Hermione dirigiu se à porta, não abriu, mas ouviu que o jovem estava pelo lado de fora.
- Snape?
- Não lindinha, daqui é o ogre. Claro que sou eu.
- Por vezes tens atitudes de ogre.
- Podemos falar ou não?
Mione respondeu fundo, virou se contra a porta e encostou se a ela.
- É melhor não.
- Então porquê?
- Porque o que fizemos foi errado, nem imaginas o quanto.
- Então porquê? Não havia alunos nas redondezas. E além disso naquele momento não parecia nada errado.
- Mas é errado Snape. Nós não podemos faze lo novamente.
- Sabes que consigo abrir esta porta se quiser, não sabes?
- Sim sei, mas nao o faças por favor...
Snape tinha a testa encostada a porta, conseguia ouvir a respiração da castanha e isso estava a deixa lo maluco.
Bateu novamente à porta.
- Pela ultima vez, deixa me entrar.
- Snape, sabes que não irei estar aqui por muito tempo, não sabes?
- Sim sei. Mas gostava que pudéssemos conversar antes de ires.
Mione abriu a porta lentamente, ao ver Snape pelo lado de fora seu corpo tremeu todo, os olhos encontraram se e Snape com um passo veloz entrou pelo quarto e fechou a porta. Puxou a castanha pela cintura para si. Os corpos ao tocarem um no outro tremeram.
- Severus... por favor não faças isso...
Snape, olhou a nos olhos.
- Dá me uma boa razão...
- Tu não me tratas te bem desde que cheguei
- Isso não é razão...
Encostaram as testas, ficaram olhando os olhos um do outro como se estivessem hipnotizados.
Sentiram as respiracoes aceleradas.
- Em pouco tempo vou embora...
- Vamos aproveitar enquanto estás cá?
- Não, isso é taoooo errado Snape
Mione começou a passar as mãos pelo peitoral do homem, o perfume que conhecia das aulas quando Snape era seu professor era o mesmo que ele usava naquele momento, o odor deixava a tonta de desejo, o hálito a Whiskey enebriava a.
Snape deu lhe um beijo castro no lóbulo da orelha.
- Estás sempre a dizer que é errado, mas no entanto queres tanto como eu.
Snape colocou a mão na cabeça da castanha e puxou a para um beijo timido, ela pensou em desenvencilhar se, mas a vontade foi maior. Sua consciência gritava dentro de sua cabeça para ela parar mas Mione deixou se levar pelo coração.
O beijo intensificou se e Snape pegou lhe ao colo, Mione entrelancou as pernas a volta de sua cintura. Ele encostou as costas de Mione na parede e precionou seu corpo contra o da castanha fazendo seu membro erecto fazer pressão contra a zona mais sensível da jovem. Mione emitiu um gemido abafado pelo beijo e Snape sorriu.
- Para, por favor para.
- Logo agora? Nem penses...
- Por favor para.
Mione colocou os pés no chão e afastou se do jovem que estava cheio de desejo.
- O que foi agora?
- Nao devemos... não podemos...
Snape exaltou se, estava louco de desejo e era evidente que a jovem também mas ela nunca queria ir mais a frente e ele não compreendia.
Snape passou a mão pelo cabelo, virou as costas e saiu.
Mione, respirou fundo, o desejo dela equiparada se ao dele mas ela sabia que era errado, ela estava numa época que não era a sua e quando voltasse ele teria mais 21 anos que ela e poderia haver desajustes no presente pelo seu comportamento.
Lagrimas começaram a marmorear seus olhos, ela queria o tanto. Queria estar com ele, sabia perfeitamente que estava apaixonada pelo seu professor mas que era errado, contudo, naquele momento ele tinha quase a sua idade, era demasiado sexy para não se aproximar, mas também sabia que tanto no presente como neste passado ele era apaixonado pela mãe de Harry, ele só queria sexo e a castanha não queria só sexo, como era virgem queria que sua primeira vez fosse por amor, mas ele não a amava.
Com estes pensamentos, deitou se na cama com a face coberta de lágrimas e adormeceu.
No dia seguinte durante o cafe da manha Snape nem olhou para ela. De vez em quando ela olhava de relance para ele mas ele estava concentrado na sua comida.
