ℱora uma conversa bastante agradável.
Ficamos conversando por muito mais tempo naquela manhã, discutindo os nossos gostos e acabei descobrindo que Henrique também gostava da mesma série que eu. Game of thrones, e concordamos sobre o final injusto da Daenerys, a rainha dos dragões. Estava descobrindo um novo lado em Henrique que eu não conhecia antes. A cada nova palavra saída de sua boca, era uma nova impressão sobre ele que minha cabeça formava e eu estava gostando cada vez mais de quem eu estava descobrindo nele.
Depois de algum tempo conversando sem parar, Henrique levantou-se e pegou seu celular sobre o criado mudo, olhando a hora. Pela expressão que preencheu o seu rosto, havia se passado muito mais de tempo do que eu realmente senti que havia passado, no entanto, é isso que acontece quando a conversa está proveitosa. É como se abríssemos juntos, um portal para um novo mundo, constituído apenas por nós mesmo. Um mundo compreendido somente por nós dois.
― Bem, acho que já está na hora de te levar para almoçar! ― disse ele contraindo os lábios por um momento. ― Você está com fome?
― É claro, estou faminto!
― Vou tomar um banho antes de ir, você me acompanha?
Automaticamente a cena dele me pegando em seus braços e me fodendo enquanto a água caía sobre as nossas cabeças, preencheu minha mente. Eu nunca havia feito sexo embaixo do chuveiro antes. Fora uma experiência inédita. De certa forma era bom, pois a água fria caindo sobre os nossos corpos, fazia percorrer um friozinho que fazia o corpo com frio, precisar do outro corpo para se aquecer, gerando um sexo bem agarradinho.
― Bem, eu tomo depois de você! ― falei me esquivando da sua proposta.
― Qual é. Você não está com vergonha está? Porque não há nada aí que eu já não tenha visto ou tocado!
Senti meu corpo gelar.
― Bem, não estou te convidando para uma transa no chuveiro! ― confessou ele levantando-se da cama, ficando de pé ao lado da cama. ― Só estou te chamando para tomarmos um banho juntos!
Sentei na cama imediatamente ainda sem dizer nada. Não me sentia confortável suficientemente para aquilo. Henrique começou a abaixar a calça, depois a cueca, revelando seu pau em descanso. Ele puxou a calça e a cueca de uma vez só, deixando sobre a cama, ajeitando todo o corpo. Ele parecia um modelo nu na minha frente, como um daqueles que seriam facilmente pintados por um artista renomado, capitando cada curva impecável do seu belo corpo masculino.
― Vamos lá! ― insistiu ele estendendo a sua mão em minha direção. ― Depois do que nós já fizemos juntos, um banho não me parece algo de outro mundo!
Ele tinha toda a razão naquilo. Aos poucos ergui a minha mão na direção da sua que permanecia estendida para mim, ainda um pouco indeciso se a deixava tocar a sua ou não, até que por fim nossas palmas se encontraram e ele fechou sua mão na minha e me puxou devagar até meus primeiros movimentos para fora daquela cama. Fiquei de pé em sua frente e ele deu uma risadinha soltando a minha mão.
― Agora é só tirar a roupa! ― disse ele e não pode esconder o risinho contido que se formou no canto da sua boca, olhando para baixo, esperando que eu tirasse a calça.
Abaixei a calça como ele, já esperava, ficando apenas de cueca na sua frente.
― Vamos lá, não seja tímido, a cueca também!
Abaixei a cueca, jogando-a sobre a cama e tentando tapar o meu membro com uma das minhas mãos, porém ele a pegou e a retirou, fazendo com que eu deixasse o meu pênis à vista dele. Ainda segurando na minha mão ele me conduziu até o banheiro da casa, abrindo a porta e entrando para aquele cubículo. Ele soltou a minha mão e caminhou até o chuveiro. Ele girou a torneira e a água começou a cair sobre a sua cabeça, enquanto ele dava alguns gritinhos empolgados.
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Quem dá mais por ele?
RomansaQuem dá mais por ele? É o que eu escutava aquela noite inteira. Estava quase chegando a minha vez de ser leiloado. Confesso que eu estava bastante nervoso com o fato daquela licitação, mesmo sendo vendido em benefício daquela instituição para gays d...