Na manhã seguinte...
Acordei com o corpo dolorido e cansado, não pelo motivo que eu queria, mas sim porquê ficara até tarde acordada fazendo o meu plano para seduzir Nicola. No fim, não deu em nada, apenas achei maneiras — várias maneiras — de irritá-lo, e não de uma maneira boa.
Me sentei devagar, gemendo enquanto todo o meu corpo gritava para eu me deitar de novo e dormir pelo resto da tarde. Mas eu não iria dormir, queria roupas e as teria de uma forma ou de outra. Nicola é rico, eu percebi isso, e na noite passada depois do incidente no banheiro ele estava trabalhando por um notebook na sala de estar. Meu corpo todo arrepiou com a lembrança. Ele poderia continuar trabalhando sem problemas se me deixasse montá-lo.
Balancei a cabeça, afastando aqueles pensamentos nada puros dela e me levantei.
Fui até o guarda-roupas de Nicola no canto do quarto e abri as portas espelhadas super-grandes. Abri uma das três gavetas que tinha no meio da parte interna do mesmo e sorri com a grande variedade de cuecas que encontrei ali — todas boxers e pretas.
Vasculhei a gaveta em busca das mais conservadas e novas, no fim, achei três delas com o elástico bom. Fechei a gaveta e abri a porta do lado. Tinha várias camisas de mangas curtas, todas de cores variadas e bem simples. Fiz um biquinho.
Fui para a outra porta, dando um sorriso ao abrí-la. Lá tinha várias camisas sociais, perfeitamente passadas e colocadas em cabides de madeira clara. Peguei três delas, como as cuecas, e fui para a cama.
Deixei as roupas lá e saí pela casa em busca do meu instrumento final.
~
Nicola
Entrei no cassino-boate e fui direto para a sala de Simona. Já eram quase sete da noite e a última coisa que eu queria fazer, era ir para casa e perder as estribeiras com Verônica.
Abri a porta sem bater e entrei. Simona estava sentado no seu lugar de costume, os olhos grudados na tela do computador na frente dele.
— Achei que já tinha ido para casa. — ele disse sem tirar a atenção do computador.
Me sentei em uma das poltronas de frente para ele e descansei os cotovelos na mesa.
— Não quero ir, não posso dormir na boate? — perguntei um pouco desesperado.
Simona riu e finalmente olhou para mim. Esse desgraçado, agora que tinha a esposinha dele tinha esquecido de mim. Certo, éramos amigos desde que éramos crianças, mas eu estava sentindo que estava ficando louco.
— Não, você tem que ficar de olho na menina.
Revirei os olhos.
— Ela está insuportável, você não tem idéia de como ela é chata. — resmunguei de mal-humor.
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Atração Proibida | Série "Donos da máfia" | Livro 4
RomanceATENÇÃO-Esse livro contém palavras de baixo calão, sexo explícito. +18(Maiores de dezoito). Até quando ela pagaria pelos erros do seu pai? Cansada de se responsabilizar pelas inúmeras dívidas não pagas do pai, Verônica Marini resolve deixar a Itáli...