•Capítulo Quatro•

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Na manhã seguinte

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Na manhã seguinte...

Acordei com o corpo dolorido e cansado, não pelo motivo que eu queria, mas sim porquê ficara até tarde acordada fazendo o meu plano para seduzir Nicola. No fim, não deu em nada, apenas achei maneiras — várias maneiras — de irritá-lo, e não de uma maneira boa.

Me sentei devagar, gemendo enquanto todo o meu corpo gritava para eu me deitar de novo e dormir pelo resto da tarde. Mas eu não iria dormir, queria roupas e as teria de uma forma ou de outra. Nicola é rico, eu percebi isso, e na noite passada depois do incidente no banheiro ele estava trabalhando por um notebook na sala de estar. Meu corpo todo arrepiou com a lembrança. Ele poderia continuar trabalhando sem problemas se me deixasse montá-lo.

Balancei a cabeça, afastando aqueles pensamentos nada puros dela e me levantei.

Fui até o guarda-roupas de Nicola no canto do quarto e abri as portas espelhadas super-grandes. Abri uma das três gavetas que tinha no meio da parte interna do mesmo e sorri com a grande variedade de cuecas que encontrei ali — todas boxers e pretas.

Vasculhei a gaveta em busca das mais conservadas e novas, no fim, achei três delas com o elástico bom. Fechei a gaveta e abri a porta do lado. Tinha várias camisas de mangas curtas, todas de cores variadas e bem simples. Fiz um biquinho.

Fui para a outra porta, dando um sorriso ao abrí-la. Lá tinha várias camisas sociais, perfeitamente passadas e colocadas em cabides de madeira clara. Peguei três delas, como as cuecas, e fui para a cama.

Deixei as roupas lá e saí pela casa em busca do meu instrumento final.

                                   ~

Nicola

Entrei no cassino-boate e fui direto para a sala de Simona. Já eram quase sete da noite e a última coisa que eu queria fazer, era ir para casa e perder as estribeiras com Verônica.

Abri a porta sem bater e entrei. Simona estava sentado no seu lugar de costume, os olhos grudados na tela do computador na frente dele.

— Achei que já tinha ido para casa. — ele disse sem tirar a atenção do computador.

Me sentei em uma das poltronas de frente para ele e descansei os cotovelos na mesa.

— Não quero ir, não posso dormir na boate? — perguntei um pouco desesperado.

Simona riu e finalmente olhou para mim. Esse desgraçado, agora que tinha a esposinha dele tinha esquecido de mim. Certo, éramos amigos desde que éramos crianças, mas eu estava sentindo que estava ficando louco.

— Não, você tem que ficar de olho na menina.

Revirei os olhos.

— Ela está insuportável, você não tem idéia de como ela é chata. — resmunguei de mal-humor.

Atração Proibida | Série "Donos da máfia" | Livro 4 Onde histórias criam vida. Descubra agora