o maior desgosto de amor

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Snape olhou para o quadro de Dumbledore, o antigo diretor dormitava sentado em sua coltrona vermelha de veludo com apontamentos em dourado.

Snape passou as maos pelo cabelo, respirou fundo e foi atender a porta.

Quando a abriu, seu corpo paralizou. Um formigueiro decidiu percorrer seu corpo desde a ponta dos dedos dos pés até a sua cabeça.

Na sua frente estava quem ele mais queria e menos esperava.

- Senhorita Granger....

O Tom que utilizara era o mesmo de sempre, o professor de poções carrasco.
Mione empalideceu quando ele disse seu nome. Não acreditava que o momento, embora breve, na orla do lago negro, nao tivesse tido nenhum significado para ele.

- Severus...

Mione começou mas o mestre de pocoes não a deixou continuar. A sua voz tinha se tornado novamente rispida.

- Severus é para os amigos, e que eu saiba não fazes parte desse role. Se a senhorita tem alguma questão da aula para fazer estou aqui para responder, caso contrário, saia, amanha temos aula logo cedo.

Snape já ia fechar a porta na cara da jovem. Mione deu um pontapé na porta e entra de rompante.

- Olha!!! Ja te disse que em aula és meu professor, caso contrário, nao sei em que role me colocas, mas és o severus ou snape.

Seu coraçãozinho palpitava pela sua astúcia, nem ela sabia que sua coragem grifindoria levaria ela a fazer frente aquele homem, mas a verdade e que estava naquele momento  a bater pé.
Snape ficou confuso, nunca imaginara que ela tivesse tal ousadia. Dei um passo firme em direção a jivem e agarou lhe com força o braço.

- Ouve aqui mocinha!

Sua voz era fria e mortífera.

- Primeiro, nao falas assim comigo... segundo nao entras em meus aposentos desta forma e terceiro não temos mais nada em comum sem ser uma sala de aula..

Mione sentia seu braço sendo machucado pelo bruto do mestre de poções. Ela bem que se tentava desenvencilhar mas ele obviamente tinha muito mais forca que ela.

- Larga meu braço, seu estupido anormal...

Snape apercebeu se do que estava a fazer, retirou a mão e logo se arrependeu do que fez. Mesmo assim não poderia perder sua postura.

- Sai imediatamente daqui.

Sua voz saiu calma mas decisiva, andou até a porta e abriu- a num conbite para que a castanha saísse de seus aposentos.

- Não!! Nao bou sair sem falarmos. Somos 2 adultos e temos de falar.

Mione estava mais decidida que nunca, olhou o nos olhos e conseguiu ver o Snape de 22 anos que conheceu no passado que visitou.

- Não temos nada que falar. O que se passou, nao devia ter passado, nunca deveria ter acontecido...

Snape apesar de manter se calmo, por dentro estava em fogo. Queria abraça- la mais que tudo mas ao mesmo tempo sentia que era um erro craso.

Mione aproximou se mais um pouco do homem.

- Severus.... por favor.... vamos ser coerentes. Vamos conversar sobre o que aconteceu e se depois achares que não devemos mais conversar nunca mais te procuro.

Mi estava dicidida em resolver a questão e se Merlin quisesse eles iriam voltar a estar juntos.

Snape, nao queria falar, estava tudo demasiado fresco na sua cabeçae ela nao lhe dava espaço.
Entao avançou com tudo o que podia.
Aproximou se de Granger muito devagar, lancou lhe um sorriso maravilhoso, Mione comecou a derreter, e aquilo estava a matar o homem por dentro.

- Ora, ora, ora... a mocinha provou homem e agora quer mais?

Severus agarou Mione pela cintura e puxou a bem contra seu corpo. Mi, estava confusa, não sabia se ele estava a provoca-la ou se a destrata-la.
Snape continuou.

- Faço tudo o que quiseres, mas... nao te esqueças que ja não sou o menino de 22 anos que conheceste há uns dias atrás.

Snape encostou seu corpo ao de Mione e fez sentir a pressão de seu membro erecto contra o corpo da jovem. Mione esrava achar estranho a conversa mas estava deixando levar se.

- Severus...

Mione deixou escapar um leve gemido.
Snape por um lado estava adorar, mas infelizmente sabia que teria de afasta-la e iria fazê-lo da pior forma possível.

- Diz me sua cadela vadia, queres que te foda?

Snape falava num tom rouco junto ao ouvido da castanha. Agarrado ao corpo de Mione comecou andar até pressionar o corpo da jovem entre o seu e a parede fria e humida de seus aposentos.
Mione não estava a gostar do tom da conversa mas estava completamente derretida nos braços do homem que amava.

- Sev... que linguagem é essa?

Snape deu lhe um beijo cheio de paixão e no fim mordeu lhe o labio inferior. Suas maos já estavam dentro da roupa intima da jovem onde acariciava com a mão o sei pequeno redondo e a zona mais sensível de Mione. A castanha rebolava nas mãos dele. Nao se lembrava dele saber tocar tão gostoso, mas obviamente os anos troxeram lhe experiência.

- Rebolas tão bem quanto me lembro ou melhor ainda. Sua puta...

Mi não gostou nada.

- Snape, não fales assim comigo...

Snape pressionou ainda mais o corpo da jovem que estava a tentar sair.

- Nem penses sua vadia, sabes o que queres e o que quero. Qual a nota que queres ter por eu te comer todinha?

Mione ficou estarrecida, nem queria acreditar no que o homem que amava lhe estava a dizer.
Num ato de desespero empurrou o homem vom toda a força que tinha, Snape não  estava a fazer muita força e quase caiu no chão. Mione tinha os olhos cheios de lágrimas.

- És um porco, sabias? Um porco.!

Snape recompôs-se e colocou se direito novamente em seu típico estilo de professor.

- Se não era o que querias que mais podia ser?

Mione nao esperou mais nada, chegou se perto do homem e deu lhe um estalo tão grade que snape voltou a cabeça e sangue correu lhe pelo canto da boca.

- Nunca mais... nunca mais te quero ver Snape. Realmente tens razão, nada mais nos liga sem ser uma sala de aula. E já agora professor Snape... nunca precisei de ir para a cama seja la com quem for para tirar boas notas e o SENHOR sabe disso. Passe bem...

Mione jurou naquele momento que nunca mais choraria por aquele homem.

Quando a porta fechou, Snape caiu com os joelhos no chão e chorou. Chorou e gritou para que Merlin o tivesse levado quando Naguini lhe mordeu. Ele tinha acabado de fazer o que mais o enojava. Apesar de não ter ido em frente a ação dele tinha sido demasiado desrespeitadora e ele sabia. Mas ele queria que ela se afasta se de uma vez por todas dele. Era melhor assim, ele era um homem quebrado por suas escolhas e ela uma jovem mulher que tinha toda a sua vida pela frente. Ele Chorou mais uma vez e outra mais quando pensou que a tinha perdido para sempre. Lá fora a chuva tinha começado novamente e com ela acompanhava o som dos trovões, o vento soprava ferozmente

Amor incompreendido Onde histórias criam vida. Descubra agora