❝ Em seu último ano do High School, Lili Reinhart se muda, junto com sua complicada família, para Clevelandia, perdendo a chance de formar com seus amigos, e ganhando a chance de estudar em uma das melhores Universidades do país.
Lili é uma garota t...
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L I L I P O V ' S
Eu o quero. Eu o quero muito. E provavelmente o quero mais do que já quis alguém em todos meus 17 anos de vida.
Meu desejo por ele me assusta. Me assusta por já ter tido poucos 3 namorados, mas nenhum desejei tanto quando o desejo.
O fato de quando o conheci, e ele namorava, me fazia sentir algo proibido. Ele tentava, mesmo comprometido, e isso me fez recuar.
"Ele namora. Nenhum garota merece traição."
A frase rodeava constantemente em minha cabeça. Toda vez que ele se aproximava e mostrava que iria me beijar, eu afastava. Afastava pois pensava que era o certo à se fazer, até ele me mostrar que não era exatamente isto.
Na tarde que nos nós beijamos, uma mistura de sentimento me invadiu.
Senti medo. Medo do que poderia acontecer quando aquele beijo se acabasse.
Senti culpa. Culpa por pensar que o que estávamos fazendo era errado. (Não que não seja.)
Senti excitação. Pensar que um beijo proibido com ele me excitava tanto, me fez imaginar dormir com ele.
E por último, senti paixão. Todas a dúvidas se estava ou não apaixonada por ele, se devastaram quando meus lábios se encostaram no dele, e sua língua se esfregava na minha.
Sem dúvidas, todos garotos que já beijei, nenhum me fez sentir tão vibrada no momento.
Será que é ele? Ou é somente coisas da minha cabeça? Também pode ser que meus hormônios chegaram ao limite de ter quase 18 anos virgem.
Talvez minha vagina só esteja sendo mais intensa para tentar me dar um aviso, tipo um "Tire minha virgindade".
Passo a mão na testa e tento tirar esses pensamento da minha cabeça. Foco minha visão nas ruas, indo em direção a Target mais perto de minha casa.
Depois de quase infartar com as mils mensagens que Cole me mandou no fim da aula, eu tomei coragem de o bloquear seu contato. Não era muito bem para ele parar de me mandar mensagem, e sim para eu me segurar e não responder suas mensagens.
Provavelmente ele entendeu isso de forma errada, mas não ligo muito.
Logo depois do último sinal de aula tocar, guardei alguns livros no meu escaninho, fui em direção a biblioteca somente com o material de Matemática.
Me afundei nos estudos e exercícios hoje mais cedo, tentando me concentrar em algo além de minha mente rodar e pensar o que Cole deveria estar fazendo naquele momento.
E pareceu que a notificação do meu celular me ajudou, pois recebi várias mensagens deles, e assim o bloqueie temporariamente.
— Oi, Lili. - a voz de Casey soou na biblioteca como um sussurro.