Quando acabou o seu café da manhã ia sair do salão quando foi chamada pelo diretor.
- Senhorita Granger.
- Sim senhor diretor.
- Pode acompanhar me até ao meu escritório por favor.
- Claro...
Subiram os dois até ao escritorio de Dumbledore. O diretor fez sinal para a jovem sentar se e sentou se no sofá a frente de Mione.
- Estive a ler e contactei com algumas pessoas para saber o que poderia fazer para manda la para o seu tempo. Pelo que percebi, nao era possível que um pequeno encantamento de deslocamento temporal a trouxe se tanto tempo atrás, mas por alguma razão isso aconteceu, abriu uma frecha no espaço tempo e trouxe a para cá.
Mione estava com a cabeça a 1000. Estava com medo que nao conseguisse voltar ao seu tempo mas por outro lado estava adorar estar naquele passado.
- Senhorita Granger, sei que pode parecer tudo confuso mas vamos achar uma forma de a mandar de volta o quanto antes. Sou da opinião que tudo acontece por alguma razão e talvez deva existir uma razão para a senhorita estar por aqui. Agora, peço que continue a dar apoio ao professor Snape nas suas aulas.
Mione fez cara feia quando Dumbledore mensionou as aulas, ela nunca havia dito que os alunos evitavam na com medo de serem prejudicados pelo professor Snape.
- Já agora, como estão a correr as aulas? Está a gostar?
- Ahh, sim... sim...
- Acredito que Severus tenha um feitio... especial... mas também pelo que vejo de si, a senhorita tem pulso bastante para o aguentar.
Dumbledore deu um sorrisinho e a castanha despediu se do diretor.
Foi para seu lugar preferido, os jardins, adorava a vista do castelo, as flores e ervas aromaticas, e o lago negro dava lhe uma sensação de paz e tranquilidade.
Sentou se na grama, fechou os olhos e respirou fundo, pensou em seus amigos e seus pais que tinha acabado de encontrar na Austrália e revertido suas memorias, pensou na cara de Gina quando esta percebeu a sua paixão pelo professor de Poções. E pensou nele, o homem que era no seu presente, o carasco maldoso e vil que era para ela e mesmo assim apaixonou se por ele, sabia que desde que ele tinha recuperado da mordida de Nagini, estava pior para ela, destatava a e humilhava a cada vez mais. Mas ela continuava apaixonada por ele. Pensou neste Snape de 21 anos, que apesar de nao ser peça que se cheire, tinha outro lado, um lado que apesar de ainda nao o ter visto sabia que ele existia, seus beijos indicavam isso, suas mãos ao passar no corpo dela, a deixavam louca de desejo e prazer...
Enquanto Mione estava perdida em pensamentos, um jovem vestido de preto observava a ao longe, aquela mulher estava a mexer com ele de uma maneira que ele nunca julgou que outra mulher sem ser Lillian mexe se.
- Não pode ser, meu coração é de Lilly. Como é possivel?
Sem mesmo ele dar por isso, suas pernas começaram a mexer- se, levavam no de entro a jovem sentada na grama entre as flores silvestres e ervas aromáticas. Ao chegar lá, sentou se atrás da castanha e encostou se a ela. Mione assustou se e virou se para trás, olharam se, olhos nos olhos e Snape passou lhe a mão pela face rosada. Antes que Hermione dissesse alguma coisa, Snape falou.
- Não quero que vás embora...
Snape puxou a cabeça da jovem para si e beijou a ternamente.
- Vou ter de ir Severus...
- Então vou contigo.
- Não podes...
- Porquê, não queres?
- Vais estar lá comigo...
Snape não percebeu o que ela quis dizer, mas puxou a para mais um beijo, desta vez Mione, envolveu seus braços a volta do jovem mestre de poções e abracou o.

VOCÊ ESTÁ LENDO
Amor incompreendido
FanfictionSeverus sente raiva de Hermione por nao perceber o porquê de estar sempre a pensar nela e isso magoa cada vez mais a castanha. Após uma viagem no tempo, tudo fica claro para ambos, mas isso nao quer dizer que va ser facil para ninguem