❝ Em seu último ano do High School, Lili Reinhart se muda, junto com sua complicada família, para Clevelandia, perdendo a chance de formar com seus amigos, e ganhando a chance de estudar em uma das melhores Universidades do país.
Lili é uma garota t...
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L I L I P O V ' S
O vento forte batia em meu rosto, e senti as mãos de Cole afagarem minhas costas.
Final de novembro, e todos já estão com clima natalino na cabeça.
Com o céu nublado, e neblina cobrindo os pinheiros da região, poderia jurar estar em uma das cenas de filmes de suspense. Mas esse pensamento se cortou quando vi que o local estava com varias pessoas circulando.
O clima está frio, e não duvido que esteja fazendo menos de 2°C. Neste período do ano já era para ter neve em todas partes, mas por algum milagre, o dia de ThanksGiving não se passou nevando este ano.
O feriado caiu em uma quinta-feira, e se emendou com a sexta. Passei a tarde de quinta me voluntariado a fazer doações para creches do estado.
Fiquei quase o dia todo no colégio com Casey, empacotando caixas de roupas, brinquedos, livros, e outras mil e uma coisas que pessoas estavam doando.
Ao anoitecer, voltei para casa e me arrumei para o jantar na casa dos Sprouse's. Meu corpo tremia de ansiedade e nervosismo, podia sentir meu sangue correr mais rápido nas veias e meu coração bombeando como uma bomba.
Eu vestia um vestido branco, justo em todo o peitoral, e na dobra da cintura, começava uma saia solta. Ele batia no meio das minhas coxas, e um agasalho vermelho barro acompanhou. Fiz questão de usar o perfume mais forte que encontrei, com um cheiro doce.
— Você está linda. - Cole falou em um sussurro, quando abri a porta da casa.
Dei um sorriso de verdadeiro, e meus olhos varreram todo seu corpo. Jeans escuro, camisa social branca e jaqueta de couro.
— Você também está lindo.
Eu estava alegre. Animada. Muito animada. Estava finalmente indo conhecer a família do meu namorado, e tudo isso parece ter anulado todos as coisas tristes e ruins que Cole já me falou de seus pais.
Fomos até a casa em seu carro, e posso dizer que parece ter sido o percurso mais longo que já aconteceu em toda minha vida. Os poucos 10 minutos do caminho, se transformaram em quase 10 anos em minha cabeça.
E quando o carro parou em frente a sua casa, implorei mentalmente para esses 10 minutos se prolongassem para 1 hora.
Meu corpo tensionou a escutar as vozes das pessoas dentro de casa, e meu estômago deu cambalhotas ao sentir o cheiro do peru e de toda a ceia.
— Tudo bem. - murmurou Sprouse.
Virei a cabeça e encontrei meu olhar com o dele, que parecia muito mais nervoso que eu.
— Por que está nervoso? - perguntei, dando um risada, tentando amenizar o clima.
Eu sentia a pulsação do meu coração na boca, tive a sensação de que ele poderia pular para fora de meu corpo a qualquer momento.