(n/a): esse capítulo pode conter citação a relacionamento abusivo. se você não se sente confortável com isso, não leia, por favor!!
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❝Que tipo de homem é você?
Em vez de beijos você deu machucados
Não há mais tempo para desculpas baratas.❞×
Quando Bartemius e Regulus terminaram de se vestir e deixar o galpão em sua aparência normal, o horário já estava avançado e o toque de recolher aproximava-se cada vez mais. Já não havia mais possibilidade de chegar a tempo para o jantar, mas digamos que nenhum dos dois estava preocupado, de fato, com isso. Eles desligaram o aparelho de som do galpão, apagaram as luzes e se colocaram para fora.
Barty balançava o corpo para a frente e para trás sobre seus pés, sentindo a rajada de vento frio permear o interior de sua jaqueta, mas por pouquíssimo tempo, visto que assim que terminou de trancar o galpão com o molho de chaves do zelador, Regulus se colocou ao seu lado e sutilmente envolveu seu corpo em um abraço lateral, abrigando-o em seu abraço para que pudessem caminhar lado a lado.
Ainda sem reação, Bartemius passou um dos braços em torno da cintura de Black, sorrindo fraco enquanto mantinha seus olhos fixos no movimento que seus pés faziam, sendo praticamente guiado pelo mais alto.
- Algum problema? - o corpo inteiro do rapaz entrou em curto quando a voz rouca e moderadamente baixa de Regulus soou, de um modo que somente Crouch era capaz de ouvir devido a proximidade.
O mais jovem então ergueu a cabeça, com o sorriso a ponto de irradiar luz de tão brilhante que era, ao responder:
- Nah, é só que é... diferente - jogou o ombros de um jeito desleixado para trás e sentiu Regulus deixar um carinho suave porém marcante em seus braços, que estavam escondidos pela jaqueta jeans escura.
- Como assim? - um meio sorriso se fez presente sobre os lábios avermelhados de Black e Barty tivera que se controlar para não beijá-lo naquele exato momento.
Acontece que aquela era a primeira vez que Bartemius ficava com a pessoa após o sexo. A primeira vez que não acordava sozinho em um quarto de motel qualquer.
Resumindo, era a primeira vez que fazia aquilo com amor. Amor que era partilhado entre os dois.Ele estava acostumado a amar sozinho e coisas simples como o fato de Regulus demonstrar a cada segundo o quanto gostava e se importava com ele, o deixava desconcertado.
- Eu nunca tive alguém apaixonado por mim, sabe, é tudo completamente novo - ele ajeitou a franja enquanto piscava os olhos, sem saber como processar tais informações e reagir a elas. - E o jeito que você me trata, mesmo antes de perceber isso, me faz sentir que sou especial pra você e isso me deixa tão... droga - xingou baixinho, mordiscando o lábio inferior com força.
- Te deixa tão..? - Regulus incentivou e parou de caminhar, ficando de frente para o mais novo e o olhando com um fitar magnífico que o deixou completamente desestruturado.
O menor então cruzou os braços na altura do peito e bufou, em falsa irritação.
- Submisso a você. - revirou os olhos.
Regulus Black então se curvou para depositar um beijo na ponta de seu nariz.
- É mesmo, amor? - ele então o puxou pela cintura, colando seus corpos enquanto tentava encontrar o olhar azulado de Barty, que portava um biquinho na ponta dos lábios e fugia dele a todo custo - Hey, olhe para mim - ele pediu, com tanta delicadeza em seu tom de voz que Crouch não conseguiu resistir, erguendo o olhar no mesmo instante - Céus, você é tão lindo. Eu sou o cara mais sortudo do mundo. Acredite em mim.
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𝘁𝗲𝗹𝗹 𝗺𝗲 𝗜'𝗺 𝗽𝗿𝗲𝘁𝘁𝘆 {bartylus}
Romance- A arte não é tipo um refúgio onde deveria mostrar suas características? - estalando os dedos, o menor começou - Por exemplo, Van Gogh expressava sua dor, Monet expressava suas paixões, mas... e você? - Barty perguntou, com as mãos cruzadas em suas...