Amor incompreendido

o retorno

Dentro da sala de DCAT, estavam vários professores, os alunos estavam do lado de fora, Gina chorava inconsolável e David parecia petrificado, estava em choque.
De um momento para o outro um baque fui ouvido no lugar onde a castanha desaparecera.

- Aí.... ahhhh....

- Granger!!!

A Professora de DCAT, correu de encontro a jovem que reaparecera. Os outros professores fizeram o mesmo.

- Chamem imediatamente, Miss Pumfrey, ela tem de ser levada para a enfermaria.

Minerva gritou em plenos pulmões.
Snape chegou se à frente.

- O tempo que leva a trazer a maca e a leva la para lá chegou lá primeiro.

- Então leva a o mais rapido que poderes.

Snape pegou nela ao colo e correu pelos corredores.

- Sev... ahhh.... sev...

Mione gemia num tom baixo que apenas o homem que lhe pegava ouvia.
Ele nem ao menos olhou para ela, sabia o mal que lhe fazia ver aquele rosto, mas nao ficou indiferente as palavras da castanha, seu corpo tremeu e por um segundo suas pernas fraquejaram. Tinha de afastar o que estava acontecer de seus pensamentos, afinal aquela estudante estava em perigo.
Pouco depois, Snape entrou pela ala da enfermaria e colocou a jovem na primeira cama que viu. Gina entrou pela enfermaria a chorar e foi se abraçar a amiga.

- Mi! Por favor acorda, abre os olhos... depois de tudo o que passamos... por favor acorda.

Minerva aproximou se de Gina e colocou sua mão no ombro da jovem.

- Calma menina Weasley,  Hermione é forte o suficiente. Vamos ter calma.

Pomona Pumfrey, enfermeira de Hogwards chegou proximo a Mione e passou sua varinha sobre o corpo da castanha.

- A única coisa que vos posso dizer é que ela nao tem dados internos, nem cerebrais mas, terá de ficar a descansar, parece que fez uma longa viagem. Vou deixa la cá em observação e depois digo alguma coisa.

Todos concordaram, apos despedirem se da castanha que continuava num sono profundo, sairam e Pomona ficou sozinha com a castanha.
Pomona voltou a passar a varinha sobre o corpo de Mione.

- Como é possivel??

Pomona estava admirada com a situação, nao se lembrava de nada parecido, ate porque, no tempo que Hermione esteve no passado as memorias de todos foram alteradas, então ninguem se lembrava dela.

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Minerva entrou no seu escritório e sentou se na cadeira que estava atras de sua secretária. Fechou os olhos e respirou fundo.

- Diretora McGonagall, qual o motivo dessa preocupação?

- Oh Albus... se soubesses o que aconteceu hoje, ate tu estavas assim...

- Sabes Minerva, se nao me contares nunca irei saber.

Dumbledore, sorria dentro do seu quadro e seus olhos azuis ainda brilhantes tinham o encanto de outros tempos.

- Ora Albus... até parace que tu nao sabes de tudo, mesmo estado dentro desse quadro.
Mas isto para dizer, que, durante a aula de DCAT, um alunos enganou se num encantamento e acabou atingindo Hermione Granger.

Dumbledore, franzio o nariz e alisou sua longa barba branca.

- E diga me Minerva, que feitiço foi esse?

- Idibus in posterum, mas ao que parece, ele disse outra coisa que não se percebeu e ela pufff desapareceu.

- Chama me Severus Snape com a máxima urgência.

- Calma, ela ja apareceu e está na enfermaria.

- Por favor Minerva é urgente.

Minerva nao percebeu mas chamou de imediato o mestre de poções.

- Posso entrar diretora?

- Podes sim Severus, e vou deixar te a vontade com Dumbledore.

- Diretor...

- Severus, no meu antigo vestiário,  tem uma porta secreta, do lado direito em cima. Lá tem um frasco com memórias, por favor vá lá  buscar.

Snape levantou se e sem fazer perguntas foi ao local e retirou o frasco. Quando o viu arregalou os olhos e depois olhou para o quadro de Dumbledore  com um olhar curioso.

- Posso saber porque razão está escrito Granger-Snape?

- Severus... quando achares que estás preparado, utiliza a pensadeira.

Snape não estava a perceber, e naquele momento teve um arrepio na espinha só de pensar que tipo de memorias poderiam estar ali dentro. Nao sabia se estava preparado, mas deu um passo em frente e verteu todas as memórias para a pensadeira, ao derramar o conteúdo que nao era nem liquido,  nem gasoso, tinha uma cor diferente.

- Posso saber por que razão estas memorias tem uma cor diferente de todas as outras?

- Essas memorias foi eu que te as tirei ha muito tempo atrás.

- Fez o quê?

Snape não estava a gostar nada desta história.

- Acredita que foi para o bem de todos.

- Mexer na minha cabeça foi para o bem de todos??? Mas que porras está aqui se a passar? Porque razao o frasco diz Granger-Snape? E agora venho a saber que você me retirou memórias! Já agora eu dei permissão para mas retirar?

Snape estava puto da vida, sua voz que normalmente era em barítono, agora estava aos berros com o quadro.

- Calma meu filho, quando recoperares as memórias irás perceber.

Snape não esperou mais nada, colocou a cabeça na pensandeira.

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No dia seguinte a castanha acordou, sentia se dorida, mas sabia qual era a de viajar no tempo. Sentou se devagar e viu que Madame Pumfrey veio quase a correr para o lado dela.

- Onde pensa que vai?

- Preciso de ir no banheiro.

- Va, eu ajudo.

As duas foram no banheiro e Pomona percebeu que a castanha estava se sentindo melhor.

- Aposto que está com fome.

- Sim bastante...

Hermione foi sentar se na beira de sua cama, em cima do criado mudo apareceu o café da manhã.
Ela estava a comer quando derrepente a seu lado apareceu uma capa escura.