. — ele disse cheio de si, apontando para sua obra de arte.
Mariá ergueu uma sombrancelha, olhando dele para a mesa e cadeiras em miniatura.
— Para quê exatamente você as fez?
— Oras, para Serena e Ilaria!
Mariá riu, não aguentando segurar o riso e tirou o braço dele que estava em volta dela, se afastando.
— Elas nem nasceram! Você é tão precipitado!
Giuseppe franziu o cenho, dando uma olhada para os pequenos móveis.
— Eu passei o dia inteiro fazendo isso! — Mariá revirou os olhos e saiu da sala, Giuseppe foi atrás dela indignado.
— Eu sei. — ela pegou seu celular no quarto e voltou para a sala de estar, Giuseppe no seu encalço. — Agora sente-se ali e sorria.
Giuseppe franziu o cenho desconfiado.
— Por quê?
Mariá olhou para ele com impaciência.
— Vou registrar esse momento para mostrar as nossas filhas quando estiverem adultas.
Giuseppe olhou para ela estreitando os olhos, mas fez o que a mulher dele pediu.
— Não mostre a ninguém. — disse em tom de aviso.
Mariá clicou na câmera do celular e apontou para Giuseppe, que permanecia de cara fechada sentado na cadeirinha.
— Amor, sorria! — ela incitou.
Giuseppe resmungou, mas acabou sorrindo para a câmera.
— Isso! — ela exclamou quando tirou a foto.
Mariá entrou na ala de bate-papo e colocou na foto, um sorriso em seu rosto.
— O que você está fazendo? — Giuseppe perguntou desconfiado.
Mariá olhou para ele inocentemente e sorriu.
— Nada, querido.
*_“O auge!”_* ela digitou na legenda da foto e enviou para sua irmã Pietra.
Nem um segundo depois, a mensagem e a foto foram visualizadas.
— Mariá. — Giuseppe disse em tom de aviso.
Ela levantou os olhos para ele sorrindo.
— Sim?
Ela olhou de volta para o celular e não conseguiu segurar a risada com a mensagem.
*_“MARICAS! Diga a Giuseppe que a reputação dele está destruída!"_*.
— Mariá! — Giuseppe xingou de repente ao lado dela, assustando-a.
Ela não conseguiu segurar a gargalhada que subiu pela sua garganta.
— Amor...amor, desculpe-me! — ela colocou a mão na barriga redonda, vermelha de tanto rir.
Giuseppe passou a mão pelo rosto desesperado.
— A porra da máfia toda já deve ter visto essa foto!
Mariá revirou os olhos, bufando.
— Homens.
Ela saiu rindo, e sumiu no corredor que levava ao quarto.
Giuseppe olhou para o caminho que ela fez, um olhar sacana no rosto.
— Eu vou me vingar.
E com isso, ele seguiu sua esposa, com idéias nada boas rondando sua mente.
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Atração Proibida | Série "Donos da máfia" | Livro 4
RomanceATENÇÃO-Esse livro contém palavras de baixo calão, sexo explícito. +18(Maiores de dezoito). Até quando ela pagaria pelos erros do seu pai? Cansada de se responsabilizar pelas inúmeras dívidas não pagas do pai, Verônica Marini resolve deixar a Itáli...