PV ANA
Dou um tempo e vou ver Christian em meu quarto. Abro a porta e vejo Christian de costas para mim com o celular na mão e com a toalha enrolada em sua cintura. Entro devagar e fecho a porta, acho que ele não me viu ainda.
Ele passa a segurar seu celular só com a mão esquerda e a mão direita ele passa em seus cabelos molhados. Seu corpo ainda está molhado também, aproveito e dou uma olhada em sua bunda empinada.
Ele fica tão sexy nessa posição.
Deus, por que ele tem que ser tão gostoso?
CHRISTIAN: Vai ficar só admirando ou vai querer tocar? — sua voz me tira do meu tranze.
Ele se vira pra mim e joga o celular na cama.
ANA: Ouviu quando eu entrei? — indago.
CHRISTIAN: Não, você não fez barulho mas eu sinto seu cheiro de longe. — eu balanço minha cabeça e dou de ombros.
ANA: Vou pegar uma roupa para você vestir. — pego um short Jeans, uma cueca vermelha e uma blusa cinza em meu closet, que ficou aqui do Deyvid. Jogo as peças de roupa na cama. — Se vista.
Ele pega a blusa e balança.
CHRISTIAN: De quem é essas roupas? — ele pergunta confuso.
ANA: Interessa?
CHRISTIAN: Claro que sim Ana.
ANA: É do Deyvid. — ele joga a blusa na cama de novo.
CHRISTIAN: Não vou vestir essas porras. — ele grita.
Minha paciência já acabou.
ANA: Primeiro, você está na minha casa então eu acho melhor você falar direito comigo. Segundo, só tem essa, não posso fazer nada se você resolveu dar um showzinho e ficar na chuva porquê não aceita o meu não como resposta. — eu achei que ele fosse berrar mas ele só abre um sorriso malicioso.
CHRISTIAN: Tudo bem, eu posso ficar pelado.
Ele quer me provocar.
ANA: Não! Veste essa roupa logo garoto. — falo já sentido meu rosto esquentar se raiva e ele se aproxima mais de mim.
CHRISTIAN: Eu não quero.
ANA: Para de agir feito criança. Quer saber, vai assim mesmo pra casa e veste sua roupa lá. — ele fica mais perto de mim, perto de mais. Eu consigo sentir sua respiração.
Ele agarra a minha cintura, colando nossos corpos e toma meus lábios. No começo seu beijo não foi correspondido mas depois eu não resisti.
O beijei com força, vontade e paixão, enquanto suas mãos passavam por cada parte do meu corpo.
Será que ele beijou todas com a mesma intensidade?
O pensamento me dá forças para pagar o beijo. O empurro e lhe dou um forte tapa em seu rosto. Estamos ofegantes e ele me olha perplexo.
ANA: Não se atreva a fazer isso de novo, eu não te dei permissão. — falo mais para mim do que pra ele.
CHRISTIAN: Não precisou! Você queria, eu sei e você sabe. Não tente negar.
Eu realmente queria mas não vou demostrar, não era pra eu ter caído na lábia desse desgraçado de novo.
ANA: Se eu quisesse eu mesma teria feito.
CHRISTIAN: Você retribuiu.
ANA: Idaí? E nem foi tão bom assim, já recebi melhores. — minto. Ele me olha com fúria e raiva em seus olhos.
CHRISTIAN: De quem, do Eduardo?
ANA: Não te interessa, querido.
CHRISTIAN: Pois saiba que ele não é quem você pensa, é sobre isso que precisamos conversar.
De que merda ele está falando?
ANA: Ah é? — cruzo os braços como uma criança birrenta.
CHRISTIAN: Ana, ele só quer te usar.
Igual a você, embuste.
ANA: E quem é você pra falar dele Christian Grey? — empurro ele. — Você vive traindo e enganando as pessoas que te amam. Eu cheguei a brigar com a minha melhor amiga por causa de você, quantas vezes eu discuti com as pessoas que tentavam abrir meus olhos enquanto a você. E isso porquê eu jurava que o nosso relacionamento era perfeito, sendo que era abusivo.
CHRISTIAN: Acha que eu era abusivo com você? — ele coloca a mão no peito e me olha boquiaberto.
ANA: Achar? eu tenho certeza. Você rasgava as minhas roupas pra que eu não usasse porquê mostrava demais, se eu dançasse em alguma festa você me agarrava pelo braço e me tirava de lá a força, me xingava e gritava comigo se me visse conversando com algum cara. E o pior disso tudo era eu, que achava que você fazia tudo isso porquê sentia ciúmes de mim e me amava. — quando termino de falar estou ofegante.
CHRISTIAN: Eu sinto muito por eu ter feito você passar por tudo isso.
ANA: Eu fiquei em uma depressão fudida depois que vim pra cá, eu realmente achei que o problema estava em mim. Que eu não tinha dado realmente o que você precisava, que tinha sido por isso que você tinha me traído.
CHRISTIAN: Eu nunca quero que ache isso Ana, eu sei que não mereço você. Sei muito bem disso mas não consigo ficar sem você, por isso eu tô tentando ser uma pessoa melhor por você.
ANA: Faça por você mesmo pois se não parar de magoar e decepcionar as pessoas a sua volta, você só acabar de um jeito. Sozinho. — ele só assenti.
CHRISTIAN: Eu te amo, e eu ainda vou ser merecedor do seu amor. — ignoro sua palavras.
ANA: Eu vou na cozinha beber um copo de água e quando eu voltar quero ver você vestido. Quer água, café ou suco?
CHRISTIAN: Não, não quero nada. Nada além de você. — reviro os olhos.
ANA: Bastardo.
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No próximo capítulo você vai saber o motivo do Eduardo odiar o Christian. Talvez, talvez eu poste amanhã.
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Te Quero de Volta
FanfictionAna e Christian se conheceram à 2 anos, ela tinha 16 e ele 18. Ana sempre foi fiel, compreensiva e totalmente entregue a Christian, já Christian apesar de ama-la incondicionalmente sempre a traiu. Ana confiava em Christian mais que tudo, e acabou f...