•Capítulo Cinco•

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Verônica

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Verônica

Quando eu cortei as camisas de Nicola em pedaços, eu não pensei que ele ficaria tão nervoso e mexido com isso. Tinha percebido que ele tinha um certo amor por aquelas camisas, mas não algo que fosse chegar ao ponto que chegara.

Agora eu não sabia o que exatamente estava acontecendo, não podia pensar e nem raciocinar quando Nicola estava em cima de mim, seu joelho entre as minhas pernas abertas — mas não o suficiente para pressionar a minha amiguinha — e seu rosto estava tão próximo.

Seus olhos anormais brilhavam com intensidade, grudados nos meus, sua mandíbula forte e sombreada pela barba loira, a boca bem desenhada. “Aquela boca”.

Suas mãos na minha cintura queimavam com um fogo gostoso, aquele calor abrasador estava se espalhando pelo meu corpo, sustentando os bicos rígidos dos meus seios e enchendo a minha intimidade com calor escaldante.

Podia sentir a sua respiração perto, sobre os meus lábios, e eu não sabia o que fazer. Pela primeira vez em toda a minha erma existência, eu não sabia o que fazer.

Não me importava em estar nua embaixo dele, já era crescidinha o bastante e bem versada do quesito sexo para ficar com vergonha, também não tinha vergonha do meu corpo, eu o usaria para seduzí-lo.
E ele viria para mim como um patinho desesperado por um pedaço de pão. Talvez eu já estivesse bem encaminhada para isso.

Levantei uma das pernas — que estavam arreganhadas — e contornei a parte de trás da sua coxa — do mesmo joelho que estava entre as minhas pernas — com a mesma.

Impulsionei-o para cima, um gemido demasiado baixo saiu dos meus lábios quando seu joelho pressionou a minha boceta dolorida, — por puro tesão, — e agarrei o lençol da cama com as mãos, como se fosse a minha âncora nesse mundo.

Olhei para ele por baixo dos meus cílios, seus olhos estavam nublados pelo desejo, a mesma fome que eu sentia queimava nele, isso era inconfundível.

Arqueei o meu corpo para ele, movendo o quadril para frente lentamente. Um fluxo interminável de excitação estava crescendo dentro de mim, nunca na minha vida achei tão sexy me esfregar em alguém — no joelho de alguém.

As mãos de Nicola apertaram a minha cintura com força, me fazendo parar com a picada de dor que ele me causou.

Prendi o ar, olhando dentro dos olhos dele. Podia jurar que Nicola daria o seu próximo passo, era óbvia a sua excitação, o desejo crescendo dentro dele.

Arquejei quando ele enfiou o rosto no meu pescoço, inspirando fundo, a sua barba rala pinicando a minha pele e seu nariz cutucando. Minhas mãos subiram para as suas costas, contornando os músculos tensionando ali, o tronco forte.

Deixei a cabeça cair para trás, dando mais acesso — para ele — ao meu pescoço.

Me surpreendi quando Nicola agarrou a pele do meu pescoço com os dentes, mordendo com força, me fazendo gritar.

Atração Proibida | Série "Donos da máfia" | Livro 4 Onde histórias criam vida. Descubra agora