Simona
A Stop-il estava deserta, nenhuma movimentação dentro do pequeno Sex-shop. Eu nunca tinha entrado em um, e agora me sentia nervoso por ser pego dentro do mesmo. Era ruim para a minha imagem, já que quase toda Palermo me conhecia.
Olhei para a esquina no final da rua escura quando faróis iluminaram a mesma, podia ver Nicola no volante, e ele parecia bem irritado.
Respirei fundo, observando enquanto ele estacionava o carro ao lado do meu. Nicola podia até me matar, mas só depois que eu fodesse a linda bunda da minha mulher hoje, ela prometeu-me me dar o cuzinho se eu ajudasse Verônica e convencesse Enrico a deixar ela se casar com Nicola.
Nicola saiu do carro, podia ver os olhos estranhos dele brilhando com irritação enquanto ele se aproximava de mim.
— Eu achei que era algo importante e, realmente, não vejo nada de importante aqui. Bom, a não ser um sex-shop. — Disse, acenando a rua deserta. — Imaginei tiroteios, ou cabeças e tripas por toda parte! Que porra você está fazendo, Simona? Eu estava ocupado, sabia?
Balancei a mão na frente do rosto, dispensando suas palavras ofensivas.
— É importante, não posso comprometer a minha reputação. — falei tranquilamente, ou achei que falei, e acenei para todos os lados. — Não será tripas, mas a minha cabeça que você vai ver se não entrar naquela loja e comprar um tubo de lubrificante pra mim.
Nicola abriu a boca para retrucar, mas parou quando digeriu as minhas palavras. Ele fechou a boca, franzindo o cenho com uma carranca profunda.
— Espera... Eu, o quê? — perguntou incrédulo, colocando a mão na cintura, segurei a asneira que ia soltar por ele fazer aquilo.
— Uh, comprar um lubrificante?
Nicola espremeu os lábios juntos, em uma linha fina, seu rosto foi avermelhando cada vez mais enquanto ele se segurava. E aconteceu como da última vez, Nicola não conseguiu se segurar e começou a rir, não, gargalhar, alto, lágrimas saíam pelos cantos dos seus olhos, duas veias, uma em cada lado da sua testa, saltadas e pulsando, a artéria em seu pescoço latejando sob a pele.
Merda, merda, merda!
Saí de perto dele, tentando não pensar em como ele parecia endemoniado naquele momento. O barulho horrível da risada dele estava ecoando pelas rua, a mistura de porco com diarréia e ornitorrinco com relmatismo, era agonizante.
Atravessei a rua, apressado, e fui para a loja, sentindo o meu coração batendo rápido dentro do peito quando percebi que Nicola me seguia, — ainda rindo.
Esbarrei com a balconista enquanto entrava na loja, ela me olhou assustada, e depois olhou para trás de mim, para Nicola que acabava de entrar na lojinha.
Agora, a sua crise de risos já estava um pouco acalmada, — e menos assustadora.
— Ele está bem? — ela perguntou, apontando para trás de mim.
— Oh sim, ele está! — dei a volta na mulher e entrei em outro corredor, fingindo olhar alguns produtos, mas percebi tarde demais que era a seção de pênis mentirosos e de vibradores, vários tipos diferentes, o que me surpreendeu, de verdade. A mente humana estava além do entendimento.
E para piorar a minha situação, Nicola gritou — e merda, ele estava bem do meu lado.
— Oh, olha o tamanho desse pau! — algumas pessoas que passavam na rua pararam e olharam para nós através da vidraça. Nicola passou um braço ao redor dos meus ombros, como se fossemos um casal, o rosto ainda vermelho de tanto rir, e falou: — Então, ‘Simona’, já achou o lubrificante?
(...)
Entrei na cobertura, estava ansioso, quase pulando de alívio. Não sairia na rua tão cedo, pelo menos, não iria naquele sex-shop, não depois da vergonha que Nicola me fizera passar.
A única coisa que eu queria agora era ficar com a minha anjinha, beijá-la, apertá-la.
Olhei ao meu redor, segurando a pequena sacola com o tubo de lubrificante na minha mão. Antonella não estava por qualquer lugar que eu conseguia ver, só podia estar na nossa cama, me esperando.
Subi as escadas apressado, corri pelo pequeno corredor e abri a porta do quarto.
— Ei, anjo, eu comprei lubrificante, estou ansioso pra comer o seu cuzi... — já estava no meio do quarto, tagarelando, quando olhei para Antonella.
O meu coração apertou, ela estava sentada na nossa cama, o laptop no seu colo, e merda, ela estava chorando.
Deixei o tubo de lubrificante em cima da mesinha ao pé da cama e fui até ela, que não tirava os olhos da tela do laptop.
— Ei. — chamei sua atenção para mim, seus grandes olhos verde esmeralda me fitaram e ela fungou, o lindo narizinho arrebitado estava avermelhado. — O que aconteceu?
Por deus, se alguém tivesse feito ela chorar, eu mataria o maldito, ou maldita! Foda-se! Eu mataria qualquer pessoa que fizesse o meu pequeno anjo chorar.
Antonella fungou de novo e me puxou para me sentar ao lado dela na cama.
— Olhe. — ela disse, apontando a tela do computador. Franzi o cenho, eu não sabia o que era aquilo.
— O que é isso? — perguntei, só podia ver números e palavras estranhas na tela.
— Sério, Simona? — ela riu e fechou o laptop. Antonella segurou o meu rosto entre as mãos, me fazendo olhar para ela. — É um teste de gravidez, bobão.
Levantei as sombrancelhas, sentindo o meu coração saltar dentro do meu peito.
— Vou ignorar o ‘bobão’. — brinquei, tentando fazer aquela sensação estranha que estava se arrastando no meu peito passar.
— Certo, seu burro. — ri, não pude evitar. — Eu estou grávida.
Eu sabia! Puxei Antonella para mim, tomando os lábios macios e rosados com fervor. O laptop caiu no chão com um baque alto, mas eu não me importei com isso, queria só beijar a minha mulher, comemorar pelo nosso filho.
— Você quebrou o meu laptop.
— Foda-se. — continuei beijando-a. — Depois te compro outro.
— Uh, papai. — ela murmurou entre os nossos beijos, sorrindo. — Acho que agora eu quero te dar o c...
Calei Antonella antes que ela me enlouquecesse. Ela era a mulher perfeita, seria a mãe perfeita, e eu, ‘porra’... Hoje vai ter anal!
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Atração Proibida | Série "Donos da máfia" | Livro 4
RomanceATENÇÃO-Esse livro contém palavras de baixo calão, sexo explícito. +18(Maiores de dezoito). Até quando ela pagaria pelos erros do seu pai? Cansada de se responsabilizar pelas inúmeras dívidas não pagas do pai, Verônica Marini resolve deixar a Itáli...