❝Eu só quero ficar olhando para você, olhando para você
O que importaria se seus amigos soubessem?
Quem se importa com o que as outras pessoas dizem, de qualquer maneira
Oh, nós podemos ir longe do fim...❞
-New Light (John Mayer)
×Bartemius Crouch Black caminhava apressado pelos corredores da Universidade de Roehampton, rumo ao seu carro parado no estacionamento do lugar. Se viu suspirando assim que abriu a porta do lado do motorista e entrou, girando a chave na ignição para dar partida dali o mais rápido possível.
Estava alguns minutos atrasado e assim que parou de frente para o prédio de dois andares, com um belíssimo jardim na frente onde cada placa da cerca era de uma cor e quando lançou um olhar furtivo para a entrada do lugar, onde a mulher que caminhava de um lado para o outro estava, já sabia que tomaria uma bronca daquelas...
- Merda... - praguejou assim que saiu do carro, batendo a porta com mais força do que era necessário e atraindo a atenção da mulher para si.
Olhou para os dois lados na rua, antes de atravessar as pressas e se aproximar da mulher, que o encarou de cima a baixo com um olhar de pouquíssimos amigos.
- Está atrasado, senhor Black - ela repreendeu, enquanto a visão do pequeno bebê em seu colo ficava cada vez mais nítida para um Bartemius não tão jovem assim. - De novo. - acrescentou ela.
- Eu peço mil desculpas, Meggie - ele gesticulou com as mãos, sorrindo para o bebê que pareceu ter despertado no momento em que ouvira sua voz, estendendo os dois bracinhos em sua direção, a pedido de colo.
- Hum... eu vou deixar passar, mas só dessa vez, entendeu? - ela avisou e o homem de cabelos castanhos balançou a cabeça afirmativamente - Calminha, Leo, eu vou entregá-lo ao seu pai - ela reclamou com o bebê, que começara a se movimentar vibrante em seu colo.
Barty sorriu para o pequeno enquanto os dois adultos transportavam a criança de um colo para outro. Quando os braços de Barty envolveram seu filho, o bebê deixou sua cabeça descansar sobre o ombro do mais velho, provavelmente matando a saudade por ter ficado o dia inteiro longe dele.
- Vamos nessa, filho? - ele falou com o pequeno Leo, sem saber se ele estava, de fato, entendendo. Mas conseguiu escutar enquanto o mesmo balbuciava com a bochecha gordinha sendo prensanda contra o ombro de Bartemius.
A mulher que se chamava Meggie depositou a bolsa do pequeno sobre o ombro livre de Bartemius e sorriu para o mesmo.
- Obrigado mesmo, Meggie - ele disse, antes de receber um sorriso terno da mulher e começar a caminhar em direção ao carro com o filho nos braços.
Cuidadosamente, Barty colocou o bebê que fizera menção de chorar assim que o pai o soltou, na cadeirinha no banco traseiro do carro.
- Não, não chora, meu amor - ele falou, em tom de súplica, olhando para o rosto do pequeno, onde um biquinho insistia em se formar e tremulava minimamente - Ainda temos que encontrar o papai Regulus, não vamos tornar tudo mais difícil, tudo bem? - ele beijou o pouco de cabelos castanhos que o filho tinha e o mesmo pareceu se acalmar.
Leo logo se distraiu com o brinquedo que Barty entregara em suas mãozinhas, oferecendo também a chupeta ao pequeno, que abriu a boquinha desdentada no mesmo instante.
- Viu só, quando você e eu trabalhamos juntos as coisas se saem bem melhor - Barty falou, algum tempo depois, quando já dirigia em direção a sua casa que por sorte ficava a poucos quarteirões da escolinha de Leo.
VOCÊ ESTÁ LENDO
𝘁𝗲𝗹𝗹 𝗺𝗲 𝗜'𝗺 𝗽𝗿𝗲𝘁𝘁𝘆 {bartylus}
Romansa- A arte não é tipo um refúgio onde deveria mostrar suas características? - estalando os dedos, o menor começou - Por exemplo, Van Gogh expressava sua dor, Monet expressava suas paixões, mas... e você? - Barty perguntou, com as mãos cruzadas em suas...