Mione correu pelos corredores ate aos aposentos do mestre, nas masmorras. Ela conhecia bem o caminho, afinal tinha lá estado muita vez quando foi ao passado.
Bateu na porta e chamou o. Entretanto passou um caloiro dos Slytherin e avisou a que tinha visto o professor sair do castelo em direção a Hogsmeade.
Mione agradeceu e iniciou uma corrida até a vila. Ao chegar lá sabia que so havia um lugar onde Snape poderia estar. Cabeça de Javali. Entrou de mansinho, as pessoas que lá estavam olhavam na de cima a baixo, afinal ela ainda estava com o vestido dourado de gala. Varios assobios foram ouvidos mas ela só procurava por uma pessoa.
Como não o encontrava sentou se numa mesa mais afastada das outras, num canto mais escuro para que não fosse tão notada.
Pediu uma cerveja amanteigada, o ambiente era o mesmo de sempre, a maioria eram homens, quase todos embriagados, as poucas mulheres que havia ou estavam com outras mulheres ou entao eram meias duvidosas.
Começou a ouvir Paços que desciam a escada, para seu espanto era Snape.
Ele quando chegou ao patamar inferior das escadas deu de caras com Mione, seu semblante mostrava espanto, olhou para cima e novamente para Mione. Ela estava com o ramo de rosas numa mao e o cartao na outra, Mi ja havia percebido que tinha sido ele que lhe dera as flores.
Mais passos foram ouvidos a descer as escadas, a jovem olhou para cima e era uma bela jovem que descia as escadas. Snape, olhava para a jovem mulher e para Mione que estava com cara de decepcionada.
- Não é nada disso Hermione...
Sua voz foi quase imperceptível.
A jovem, veio em direção de Snape, deu lhe um abraço e um beijo na cara.
- Da proxima vez que vieres, pago te...
Snape não respondeu a jovem. Apenas olhava para Mione. Mi levantou se e saiu quase correndo porta fora. Snape correu atras dela.
- Hermione, espera!
Mione deixou o ramo cair ao chão, e com ele o cartão também. Snape parou e ajuntou-os.
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Era sábado, primeiro dia de férias de Natal. A neve caía de levinho lá fora. A maioria dos alunos voltavam para o expresso de Hogwards para irem passar o Natal a casa com suas familias. O alvoroço era sempre muito. Mione, tambem fazia parte dessa azáfama. Era o primeiro Natal que passava com seus pais após os descubrir na Austrália. Quando chegou a meio do caminho ainda olhou para trás, mas nao viu quem queria ver. Inspirou fundo e continuou seu caminho ate ao expresso.
Apos dois dias de estar em casa, recebeu uma coruja de Gina e Harry, eles ainda nao sabiam o que tinha acontecido entre ela, e David. Mione acabou explicando a situação para eles e mandou uma coruja para o casal.
Na véspera de Natal, a casa estava cheia, seus primos e tios estavam todos lá em casa. O vheiro a comida inundava o ar, as crianças mais pequenas corriam pela casa, os homens bebericavam seus whiskys de maltr na sala enquanto as mulheres e primas mais velhas estavam a preparar as comidas e sobremesas. A casa estava completamente enfeitada com muitas luzes e decoracoes natalícias, no canto da sala, junto à lareira acesa para enganar o frio, estava uma arvore de natal enorme, muito bem enfeitada e carregadinha de presentes de todas as formas e tamanhos.
A campainha tocou, a mãe de Mione foi abrir e logo comecaram a cantar um ranchinho de natal. As tipicas musicas natalicias eram entoadas com grande amor e carinho. Todos la de casa param o que estavam a fazer e foram ouvir os canticos para a porta. Mione tentou furar toda a gente e colocou se bem na frente junto ao seu priminho de 3 aninhos. Ela ouvi e apreciava o coro a entoar as musicas quando viu do outro lado da rua um silhueta escura, estava encostado a uma árvore despida pelo vebto e pelo frio. Quando acabaram de cantar o coro agradeceu a plateia e ais poucos foi saindo para irem cantar para a casa vizinha. Os familiares de Mione foram entrando em casa aos poucos para voltarem a seus afazeres, Mione deixou se ficar para último, quando ja nao tinha mais ninguém, o vulto foi se aproximando da porta.
- Boa noite...
Aquela voz arrastada e profunda fazia o seu coração palpitar.
- Boa noite.
Mione não sabia bem que dizer ou fazer.
- Desculpa aparecer por aqui, desta forma, ainda pra mais numa altura tão... familiar.
Snape tambem nao tinha preparado nenhum discurso. Pois nao esperava que ela o visse.
- Oh ok... então??? Ahhh alguma coisa importante?
Severus passou as maos pelo cabelo, como forma de aliviar o nervosismo que sentia.
Mione apesar de nao esperar vê lo tão depressa e muito menos a sua porta na noite de vespera de natal estava a gostar bastante de ver Severus Snape nervoso. Mesmo que ele mais tarde desmenti- se tudo.
Ele respirou fundo.
- Estive a pensar... e talvez... se tu quiseres.. deviamos falar.
- Sobre?
Mione nao ia deixar isto ser facil.
- Por favor Hermione, sabes do que falo.
O Desespero dele era evidente.
- Não, nao sei... alem disso. Acho que o que vi na noite que fui ao cabeca de javali foi o bastante. Nao achas? Boa noite e bom natal..
Mione ao falar no assunto, seus olhos ficaram marmoreados. Ia fechar a porta quando o homem colocou a mao e segurou a porta.
- Por favor, tu nem sabes o que se passou. E acredita que nao teve nada de mal.
- Por Merlin, professor Snape... eu nao tenho nada com sua vida.
- Hermione... nao me chames professor. Não agora.
- Mas afinal é o que tu és. Não é? Afinal a unica coisa que nos une é apenas e só uma sala de aula. Dê licença e passe bem.
Mione ia fechar a porta e Snape chegou se a frente.
- Mas eu amo- te...

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Amor incompreendido
FanfictionSeverus sente raiva de Hermione por nao perceber o porquê de estar sempre a pensar nela e isso magoa cada vez mais a castanha. Após uma viagem no tempo, tudo fica claro para ambos, mas isso nao quer dizer que va ser facil para ninguem