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PV ANA


Abro os olhos com minha cabeça latejando, fecho os olhos e sento na cama. Abro os olhos e olho ao redor e não me recordo de onde eu estou, como cheguei aqui e porquê não me lembro como vim parar aqui.

Tento colocar a mão na minha testa mas meu braço é puxado pela por uma... corrente, que está no meu pulso.

Que merda é essa?

Lembro me de sair da casa do Nós e encontrar o Eduardo e depois... Filho da puta. O Eduardo me sequestrou?

Não, não, não. Ele não fez isso comigo.

O quarto aonde estou não é muito grande. Não tem janela, não tem nada além dessa cama fedida e uma porta marrom que está em frente a cama.

Precis sair daqui.

Tento puxar a corrente com força pra, não sei, arrebentar elas? Mas é em vão pois elas são muito fortes e não adianta nada do que eu fiz, elas estão amarradas em algo na parede.

Mas e então Anastácia, se você conseguisse sair o que faria? E se tivesse homens armados do lado de fora e eles tentassem te  matar assim que você abrisse a porta. — meu subconsciente me fala.

Ouço um assobio, depois ouço um barulho como se estivessem destrancando a porta. Quando a porta se abre vejo o Eduardo entrar com uma bandeja na mão e um sorriso no rosto. Consigo ver o que tem na bandeja enquanto ele se aproxima, nela tem um prato com ovos mexidos e bacon, um copo com suco que presumo ser de maracujá, um comprimido, três pães e uma xícara com chá.

No que eu me meti, senhor?

Continuo quieta absolutamente confusa e o Eduardo continua me olhando e sorrindo. Ele coloca a bandeja em cima da cama ao meu lado e continua em pé.

EDUARDO: Bom dia meu amor, está com dor de cabeça? — ele me pergunta com uma voz divertida.

Ele só pode ter enlouquecido.

ANA: O que significa isso Eduardo? Você ficou maluco, porque eu estou aqui? Foi você quem me trouxe?

EDUARDO: Calma meu amor, não me faça tantas perguntas agora. Primeiro se alimente e contarei tudo que você precisa saber. — ele tenta tocar meu rosto mas eu me viro.

ANA: Você me sequestrou? — ele fecha os olhos e balança a cabeça.

EDUARDO: Eu te disse, eu te avisei. Eu tentei fazer as coisas de um jeito civilizado, mas você é muito teimosa Ana.

Sim, ele enlouqueceu.

ANA: Ah, e por isso você me sequestrou, seu desgraçado. — grito com raiva dele.

EDUARDO: A gente tem que ficar junto. Você ainda não entendeu?

ANA: O que eu entendi bem é que você é um psicopata e não sabe aceitar um não de uma mulher como resposta. Me tira daqui e talvez as coisas não fiquem feia para o seu lado. — exijo.

EDUARDO: Para quê? Para você voltar com o Christian? Ti ti ti ti ti. — ele balança a cabeça e segura o meu braço com força. — Ele quer roubar tudo que é meu, quer tirar tudo de mim mas eu não vou deixar ele tirar você de mim. Vamos ficar junto e ninguém vai nos separar.

Ele está apertando meu braço com muita força, está doendo.

ANA: Você está me machucando, para com isso por favor. — ele solta o meu braço e passa a mãos nos seus cabelos.

EDUARDO: Sinto muito amor, essa não era a minha intenção. — fala com uma voz calma.

Tenho vontade de vomitar quando ele me chama de amor. Sinto nojo quando ele me olha.

ANA: Por favor me deixa ir.

EDUARDO: É melhor você comer, pode ficar magrinha e isso não vai ser legal. Até porque você tem que estar bem forte para quando fazermos amor. — arregalando os olhos e olho pra ele chocada.

ANA: A gente não vai fazer amor, eu não quero que você me toque, eu quero ir embora daqui fica e muito longe de você.

EDUARDO: Você me ama, eu sei. Eu vou esperar o tempo que for para você aceitar isso.

ANA: Eu te odeio.

EDUARDO: Não fala isso. Talvez você não acredite quando eu falo mas eu vou te mostrar com os meus beijos. — ele segura meu rosto e tenta me beijar mas eu consigo empurrá-lo.

ANA: NÃO. Não me toque. — o olhar dele muda diante a mim.

EDUARDO: Você vai ser minha querendo ou não Ana, aceite isso pois não há outra saída. Ninguém vai te tirar de mim. — ele tenta tirar minha blusa mas eu começo a me mexer tentando me afastar dele.

Quando ele segura meus braços e tenta me beijar de novo eu cuspo na cara dele. Ele para imediatamente, e com os olhos fechados ele se levanta e limpar o rosto.

EDUARDO: Você é uma vadia, assim como a sua mãe. — meu corpo volta a cair na cama com o impacto da mão dele no meu rosto.

Ele me deu um tapa, ele me deu um maldito tapa. Isso dói para caralho.

Ele agarrar meus cabelos com força me fazendo encará-lo.

EDUARDO: Você vai pagar caro por isso. — e fica em pé e tira o seu cinto. O que me deixa desesperada. — Vou te ensinar a ter bons modo, sua vagabunda.

ANA: Não, por favor. Não faça isso, não me machuque. — imploro chorando.

Mas o que eu falo é em vão, ele rasgou toda a minha roupa e me bateu, foram tapas, chutes, socos...



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Obrigado por tudo gente,  eu amo vocês.

Te Quero de VoltaOnde histórias criam vida. Descubra agora